A ESCOLHA CERTA

                Todos os dias temos que escolher. Todos os dias temos dúvidas e se não fizermos nada para esclarecê-las corremos o risco de acordar, viver o dia, e voltar a dormir com essas dúvidas. Para viver é preciso escolher.

                Quando o dia nasce já temos que escolher entre: levantar ou seguir deitado? Caso escolhemos levantar haverá muito que fazer, o que viver. Mas, se escolhemos seguir deitado, não viveremos nada, não veremos o que se passa além das paredes do quarto. Temos que escolher, cada alternativa tem uma consequência diferente. Cabe a nós fazer a escolha certa.

                A vida é feita de escolhas, se escolhemos bem e plantamos boas sementes, colheremos bons frutos. Caso escolhemos mal e plantamos sementes ruins, colheremos maus frutos. Às vezes não temos muito tempo para decidir o que escolher. E algumas vezes também não estamos prontos para escolher determinadas coisas. E o que nos resta? Arriscarmos! Escolher mesmo de maneira imprópria.

                De fato, é verdade que nem sempre estamos “listos” para determinadas escolhas. Acontece que a vida exige que sejamos homens ou mulheres ainda que não estejamos prontos. O que isso quer dizer? Que ainda que não estejamos prontos precisamos ser maduros em nossas escolhas.

                Há mais de dois mil anos atrás Deus tinha um filho chamado Jesus, e teve que escolher entre salvar a vida desse filho ou salvar a vida de milhares de pessoas. E o que Deus escolheu? Salvar o filho ou a milhares de pessoas? Na verdade, Deus fez a escolha certa e conseguiu salvar milhares de pessoas e inclusive Jesus seu filho. É certo que Jesus precisou morrer primeiro para salvar essas pessoas. E depois Deus o salvou e hoje Ele vive. Podemos não o vê-lo, mas, podemos senti-lo. E sabe a gente? Nós somos umas dessas milhares de pessoas que Deus e Jesus salvaram.

                Enfim, às vezes para fazer a escolha certa é preciso sacrificar algumas coisas. Coisas difíceis e em alguns casos até valiosos. O jogo da vida é real e “uma escolha incerta pode caro custar”, já dizia o Padre Fábio de Melo na canção "Tem Calma". Portanto, tenhamos calma, analisemos as situações e opções de escolhas, fiquemos em oração sem cessar; para que assim sejamos capazes de fazer ‘a escolha certa’ em cada momento da vida.

UMA VEZ MAIS

                Alguns acontecimentos de nossa vida nunca deviam ter acontecidos, outros ficamos loucos para que voltem a acontecer. Às vezes somos estranhos e dizemos: “Isso não devia ter acontecido; mas foi tão bom que se acontecesse uma vez mais eu amaria.”

                Erros por que a maioria deles são tão prazerosos no momento? E por que depois nos causam um enorme arrependimento misturado a um gostinho de quero mais? São sentimentos contrários e cruéis. Sim, porque se estamos arrependido é sinal que não queremos nem uma vez mais. Porém o desejo, a lembrança nos faz sentir vontade ao menos uma vez mais de errar.

                Na vida temos nossos momentos de alegrias, mas parece que os momentos de dores e tristezas são maiores. E existem ainda os momentos de falsas alegrias. A falsa alegria tem o poder de trazer uma tristeza dupla. A tristeza já sentida anteriormente junto à tristeza de ter vivido uma falsa alegria. Uma alegria passageira e mentirosa.

                Uma vez mais falando de sentimentos, outra vez comentando sobre enganos, erros, arrependimentos. Acontece que são coisas frequente em nossa sociedade. São, às vezes, o mesmo erro cometido por pessoas diferentes, ou até mesmo pela mesma pessoa.

                Erros machucam, sejam eles cometidos por nós ou por outras pessoas; uma única vez ou diversas vezes. Existem erros que cometido uma única vez é o suficiente para nunca esquecermos. E uma vez mais, e de novo e novamente o reprisamos em nossos pensamentos.

                Somos pecadores, humanos passivos de erros, que se arrependem e que muitas vezes caímos em tentação e erramos de novo. Mas, ao menos uma única vez na vida fizemos algo bom para nós ou para alguém e que nos encheu de alegrias. Assim como nos arrependemos e choramos pelos erros, ficamos felizes e contentes pelos acertos da vida.

                Que verdadeiramente possamos nos arrepender de nossos erros. Que uma vez mais voltemos a fazer o que é bom. Passemos a fazer oração a Deus pela vida de cada pessoa ao invés de julgá-las, pois todo mundo comete erros, e ninguém precisa de condenação, mas sim oração. Que uma vez mais o sol volte a bilhar. Uma vez mais as luzes voltem a vencer as trevas. Que uma vez mais nossas crianças e idosos tenham uma vida melhor com áreas de esportes e lazer, e também na área da saúde. Que uma vez mais o mundo seja transformado para o bem, sem comparações, sem violências, sem preconceitos, sem corrupções e sem julgamentos equivocados.

                Por fim, se tantas vezes somos fracos e caímos nos erros, voltemos sempre a ser fortes e repetir os acertos e fazer novos acertos. Pedir a Deus por cada um de nós para que acertemos mais e erramos menos. Uma vez mais união, amor, tudo de bom. Uma vez mais! 

A MAGIA DA ESCRITA

                Não adianta, tem dia que a inspiração não vem, e o jeito é escrever o que estamos sentindo. Escrever por gosto é algo bom e prazeroso. Na escrita podemos inventar um conto, podemos criar uma carta, podemos dizer tudo àquilo que com palavras faladas não temos coragem de dizer.

                Escrever é mágico e faz tão bem. Para alguns é chatice, ou até mesmo algo complicado. Mas, pensando bem sempre há o que se escrever, seja de uma simples lista de compras, até uma redação em vestibular. Um segredo para uma boa escrita (na redação), além da boa ortografia, é ser sincero ao que está escrevendo, ser seguro do que se escreve.

                Costumo dizer que qualquer ‘porcaria’ é bom para quem gosta. Não acredito que escrever seja uma porcaria, mas é bom tanto para quem gosta, quanto para quem não gosta.

                Desabafar no papel... Segurar a caneta e deixar as ideias fluírem. Escrever uma palavra por vez, formando uma frase e de repente se faz um texto, um poema, o que for.

    Desabafar no papel... O papel aceita tudo o que quiseres escrever nele, e não dá sermão. E quantas vezes você já derramou lágrimas sobre o papel em momentos de desabafos escritos? Escrever no papel é ter a certeza que está desabafando ou trocando ideias com quem tudo aceita.

    Obviamente, a escrita ajuda muito, mas é preciso que haja um diálogo com uma pessoa de confiança. Acontece que o papel aceita tudo o que nele se escreve, mas ele não nos dá respostas. Mesmo com o desabafo escrito é necessário que haja o desabafo falado.

    A magia de escrever é manter a escrita manual, mesmo num mundo tão tecnológico. É dizer por escrito tudo o que sentimos e não conseguimos dizer com a boca. Enfim, escrever é tudo; a escrita está no rascunho de um projeto, num roteiro de teatro ou novela. Tudo inclusive a tecnologia está voltada à magia da escrita. 

CONFUSÃO DE SENTIMENTOS

                “... Acontece que nem sempre estamos em clima de festa.” Há dias que sentimos, mas não sabemos explicar o que estamos sentindo. Assim como numa sopa de letrinha onde as letras se misturam, os nossos sentimentos também se misturam, nos confundindo.

                Em muitos momentos da vida estamos confusos, são nossos sentimentos misturados. Sentimos, mas não sabemos bem o que é. Alegria, felicidade, raiva, tristeza, dor, ódio, choro... Tudo se mistura e não sabemos explicar o que nos passa naquele momento.

                Impressiona ver a capacidade que temos em nos confundir. Nós criamos dúvidas para nós mesmos e acabamos fazendo com que nos confundimos. A confusão se inicia numa simples dúvida: “Não sei se posso ou se não posso. Não sei se devo fazer ou se não devo fazer o que tenho vontade.” Confundir atração com amor nos resulta numa grande decepção.

                Confusão de sentimentos... Ah com isso irrita! Irrita ou entristece? É confuso. Dependendo da forma que vivemos, confundir nossos sentimentos acaba se tornando hábito. Não sabemos mais diferenciar o que sentimos. Tudo é nada, nada é tudo, tudo é tudo, nada é nada; tanto faz no fim estamos sentindo uma coisa que não sabemos mais dizer o que é.

                Todo mundo feliz se divertindo e aproveitando a festa (imaginemos uma festa) e a gente quieto no canto sem saber o que sentimos, se rimos ou choramos; não sabemos bem como agir nessa festa porque não sabemos bem o que estamos sentindo, acontece que nem sempre estamos em clima de festa. É apenas mais um dia, mais uma noite de confusão de sentimentos.

VILÕES NA ADOLESCÊNCIA

                Talvez pareça coisa de meninas, mas duvido que não haja meninos que nunca sonharam com um beijo de cinema; aquele beijo na chuva e com musiquinha tocando no fundo. É algo bem romântico, tem um tom bem feminino sim, mas é bem aproveitado pela masculinidade.

                Quando estamos na fase da adolescência e juventude começamos a nos apaixonar, queremos viver um romance com alguém. Ah adolescência! A flor da idade, os hormônios, os desejos, as atrações, alguns enganos... São tantas coisas que nos passam nessa fase da vida.

                Sem querer nos tornamos rebeldes, imaturos (pensamos estar maduros, mas somos imaturos em nossas ações), sem educação. É fato, isso ocorre com a maioria de nós jovens, precisamos aprender a controlar nossos instintos e agir de modo menos impulsivo.

                Quais são os vilões da adolescência que nos tornam tão rebeldes? Não de modo científico, mas por visão de um jovem, pode se dizer que um dos vilões são os hormônios. Esses hormônios que resolvem nos atacar de vez, que nos deixam elétricos. Por que surgem, ou melhor, por que nos atacam tanto na adolescência? É coisas da vida, melhor procurar entender com pessoas capacitadas no assunto.

                Outro vilão de nossos erros na adolescência é procurar desabafar os problemas em drogas lícitas (são aquelas legalizadas, produzidas, comercializadas livremente e que são aceitas pela sociedade, exemplo: cigarro) ou ilícitas (são aquelas proibidas pela legislação, exemplo: cocaína). Ou ainda em violências físicas ou verbais, o agora famoso: bullying. Procure nunca cometê-lo, pois quem o sofre corre risco de se tornar uma má pessoa futuramente ou ainda reagir com maior violência naquele mesmo momento.

                E há outro grande vilão, a falta de diálogo. Muitos de nós jovens infelizmente não conversamos com nossos pais sobre hormônios, desejos sexuais, opção sexual e outros assuntos do tipo. Além de não falar com os pais não encontramos amigos para falar do assunto, por mais que tenhamos vários colegas, quem poderia ser um amigo confiável para falar desses assuntos? Procurar ajuda psicológica a recorrência de muitos adolescentes e jovens.

                Por que erramos tanto na adolescência? Agimos de modo muito impulsivo, nos entregamos facilmente aos desejos hormonais e depois que fazemos algo que não deveríamos ter feito ficamos triste. Muitos desses erros são prazerosos no momento, mas depois nos causam angústias. Misturam-se os sentimentos de ‘não devia ter feito’ com um gostinho de ‘quero mais’.

                Enfim, existem outros vilões, mas esses foram os que mais me chamaram a atenção. Na adolescência e juventude os hormônios nos fazem agir com maior impulso, cometemos erros e ficamos tristes. Daí para desabafar muitos de nós acabamos cometendo nossos erros se entregando as violências ou as drogas. Para que isso não ocorra precisamos aprender a controlar nossos desejos e procurar dialogar mais seja com a família, seja com os amigos ou até mesmo com tratamentos psicológicos.

O AMOR E A ATRAÇÃO

                O amor é um sentimento que nem sempre conseguimos explicar, apenas sentir. Às vezes o confundimos com atração. Sentimos um gosto por uma pessoa e a desejamos muito, queremos tê-la e ficar ao seu lado, amá-la, namorar com ela.

                O amor algumas vezes nos causa dor. Por amar e não ser correspondido; por amar e ser ou se sentir traídos, muitas vezes nos machucamos. E geralmente nos machucamos por não saber diferenciar atração e amor.

                Todos nós somos amados, mas nem todos sabemos amar. Talvez amamos, mas não sabemos demonstrar esse amor. E o que é mais fácil: “amar outra pessoa ou se amar?” Primeiro é preciso saber o que é o amor, caso contrário o mais fácil será se machucar e machucar os outros cada vez mais.

                No momento que sentimos podem parecer à mesma coisa, mas bem no fundo, já temos consciência que atração e amor são sentimentos diferentes. Mas e daí? Está tão no fundo que naquele momento damos valor a atração e esquecemos o amor. Daí vem aquela “porcaria” da traição.

                A traição, não obrigatoriamente precisa ter o traidor, a vítima e um amante. Acontece que o traidor e a vítima podem ser a mesma pessoa. Sim! Às vezes nós traímos a nós mesmos. Amamos alguém ou nos amamos, mas devido a uma forte atração momentânea acabamos traindo.

                Sem querer ser muito radical, mas já sendo, a atração é traidor (ou enganador) e o amor é a vítima. E nós o que somos? Quem somos? Somos a dúvida, a dor, o arrependido e magoado.

                Não é e nunca será fácil, mas precisamos vencer a atração e valorizar o amor. O amor machuca, nos faz sofrer, mas é um sofrimento que vale a pena. Já a atração nos machuca nos faz sofrer e não vale à pena.

RASCUNHOS

                A maioria das coisas que vamos fazer na vida precisa antes de mais nada de um bom planejamento, um ensaio, um rascunho. Primeiro é feito na teoria para depois ser feito na prática.

                Uma obra iniciada sem planejamento tem um grande risco de não ser concluída ou mesmo de ser mal concluída. O risco de um acidente com os trabalhadores dessa obra também é grande. Seja o que for fazer é sempre bom que seja feito primeiro um rascunho.

                O rascunho é muito importante, pois nele colocamos todas as nossas ideias e motamos o projeto. Acrescentamos e tiramos o que for necessário. O rascunho é feito como forma de planejamento, é nele que temos uma ideia de como será a prática das nossas ideias quando saírem do papel.

                Quando um estudante vai escrever uma redação na escola ou em provas de vestibular, ele não é obrigado a fazer rascunhos, porém se fizer a chance da redação ser boa ou ótima é bem grande. Fazendo o rascunho primeiro ele pode escrever suas ideias livremente e com qualquer tipo de letra (forma, cursiva, feia, legível...), enfim como ele quiser. Depois basta colocar suas ideias em ordem e formar uma bela redação com uma letra mais caprichada e boa ortografia.

                É importante dizer que o rascunho não depende da prática, ou seja ele pode ser feito independentemente do que será feito depois. Mas, a prática, na maioria das vezes depende do rascunho. Rascunho sem prática é apenas ideias, projetos no papel; prática sem rascunho é um projeto sem ensaio ou sem planejamento, um projeto de risco.

                Por fim, o rascunho é sempre bem aproveitado, pois nele tudo pode ser escrito e depois alterado, acrescentando ou tirando algumas partes, isso dependerá da necessidade. O que sonhamos para amanhã? Vamos planejar, vamos rascunhar. 

O RICO POBRE

               Havia um jovem que morava com sua família. Esse jovem era um bom rapaz desde criança, porém em sua infância ele sofreu muito na escola. Não em relação às notas, mas em relação às amizades. Seus “coleguinhas” faziam piadas de mau gosto e o agredia fisicamente.

               Apesar de todo o sofrimento passado ele nunca revidava. Violência não era sua praia. Além de não revidar, o jovem também não dizia nada a respeito do que se passava na escola para sua família. E diversas vezes ele segurou o choro e sofreu calado.

               Em sua casa nunca lhe faltou nada. Havia comidas e bebidas, roupas e calçados, TV, computador e vídeo game. Nunca faltou nada a ele. Podia se falar que era um rapaz rico. Mas, apesar de toda a “riqueza” material ele não era feliz. Sua família era boa com as pessoas de fora, porém vivia brigando entre si. Seu pai e sua mãe sempre tomaram bebidas alcoólicas e estando bêbados brigavam e brigavam.

               Foram anos vivendo assim, sofrendo em segredo e procurando esconder seus sofrimentos para a família e esconder os problemas da família para com as pessoas de fora. Poucas vezes ele desabafava com um amigo que verdadeiramente era considerado amigo. Mas, um dia esse amigo teve que viajar e nunca mais eles se encontraram.

               O tempo passou e sua infância terminou chegando então a juventude. Depois de guardar todos esses sofrimentos, o jovem se revoltou com tudo e com todos. Ninguém entendia o porquê de um rapaz tão bom e educado ter se tornado um verdadeiro mal educado e resmungão. Algumas pessoas imaginavam até que ele pudesse ter se envolvido com drogas, porém não era nada disso.

               Um dia estando muito triste começou a escrever num caderno tudo o que ele havia sofrido quando era novo e tudo o que estava sofrendo em sua juventude. Assim podendo explicar o porquê de agir do modo que estava agindo.

   Numa das partes do texto escreveu assim: “Mundo hipócrita onde o capitalismo vale mais que o socialismo... Estou indo embora cheio de mágoas porque sempre tive o material e as pessoas pensavam que isto me bastava para sobreviver. Sempre tive o material, mas sempre me faltou o essencial que é o amor, o carinho, a compreensão. Faltaram cuidado, diálogos e aceitação. Faz alguns anos que gosto de... Mas, como não poderei namorar, vou-me embora.” E por último deixou uma carta para um garoto que dizia: “Queria ficar com você, mas como você não quer e nem podemos eu vou embora daqui.” Depois disso ele se matou.

   Enfim, quantos de nós hoje somos ricos pobres? Temos o material, mas nos falta o essencial? Estamos precisando mudar um pouco nossa maneira de pensar e viver. Sermos mais verdadeiros e dialogar mais. Aprender que o material não é tudo nessa vida e que o sentimental vale bem mais.

ACORDA JUVENTUDE!

                O mundo atual está necessitado da juventude. Ao que parece, o século XXI se resume numa pequena frase: “se você quer alguma coisa pega e faça.” Pois é atualmente é cada um por si, quase ninguém ajuda uns aos outros. O mundo necessita de postura de mudança jovem.

                Em protesto por um país mais justo, os jovens junto aos adultos foram para as ruas de muitas cidades pelo Brasil. Saíram protestando e mostraram a força que tem quando estão unidos. Foram vários dias de protesto, mas depois de algum tempo tudo aquilo passou e nada mais foi feito.

                Hoje vivemos uma situação complicada, não somente no Brasil, como também no mundo todo. Todas as pessoas ou pelo menos a maioria têm plena consciência do que se passa, porém ninguém faz nada para mudar isso. Acorda juventude! A mudança as melhorias precisam partir de cada um de nós e unirmos forças para mudar a história do mundo. Nós jovens temos sim poder para mudar muitas coisas que não estamos de acordo.

                Um dos grandes problemas da sociedade atual é ficar esperando. Todos esperam que um tome a iniciativa, porém ninguém toma. São todos esperando todos. Veem o que há de errado e como ninguém faz nada, muitos pensam: “Ah se ninguém faz nada eu também não farei.” Acorda sociedade! Alguém precisa ser o primeiro a tomar alguma atitude, e aí jovens vamos ser os primeiros a tomar atitudes e mudar a história do mundo? Pois bem, um erro é todos esperar por todos e ninguém fazer nada. Mas há outro erro atual bem comum que é o de desistir antes mesmo de tentar. O mundo precisa da coragem da juventude, a coragem de arriscar coisas novas (e boas) sem medo de dar errado.

                Existem leis que existem e todos seguem simplesmente por medo, não estão de acordo, mas por medos as seguem. Acorda juventude! Não tenhamos medo de criar novas leis ou modificar as já existentes. Vamos lutar e mostrar o que precisa ser mudado nas leis brasileiras e mundiais. A lei da maior idade, por exemplo, não é uma lei tão justa assim. Analisemos: Ela diz que um jovem ao completar 18 anos torna-se responsável pelos seus atos e caso cometa algum erro grave pode ser preso. Mas essa lei é um pouco injusta porque a responsabilidade deve ser dada há pessoas maduras e maturidade e idade são diferentes. Sendo assim um adolescente de 12 anos pode ser responsável pelos atos dele e um maior pode não ser responsável pelos seus atos. Como assim? A maturidade é de cada um, há pessoas que demoram poucos anos outras muitos anos para amadurecerem. Não devia ser olhado “maior idade”, mas sim “melhor maturidade”. Responder pelos seus atos não deveria ser empregado ao maior de 18 anos, mas ao que tem total capacidade de entender o que faz. A caso todas as pessoas com 18 ou mais anos são capazes de entender as coisas? Segundo a lei sim, mas o que a lei sabe sobre o biológico de cada um? Acontece que a maturidade está ligada ao biológico, a capacidade de entendimento e não a data de nascimento.

                Saímos sim um pouquinho do foco, mas às vezes é sempre bom abrir um parentese para desabafar um pouco. Mas enfim, sociedade e jovens precisamos aprender a sermos os primeiros a fazer uma mudança que desejamos e necessitamos, caso contrário ninguém fará nada. Acorda juventude! Cada jovem tem um sonho, se cada um deles não sair e correr atrás do que quer, quem correrá por eles? Eles precisam ser os primeiros, afinal, trata-se dos sonhos de cada um.

                Acorda juventude! Nós podemos, basta começar! Não esperem, apenas comecem a mudar e a mudança final será apenas consequência do começo. 

O ESPELHO

                O espelho reflete imagens que são postas a sua frente. Tudo que se põe em frente ao espelho é refletido. Olhando ao espelho vemos nossa imagem sendo refletida nele.

                O espelho reflete o que somos não o que sentimos. Somos grandes ou pequenos? Somos alegres ou tristes? Somos vencedores ou perdedores? O espelho reflete o que somos não o que sentimos porque ele reflete o físico e não o sentimento. Porém, se usarmos bem a nossa imaginação podemos ver além do que o espelho nos mostra, afinal, nem tudo é o que parece.

                Mirando ao espelho vendo o físico; assim também ocorre quando outras pessoas nos veem, elas enxergam o nosso físico, mas não enxergam nossos sentimentos. Por esta razão muitas vezes somos julgados de maneira errada, pois somos julgados pelo que parecemos ser e não pelo que realmente somos. Às vezes o físico está mais forte que o sentimental, mas às vezes é o contrário. Julgar pelas aparências é um erro que muitos cometemos e acabamos sendo enganados. Muitas pessoas que aparentam estar bem fisicamente podem estar sentimentalmente mal, e muitos que aparentam estar mal fisicamente podem estar bem sentimentalmente.   

                O espelho engana? Não exatamente, pois ele apenas reflete o que é possível, ou seja, o físico. O espelho não engana, mas ele pode ser enganado. Um ditado muito simples pra tudo isso é: “quem vê cara não vê coração.” Miramos ao espelho e estamos bem fisicamente, o espelho refletirá bem. Miramos ao espelho e estamos mal fisicamente, o espelho refletirá mal. O espelho é capaz de refletir apenas as coisas visíveis, as coisas invisíveis ele não pode refletir, por isso os sentimentos não são visíveis ao espelho.

                Por fim, o espelho reflete o que o nosso corpo é, como o nosso corpo está; mas ele não é capaz de refletir o que somos interiormente e nem o que sentimos. 

ESTÃO PRONTOS PARA MUDAR O MUNDO?

Uma mensagem de Quase Anjos para vocês.

MUDANÇAS

               A nossa vida é cheia de surpresas o que muda é que algumas são boas e outras ruins. Vivemos em constantes mudanças essa é a verdade. As mudanças fazem parte da nossa vida. Algumas das mudanças são planejadas, outras são necessárias e outras inesperadas.

               Uma mudança comum em nossas vidas são as de mudanças de fases. Hoje somos crianças, amanhã adolescentes, jovens e depois adultos. O tempo passa e muda as nossas fases, porém nem sempre estamos prontos para uma nova fase. Precisamos de tempo para acostumar com uma nova fase. A idade aumenta, precisamos agir de acordo com a nova fase, porém apesar da idade ter aumentado a maturidade não aumentou; isto ocorre porque não estamos prontos para esse tipo de mudança.

               Apesar de termos consciência e saber que mudanças fazem parte da vida, muitas vezes temos que aceitá-las sem querer, porque não há como se impor contra elas. Muitas mudanças não somos nós que preparamos e fazemos, mas o tempo que exige que elas aconteçam. Existem pessoas que adaptam facilmente com as mudanças, mas há outras que levam anos para se adaptarem e em alguns casos assim que elas (as pessoas) se adaptam ocorrem novas mudanças e faz com que essas pessoas ficam “perdidas” no tempo.

               Sabendo que há necessidades de mudanças em nossas vidas é muito importante saber aproveitar cada fase vivendo da melhor forma possível. As crianças hoje aproveitem para se divertir, brincar, contar piadas, praticar esportes e estudar, viver em sociedade e procurar aprender o bem. Aos adolescentes e jovens procurem terminar os estudos, estejam em maior diálogo com a família, não usem as pessoas fingindo estar amando, evitem o máximo possível de cometer bullying e outras tantas coisas erradas (como uso de drogas, álcool, crimes etc.). Aos adultos continuem trabalhando honestamente, mas não se tornem escravos dos seus serviços. Tirem tempo para o lazer com amigos e família. Aos idosos aproveitem o espírito infantil e jovem que há dentro de si e simplesmente vivam.  

               Queremos ou não as mudanças acontecem, portanto, precisamos aproveitar bem cada fase da vida, pois um tempo perdido não volta mais. Crescemos e precisamos mudar amadurecer. Mas sabemos que existem pessoas que passam do verde ao apodrecer sem amadurecer. É que o tempo mudou, mas elas não conseguiram mudar por não estarem prontas e nem ficaram prontas com o tempo.

               Por fim, mude seu jeito de ser e procure aproveitar a fase atual de sua vida, pois um dia essa fase vai mudar e você terá que mudar também querendo ou não. 

NÃO AO BULLYING

            Quase sempre assistimos ou lemos nos jornais ou na internet notícias sobre o bullying. Em alguns casos o agressor leva vantagem sobre a vítima, pois ela não reage. Em outros casos a vítima reage e às vezes com uma violência maior chegando a matar o agressor.

            O bullying é uma violência que pode ser causada de forma física, verbal, psicológica e virtual. Infelizmente existem sites que muitas pessoas usam para cometer o bullying. O bullyng virtual é conhecido como cyberbully.  

Bullying é um assunto muito sério e que tem ganhado espaço na mídia nacional e internacional. Algumas emissoras para alertarem sobre essa violência optaram por colocar o assunto em seus programas, filmes ou novelas. E com isso o resultado vem acontecendo, porém devagar, pois ainda são muitos os casos de bullying no mundo.

Os adultos necessitam dar exemplos de como não cometer essa violência. É necessário que esse assunto seja discutido nas escolas, nas famílias, nas igrejas e em determinados grupos. Precisamos todos trabalhar a mente das crianças e jovens para que não cometam esse ato. “Por quê?” As pessoas vítimas do bullying, ainda que não reajam na hora, futuramente podem tornar-se violentas.

Os agressores de hoje podem ter sido vítimas ontem; não vamos fazer agressores para o amanhã! Em alguns casos a vítima pode não reagir, ou reagir e até matar o agressor ou ainda se suicidar, portanto é muito importante que o bullying não seja cometido. Talvez uma brincadeira mal interpretada possa mudar a vida de alguém, portanto, cuidado até mesmo com os “apelidinhos”.

Por fim, todos nós seres humanos temos que aprender a viver em sociedade e respeitar as diferenças. Evitar a violência física, verbal ou virtual. E assim viver uma realidade diferente e melhor da que vivemos hoje.

SER E ESTAR

Nunca entendi os americanos. Eles dizem ser e estar da mesma forma “To Be”. Mas, será a mesma coisa ser e estar? Estar consciente é a mesma coisa que ser consciente? Ser amaldiçoado é a mesma coisa que estar amaldiçoado? Ser enganado é a mesma coisa que estar enganado? Dá na mesma ser e estar? Estar chateado é a mesma coisa que ser chateado?

Ser e estar não podem ser a mesma coisa. Depende do contexto usado, porque ser idiota não é o mesmo que estar idiota. Você pode estar triste, mas ser uma pessoa triste é outra coisa, porque se você está triste isto vai passar, mas se você é um coitado e triste isto é pra sempre.

Estar seguro não é o mesmo que ser seguro né? Estar ressentido não é a mesma coisa que ser ressentido. Mas, se você está ressentido não será por que de alguma forma você é? Ser inseguro é a mesma coisa que estar inseguro? Estar inseguro é não ter certeza, mas ser inseguro é ter a certeza de que não somos nada. Estar impressionado não é a mesma coisa que ser impressionado. Embora às vezes pareça. Estar idiota você aceita, mas ser... Não!

Você quer ser. Quer ser o amor de alguém, o sonho de alguém, você quer ser a vida da pessoa que ama. E esse desejo de ser pode nos impedir de ver quem somos. Mas que estamos de passagem na vida de alguém.

Estar com alguém é bem diferente de ser com alguém. Por isso, ser e estar não são a mesma coisa.  

"ESSE TEXTO FOI RETIRADO DE UM CAPÍTULO DA NOVELA ARGENTINA QUASE ANJOS (CASI ANGELES)." 

VIDA CORPORAL E VIDA SENTIMENTAL

                 Vida! Nascemos sem perceber e logo tomamos um tapa. Dizem por aí que esse tapa é para saber se a criança será falante ou muda. Porém se pensarmos lateralmente essa ação pode ser também um aviso como se dissesse que a vida é sofrida, é dolorosa.

                 Atualmente, as coisas estão tão avançadas que o sofrimento inicia bem cedo, quando ainda somos crianças. O sofrimento chega de diversas maneiras, como exemplos a morte de um familiar ou amigo; a falta de amor, carinho e diálogo na família ou na amizade; enfim ele pode chegar de diversas maneiras. Cada pessoa sofre por alguma razão diferente da outra, o certo é que todos nós sofremos por algum motivo.

                 Seja na fase inicial da adolescência ou ao longo do decorrer dessa que o sofrimento vem com maior intensidade. Na adolescência nos tornamos rebeldes buscando encontrar nossas verdadeiras identidades. Erramos enganados pensando ser o certo. Os hormônios causam em nós desejos aos quais muitas vezes não conseguimos escapar; e ao satisfazer os desejos hormonais ficamos muitas vezes tristes, pois fazemos algo que não queríamos, porém fizemos devido à força desses desejos.

                 Muitas vezes no tempo presente ficamos cobrando-nos por erros cometidos por desejos do passado. Essas cobranças nos entristecem interiormente e ficamos remoendo todas essas dentro de nós, impedindo-nos de seguirmos em frente rumo ao futuro. Não há vida presente, pois as cobranças dos erros vão matando-nos pouco a pouco.

                 Poucas vezes em momentos de sofrimentos encontramos pessoas confiáveis e dispostas a nos ouvir. Quando não encontramos ninguém, guardamos em nós todos os sentimentos sofredores. Esses sentimentos guardados vão nos matando, o coração dói, a alma chora, mas tudo isso ocorre em nosso interior e não se percebe em nosso corpo. 

                 Há dois tipos de morte: A morte corporal a qual todos nós um dia iremos passar, e a morte sentimental a qual alguns escapam, aliás, muitos escapam. 

                 Os bons sentimentos trazem esperanças de um dia alegre, de uma vida renascida e melhor. Os maus sentimentos trazem ilusões, tristezas e desânimo para com a vida e nos vão matando.

                 Quando morremos corporalmente as demais pessoas notam facilmente, pois a morte fica clara, explícita. Quando morremos sentimentalmente raramente, bem raro mesmo, as demais pessoas notam, porque não fica claro. A morte sentimental acontece em nós e o corpo não transmite essa mensagem.

                 Por fora estamos rindo, conversando, estudando e trabalhando.  Por dentro estamos frios, apagados, chorando e afogando cada vez mais em mágoas com as lágrimas que não descem pelos olhos físicos e escorrem pelos olhos da alma. O corpo não transmite tudo o que estamos sentindo, nem tudo são o que parece. Quando morremos sentimentalmente, mas seguimos em vida corporal, apenas ficamos esperando ou um milagre divino ou a morte corporal chegar.

SENTIMENTOS NEGATIVOS CAUSAM CEGUEIRAS

                Uma bela paisagem. Um lindo amanhecer; o céu colorido por um arco-íris; os sons dos pássaros cantando ou ainda os sons das águas que descem numa cachoeira. A noite composta por um lindo luar no céu cheio de estrelas a brilhar. Tudo isso, apesar de bonito, pode não despertar a nossa atenção se estivermos com sentimentos negativos.

                Em muitos casos por mais belo que esteja o dia ou à noite nossa atenção não é despertada. Os motivos são diversos, diversos sentimentos negativos, como erros e arrependimentos do passado e as dificuldades do presente. Esses sentimentos nos segam e nos tornamos incapazes de enxergar as belezas que a natureza tem para nos mostrar.

                O coração ferido, a tristeza da alma, a lágrima que não cai, o desabafo que não é desabafado, as preocupações, os remorsos, lamentos e arrependimentos. Os sentimentos negativos vão matando-nos aos pouquinhos e não importamos com mais nada. Sentimos apenas vontade de chorar. Essas negatividades vão causando em nós um desânimo de vida e pouco a pouco morremos em vida. O corpo segue vivo, mas os sentimentos morrem.

                Decepção é outro sentimento negativo que nos leva a cegueira. A decepção ocorre de diversas formas, porém a mais comum é a forma do amor, a decepção amorosa. Quem nunca sofreu por amor? Caso ainda não, um dia sofrerá! Apaixonar-se pela pessoa errada, confundir desejo, atração, paixão e amor é uma maneira bem comum para decepcionar-se. Não é fácil dizer quem sofre mais, se o homem ou a mulher, pois isso é de cada um.

                Para os heterossexuais a decepção amorosa já é muito grande imagina aos homossexuais (incluem-se também os bissexuais). Esses sofrem muito em relação ao amor (de namoro), pois gostam de pessoas do mesmo sexo. Seria algo comum não fossem os preconceitos sofridos e também a condenação bíblica. (Levítico 18:22 / Levítico 20:13 / Apóstolo São Paulo Carta aos Romanos1:18-32). Sendo assim eles criam em si uma luta interior para vencerem esses desejos amorosos.

                Por fim, sofrimentos, decepções e outros sentimentos negativos nos cegam a beleza da natureza. E para voltarmos a enxergar é preciso que haja mais amor, carinho, compreensão, diálogos entre as pessoas. É preciso que o desabafo seja feito e que a lágrima caia limpando toda a sujeira que nos tem cegado. 

LUTA INTERIOR

                Há momentos na vida em que pensamos em tudo ou quase tudo. Há momentos que revoltamos contra nossos próprios pensamentos. Não temos calma conosco e nem conseguimos nos compreender.

                Por que tanta revolta? Por que tanto rancor? E por que tanta luta contra nós mesmo? Não é fácil encontrar uma resposta simples e clara para cada uma das perguntas. Os motivos das revoltas e das lutas em nosso interior talvez sejam porque nos cobramos muito pelos nossos atos e a maioria deles sendo atos errados.

                Muitas vezes há a necessidade de dialogarmos conosco mesmo, mas na maioria das vezes esse diálogo torna-se uma luta em nosso interior. E perguntamo-nos: “Faço ou não faço? Falo ou não falo? Sim ou não? A ou B” E não sabemos nos responder.

                Em alguns casos a luta interior tem início justamente por haver apenas duas opções. Fazemos em nós uma divisão entre ‘eu e mim’ e ficamos discutindo conosco mesmo qual a melhor opção. Às vezes pensamos e às vezes não pensamos nas consequências da escolha de tal opção. Caso escolhemos uma coisa e descobrimos que a certa era a outra ficamos nos cobrando pela escolha errada. Essa discussão nos causa dor e se a lágrima não cai, ela desce para o peito e afoga em mágoas o coração.

                Devido a nossa fragilidade muitas vezes por pressa ou até por um desejo incontrolável escolhemos a pior opção. Sem poder voltar atrás precisamos arcar com as consequências. E precisamos seguir em frente na vida, mas nossas lembranças não nos permitem.  E é em momentos assim que revoltamos com nossos pensamentos.

                Essas lutas interiores são comuns e dependendo do ponto de vista elas nos fazem bem, mas dependendo também elas podem nos fazer mal. Tudo depende da opção que escolheremos. Caso nessa luta decidimos optar pela melhor opção e nela apostamos está tudo ok; mas caso optamos pela pior opção de nada terá adiantado a luta interior; ou se optamos pela melhor, mas na hora mudamos a escolha para a pior a dor virá com certeza, pois estávamos decidido a não errar e mudamos de ideia em cima da hora.     

PROTAGONISTAS E COADJUVANTES

                Cada um de nós é protagonista de nossa própria história. E por isso somos bastante cobrados. Precisamos saber escolher quais pessoas iremos colocar em nossas vidas como protagonistas e quais colocar como coadjuvantes. Mas, é preciso lembrar que os outros também podem nos escolher como protagonista ou coadjuvante em suas histórias.

                Cabe a cada um de nós sabermos atuar com o papel que nos é dado. Caso entrarmos como protagonistas na vida de alguém, devemos agir como protagonistas buscando sempre ajudar e a fazer o bem. Precisamos lutar pelo bem porque o fato de sermos protagonistas nos torna mais aparentes na história, só não podemos ser o mais principal.

                Caso entrarmos como coadjuvantes precisamos esperar o momento certo de agir e também o que falar quando formos atuar. Lembrando sempre que tudo isto é uma história real.

                Protagonistas ou coadjuvantes não importará tanto se atuarmos buscando o bem.  

A SOLIDÃO LEVA À PERDIÇÃO

                Antes dava para dizer que o mundo tinha ao menos belas paisagens de bom para nos mostrar. Já hoje nem isso mais se tem direito. Pouco a pouco as belas paisagens se vão com a destruição e poluição causada por nós seres humanos. O mundo tem nos apresentado muitas coisas negativas e que fazem com que muitas pessoas acabam se perdendo.

                Atualmente é um toma lá da cá. Nós humanos destruindo o pouco de bom que ainda resta no mundo e ele destruindo nós por completo. Por que isso? Sabemos que estamos agindo mal. E o mundo para reagir tem nos mostrado coisas que num primeiro momento parecem coisas boas, divertidas e inofensivas, mas que com o passar do tempo essas coisas nos destroem.

                Hoje muitas pessoas se envolvem com uso de drogas, com crimes e outras tantas coisas, mas é bom pensar o porquê delas envolverem tanto com isso. Acontece que a falta de atenção, falta de carinho, falta de amor, enfim a falta de sentimentos bons uns com os outros é que tem levado muitas pessoas a se perderem. Sentindo falta desses sentimentos as pessoas se sentem solitárias sozinhas.

                A solidão tem levado as pessoas a praticarem ações que são ruins para elas mesmas. Por se sentirem solitárias muitas dessas pessoas optam por uma das duas opções: ou saem à procura de um novo sentido para a vida e acabam se enganando com as coisas mundanas ou acabam caindo em depressão e em alguns casos suicídios. A solidão é um ponto chave no nosso tempo, pois pessoas solitárias são enfraquecidas e acabam se perdendo nas coisas mundanas (bebidas, drogas, crimes etc.).

                Sabendo que a solidão tem sido um ponto chave para a perdição de muitas pessoas atualmente o que podemos fazer para mudar essa situação? Primeiramente juntarmos a outras pessoas e vivermos em grupo para que assim não sejamos nós um solitário. Segundo, quando vermos alguém sozinho procurar conversar com ele e saber se precisa de ajuda com algo, procurar ouvi-lo e de preferência unir este alguém ao nosso grupo. O objetivo desse grupo além de tirar as pessoas da solidão deve ser procurar ouvir sempre o que um membro tem a dizer.

                Para vencer a solidão precisamos fazer o contrário que ela faz. A solidão nos enfraquece, mas a união de um grupo de amigos (de parentes ou do que for) nos fortalece. Pessoas unidas procurando ajudar umas as outras, é isso que precisamos para vencer a solidão. Desabafar sempre que possível os nossos problemas e não ficarmos excluídos jogados em algum canto do mundo. Falando nisso não nos esquecermos de estarmos unidos e unir sempre mais um. A união é a força para vencer a solidão e prevenir uma depressão. E lembremo-nos de nunca desprezarmos uma pessoas deprimida, pois a depressão é o último estágio da dor humana . 

IDADE E MATURIDADE

                Quando uma pessoa completa dezoito anos de idade, segundo a lei, esta pessoa se torna responsável pelos seus atos. Bom, 18 anos de idade significa apenas que há 18 anos aquela pessoa nascia, mas de acordo com a lei significa que a pessoa ficou madura e é responsável.

                Dezoito anos é motivo de alegria e tristeza. É motivo de alegria porque a pessoa está livre para ir a locais que antes era proibida de ir ou só poderia entrar acompanhada pelos pais. E é motivo de tristeza porque não se pode errar, pois a lei diz que essa pessoa é responsável pelos seus atos. E errando, essa não terá quem responder por ela.              

                “A lei dizendo que uma pessoa aos 18 anos é livre e responsável.” Quem inventou esta lei? Causa-me uma revolta grande porque idade não define maturidade. Há muitos jovens de 18 ou mais anos de idade que não são maturos o suficiente para responderem por eles próprios.  Assim como há muitas crianças e adolescentes de idade entre 7 e 17 anos que são bem maturos e sabem responder por seus atos.

                Enquanto acreditarmos que idade vale mais que maturidade, estaremos perdidos e enganados. Exemplo: “Um jovem que nunca errou na vida, faz 18 anos, e comete um erro. Devido a sua idade, apesar de um histórico limpo, acaba sendo preso. Já uma criança (ou adolescente) que errou muitas vezes é pega pela polícia novamente, leva uma advertência verbal, mas não é preso devido ao fato de não ter maior idade.”

                A idade não define maturidade. A maturidade está dentro de cada pessoa. Algumas pessoas podem demorar a amadurecer, outras podem demorar bem menos e outras ainda podem não amadurecer. Cada pessoa tem seu tempo de amadurecimento, não é da noite pro dia. A maturidade vai crescendo pouco a pouco, bem devagar em certas pessoas e muito rápida em outras. A maturidade é diferente da idade, pois a idade aumenta todos os anos e a maturidade pode demorar mais ou menos de um ano.

                Por fim, não se podem julgar as pessoas por suas idades, mas sim por suas maturidades. Precisamos ser maduros e compreender isto. 

CARROSSEL DA VIDA

                A vida, às vezes, parece um carrossel que você gira e gira e sempre volta ao mesmo lugar como se nem tivesse saído. Geralmente gira em torno de sofrimentos e tristezas.

                Temos sonhos, planos e vontade de viver, mas devido a esse giro do carrossel não conseguimos correr atrás para tentar realizar esses sonhos e planos. Mas, o que são esses giros do carrossel? É quando vivemos recordando coisas negativas e ruins do passado. É como se o nosso passado não passasse. Não conseguimos esquecê-lo e por estarmos tão presos ao mesmo, não conseguimos seguir em frente na vida. Giramos e giramos, mas sempre estamos no mesmo lugar.

                Muitas vezes queremos sair desse carrossel e não conseguimos porque procuramos ajuda e ninguém está dispostos a nos ouvir. Nem pessoas da família, muito menos de fora dela.  Não existem remédios que nos curem e nos tirem do carrossel, pois remédio nenhum nos dá o que realmente precisamos que é amor, atenção, carinho, conselhos e principalmente conversa (um desabafo, ao qual queremos alguém disposto apenas a nos ouvir).

                O carrossel é enjoativo e torna a vida enjoada, sem graça, sem animação, sem bom ânimo. Ele é enjoativo porque além de nos prender aos sentimentos ruins, não nos permite a seguir em frente. Giramos e giramos, ficamos tontos e caímos uma e outra vez sobre o mesmo erro de ficar pensando no que não precisamos e enquanto pensamos no desnecessário a vida segue passando e a gente segue parado.

                Precisamos de ajuda para sairmos desse carrossel, mas quem estará disposto a nos ajudar? E será que não tem outras pessoas presas ao carrossel da vida? É certo que precisamos da ajuda de pessoas verdadeiramente disposto a nos ajudar, mas enquanto essas pessoas não chegam a nossas vidas precisamos sozinhos iniciar essa saída. Sozinho não é fácil, mas com a ajuda de Deus tudo é possível.

                Do carrossel da vida precisamos sair e aprender a caminha de pé rumo ao futuro e deixar o passado em seu devido lugar senão não viveremos o presente como deve ser vivido e nunca chegaremos como queremos ao futuro. Precisamos nos levantar e uns ajudando aos outros caminharmos todos juntos rumo ao futuro. 

ÀS VEZES SOMOS INIMIGOS DE NÓS MESMOS

                Ao longo da vida vamos conhecendo novas pessoas, fazendo novas amizades e vivendo várias aventuras. Tudo isso tem seu lado bom e ruim. Pessoas boas e más; amizades verdadeiras e falsas; aventuras divertidas e outras nem tanto assim.

                A vida é feita de altos e baixos, precisamos saber nos dar com cada momento e ter calma. Precisamos acreditar que dará tudo certo e transmitir essa crença para as outras pessoas. Não podemos ficar muitos abatidos com as coisas negativas, com os erros da vida; na verdade precisamos respirar fundo, recomeçar e acreditar que tudo melhorará.

                Temos muitos colegas e a maioria não é tão confiável, são apenas colegas aos quais encontramos para jogar e brincar, mas nunca para conversar de algum assunto especial. E àqueles que são confiáveis aos quais, às vezes chamamos de amigos. Esses colegas que chamamos de amigos, esperamos que eles não falhem conosco e que nós não falhemos com eles. Mas, somos humanos e em algum momento, ainda que sem perceber alguém falha com alguém.

                Falhas, erros, enganos... Tudo isso acontece, e quando acontece é importante que reconheçamos e assumimos que erramos e peçamos perdão a Deus e a quem falhamos com ele. E se for o outro que falhou conosco vamos perdoá-lo e conversar para entender o porquê da falha.

                Acontece também o fato de assumirmos os nossos erros e sermos perdoados pelos outros, mas nós não conseguirmos nos perdoar. É! Algumas vezes todos já nos perdoaram e talvez já até esqueceram nossos erros, mas nós ficamos nos cobrando, remoendo, relembrando sempre daqueles erros e nos machucando. Quando estamos nos cobrando sempre por um erro antigo, estamos nos tornando inimigo de nós mesmo.

                Quando falhamos e o outro nos perdoa nos sentimos aliviados sim, mas se ficamos nos cobrando tipo: “ele me perdoou, mas será que realmente está tudo bem? Por que e pra que eu fiz aquilo? Pra que eu fui dizer o que eu disse? Que ódio de eu ter feito o que fiz...” o alívio não é tão bom. Somos inimigos de nós mesmos querendo nos cobrar por algo que já foi perdoado e quem sabe até esquecido pelos outros.

                É às vezes é a mais fácil perdoar o outro que a nós mesmo. Somos nossos inimigos quando ficamos nos cobrando por erros tão antigos que já não tem o porquê nos cobrarmos. Precisamos aprender a nos perdoar e voltar à vida. Deixar de sermos inimigo de nós mesmo. Renascer e nos dar-nos a liberdade de viver perdoado e procurar não mais errar. 

AMIGOS TAMBÉM É FAMÍLIA

                Família, no dicionário significa pessoas aparentadas que vivem na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos. Pessoas do mesmo sangue. Origem, ascendência. O conjunto dos caracteres ou dos tipos com o mesmo desenho básico. Reunião de gêneros.

                Família é tudo isso que foi dito segundo os dicionários. Mas, família vai muito além do contexto teórico de um dicionário. O que é família na prática?  Não são apenas pessoas do mesmo sangue, parentes que vivem numa mesma casa. É a união de pessoas amigas e que se gostam muitos. É um grupo de pessoas que estão sempre ou quase sempre se encontrando para conversar, brincar, etc.

                A primeira família que temos é nos dada em casa com nossos pais (sejam biológicos ou adotivos), às vezes quem cuida de nós quando crianças são nossas avós ou tias, mas o importante é que a primeira família é em casa. Ou talvez a primeira família que temos são alguns amiguinhos num orfanato; esse é o caso de algumas crianças do nosso país.

                Depois disso vão surgindo novas famílias. Na escola temos e somos um grupo ao qual podemos sim chamá-lo de família; na igreja num grupo de jovens ou numa catequese; na academia, enfim, sejam quais forem os locais que frequentamos sempre fazemos novas amizades e surgem grupos ao quais podemos chamá-los de família. 

                Há nas famílias (sejam de sangue ou não) brigas, discussões, brincadeiras, amores, e muitas outras tantas coisas. Isso tudo faz parte. O importante é que haja sempre o perdão, a amizade preservada, a confiança nos membro dessa família e se alguém cair, ao invés de julgar, vamos ajudá-lo a levantar e dar a volta por cima e não cair mais.  

                Família é tão importante quanto o ar que respiramos, por tanto, é necessário que valorizemos as famílias que temos. Vamos valorizar e ajudar nossos amigos, pois eles são nossa família que veio de fora para dentro de nossos corações. Quando o amigo é realmente confiável pode ser chamado de amigo-irmão e com ele podemos desabafar todos os nossos problemas e também podemos ajudá-lo sempre que o mesmo precisar.

                E para terminar... Não vamos falhar com nossos amigos, pois eles também são nossas famílias; e em muitos casos há assuntos que preferimos desabafar com eles que com nossa família sanguínea.  “Amigos de verdades que tem o direito de ser chamado de família não revelam segredos contados entre si para ninguém.” Valorizemos nossas famílias sejam elas de sangue ou não. Amigos também é família. 

REAL OU FICÇÃO

                E torna-se cada vez mais difícil não se sabe mais o que é real e o que é ficção. Muitas vezes nós criamos um mundo imaginário, uma estória fictícia para fugir da nossa história real.

                O que nos leva a criar, para nossa vida real, uma estória de mentira? Geralmente é o fato de não aceitarmos nossa realidade. São erros reais, dores, saudades, sentimentos negativos em geral.

                A ficção que criamos é uma lorota, ela só existe para nós. Por mais que imaginemos públicos para essa estória que podemos chamar de “novela”, no fundo sabemos que nada do que imaginamos é verdade e continuamos sofrendo na realidade.

                Erramos, desejamos mudar, fazemos novos planos para mudar de vida, mas um erro acontece e voltamos a sofrer e às vezes sofremos em dobro. Tudo isso parece se tornar uma rotina. Nada muda!

                Com tantos sofrimentos reais, voltamos à ficção e nela inventamos novas mentiras, amor e paixão e nos entregamos a alguém. Acabamos ficando com a primeira pessoa que aparece em nossa frente e nos parece atraente. Fazemos o que não devíamos, na hora é uma doce loucura, um grande amor, uma bela estória (que parece por um instante ser uma história real), mas depois que voltamos à realidade sentimos remorsos, um forte amargo, uma tristeza. E só queremos chorar por saber que o que fizemos foi errado. E pedimos a Deus que nos perdoe.

                Apesar de tudo, seja real ou ficção, nós queremos ser felizes de verdade e esquecer toda a tristeza e os demais sentimentos negativos. Mas, às vezes, muitas vezes vem o medo de errar de novo e torna-se cada vez mais difícil saber o que é real e o que é ficção. 

A LÁGRIMA QUE NÃO CAI

                É doloroso, dói o peito, o coração, a cabeça, dói à alma. Cada dia que passa a dor vai aumentando, e a lágrima não cai.

                A lágrima que não cai é a lágrima mais dolorida. A lágrima que não escorre pelos olhos desce para o peito causando uma enchente que afoga o coração. Pouco a pouco o coração vai ficando cada vez mais fraco e um dia ele morrerá.

                São mágoas, erros, tristezas, desesperos, ilusões e desilusões, amores não correspondidos e muitas outras razões que nos fazem sentir vontade de chorar, mas a lágrima não cai. Os olhos ficam vermelhos e tristonhos, mas a lágrima não cai.

                Há músicas que chegam a causar depressão, mas parece que elas (as músicas) descrevem o momento que estamos vivendo. Uma gota de lágrima ameaça a cair, mas não cai.

                Necessitados de chorar; cebola é uma opção inválida porque o choro seria forçado e não de um sentimento verdadeiro. A lágrima cairia, mas as dores seguiriam.

                O tempo está nublado e logo começa a chover; os olhos estão cheios de lágrimas, mas elas não caem. E com isso voltamos ao início. Elas não caem e acabam descendo para o peito afogando o coração.

                Quem sabe se um dia essas lágrimas caíssem às coisas melhorassem?! Ou quem sabe se com essas lágrimas caídas tudo o que estamos sentindo por dentro se vão com elas?! É quem sabe?

                Enquanto isso não acontece, só nos resta dizer que esperamos uma chuva de lágrimas, para que assim a lágrima que não cai, possa cair.

SOFRIMENTO INTERIOR

Tem dia que a inspiração não chega. Olhamos para o céu e vemos o sol brilhando, o tempo limpo e quente, mas sentimos como se fosse tudo ao contrário. Sentimos como se estivesse escuro, nublado e frio. Há dias que a vida para não ter sentido algum.

Muitas vezes o nosso exterior não mostra nem ¼ (um quarto) do que estamos sentindo em nosso interior. Sorrimos quando nossa vontade é chorar. Fazemo-nos de forte perto das pessoas e quando a noite chega choramos sozinhos e escondidos num canto do quarto.

Algumas vezes queremos desabafar, mas as pessoas não dão a mínima ao que temos pra dizer e isso nos torna mais infeliz. E o coração pouco a pouco vai perdendo a fé, perdendo a voz. E eu costumo dizer: “O coração bate e a gente apanha.”

Aos poucos meio que sem perceber vamos nos destruindo cada vez mais em nosso interior. As pessoas olham, mas não conseguem notar nossas tristezas. Nem sempre o sofrimento interior é mostrado no exterior. O coração dói, mas não há remédio que cure.

Chegamos ao limite. Pensamos em desistir de absolutamente tudo. Porém há uma pequena esperança que um dia tudo ficará bem. E sabemos que não precisamos de remédios, mas sim de carinho e de ajuda para encontrar razões para viver. Talvez a luta para a realização de um sonho.

Vamos vivendo por viver; procuramos nossos verdadeiros amigos para desabafar e eles nos fortalecem, falam de Deus e oram, rezam conosco para que tudo possa melhorar algum dia. Quando conversamos com os verdadeiros amigos conseguimos desabafar parte dos nossos sentimentos e nos aliviamos um pouco desses sofrimentos.

Enfim, sofrimentos interiores precisam ser desabafados com os verdadeiros amigos e também com Deus que é o amigo mais verdadeiro de todos os amigos verdadeiros. E é sempre bom nós também sabermos ouvir e ajudar os outros. Não sabemos os sofrimentos interiores dos outros, e se alguma pessoa vier falar conosco sobre seus sofrimentos procuremos ajudá-las.

O mundo está precisando de pessoas que possam parar um pouco suas rotinas e escutarem o que as outras pessoas têm a dizer, tem a desabafar. Muitos sofrimentos existem porque tem gente se importando mais com o material e menos com o sentimental. 

O MEDO DAS DECISÕES ERRADAS

                Muitas vezes precisamos saber tomar decisões certas em nossa vida. Na maioria das vezes só temos duas opções: sim ou não; A ou B; esquerda ou direita... Duas opções para uma difícil decisão. Precisamos ter calma e saber escolher, pois seja qual for à decisão não haverá como voltar atrás.

    Quando temos que tomar decisões difíceis sabendo que a decisão que tomarmos poderá mudar toda a nossa vida dali em diante, passamos dias e noites em claro só pensando.                 

    Às vezes vamos dormir com algumas dúvidas do que fazer, e acordamos com as mesmas dúvidas; é como se não tivéssemos dormido.  Pensamos que pode dar tudo certo, mas temos um medo de que as coisas possam dar errado.

    Não! Não é fácil e nem será fácil saber decidir. O medo de uma decisão errada não é um privilégio somente dos jovens. Qualquer pessoa independente de sua idade tem medo de decidir errado.

    Como podemos vencer esse medo da decisão errada? “Não sei!” Precisamos pensar bem antes de tomarmos uma decisão. Pensar em todas as possibilidades de consequências seja elas boas ou ruins.

    Um grande segredo para não tomarmos uma decisão errada é pensarmos em tudo o que aquela decisão pode resultar em nossas vidas. Ganhos ou perdas, alegrias ou tristeza, e assim por diante. É bom também antes de decidirmos fazer algo, irmos conversar com um (a) amigo (a) de confiança e pedir ajuda a ele (a) para que assim possamos tomar a decisão correta.

                Dialogar com alguém de confiança nos ajuda muito quando estamos confusos sobre o que fazer. Dialogar é uma decisão certa para quem não sabe qual decisão tomar sobre uma determinada coisa da vida; um determinado problema a ser resolvido.

                Por fim, tomar uma decisão só se torna fácil se nós nos prepararmos para arcar com suas consequências. Para decidirmos certo precisamos pensar nas possibilidades boas e ruins que podem acontecer se nós optarmos por escolher tal coisa. E o diálogo com alguém confiável pode nos ajudar muito a tomarmos a decisão correta.               

                

SEM TÍTULO

                Em meio às tristezas eu começo a escrever e os meus sofrimentos saem um pouco de mim e vão para o papel.

                Ouvindo músicas ou assistindo novela, ouço frases que definem o que me passa. Ainda que eu esteja sem assunto e sem inspiração, começo a escrever coloco uma palavra após a outra, formando frases e consequentemente um texto.

                Tento conversar com meus amigos, contar a eles o que estou sentindo para que assim eles possam me ajudar. Mas nem em todos eu posso confiar. Em meio às dúvidas e às dores vou vivendo, esperando um raio de luz, uma esperança, um milagre...

                Com medo eu desabafo um pouco com aqueles que eu confio, e o que eu não consigo dizer fica doendo em mim. Acabo pensando e pensando como dizer, mas a coragem não vem. Então escrevo... A lágrima não cai.

                Em tudo o que escrevo deixo um segredo e algum dia alguém descobrirá. Não sei se até lá minha tristeza já terá passado ou se eu já terei desabafado tudo a um grande amigo.

                Escrever, tentar dizer por indiretas o que me passa. Pedir ajuda sem dizer exatamente o problema. Apenas escrevo, não sei explicar o que sinto, apenas peço uma nova oportunidade. Preciso saber dizer, mas não sei. Estou confuso...

                Há algumas coisas que preciso desabafar e tem uma coisa em especial que preciso dizer a alguém (que eu sei quem é, mas não tenho coragem). E termino aqui esse texto sem pé nem cabeça, que foi feito apenas para tentar dizer o que não sei dizer. Agradeço aos meus bons amigos!

AOS TORCEDORES

            Infelizmente nós temos visto em jornais, matérias sobre confusões e mortes de torcedores. Na maioria das vezes são confusões causadas por torcidas rivais, mas em alguns casos a briga é entre torcedores de uma mesma torcida. E há mortes causadas por materiais desnecessários para um jogo de futebol.

            O que tem motivado as torcidas a brigarem? Muitas vezes são brigas combinadas pelas redes sociais. Outras vezes são desentendimentos perto do estádio. Não sei dizer o que leva alguns torcedores quererem marcar brigas por redes sociais.

Quando se vai ao estádio de futebol em dia de jogo, acredita-se que é para assistir ao jogo, certo? Então por que brigar? "Ah porque fulano torce pelo time A e eu para o B". Pessoal não há a menor necessidade de brigar por isso. Ao contrário, é preciso que haja respeito. Vivemos num país democrático no qual cada pessoa tem direito de escolher o que achar melhor. Ela fez sua escolha, respeitemos a ela e ela a nós.

O esporte é uma das formas e talvez a mais comum de unir as pessoas. Não vamos procurar nos envolvermos em confusões com as pessoas somente porque elas torcem por outro time. Muitas “brigas idiotas” tiram a vida de alguém que está cheio de planos e sonhos ainda para realizar. Apenas torcerem por times diferentes não é razão nenhuma para que haja violências e mortes.

Precisamos ser mais compreensivos e saber respeitar as opiniões e escolhas dos outros. Uma partida de futebol, por mais importante que ela seja, ela é menos importante que a vida de alguém. Sendo assim a vida vale muito mais que um jogo de futebol.

Por que fazer violência? Com a violência nós podemos sair machucados, feridos, talvez mortos, enfim, uma série de coisas negativas; e o nosso time? Não ganha nada com a gente violentando. Violência não ajuda em nada no esporte.

Uma vez na gravação do DVD do RBD no Rio de Janeiro, o integrante do grupo mexicano, Alfonso Herrera disse a seguinte frase: “_ Para que fazermos guerra se a paz não custa nada?” O que essa frase tem a ver com o que estamos discutindo aqui? Pensando nessa frase analisemos se vale apena violentar. Não, não vale.

Em alguns casos já aconteceram mortes por uso de materiais indevidos usado por torcedores em jogos de futebol. O que seriam esses materiais? Pedras, garrafas, armas, sinalizadores... Em especial gostaria de destacar o sinalizador. O uso desse material casou a morte de um garoto de 14 anos na Colômbia, num jogo válido pela Libertadores 2013 (San José e Corinthians). Não há necessidade de levarmos sinalizadores para um estádio de futebol. E agora está havendo aí uma punição para o time em que a torcida levar esse material.   

É muito perigoso o uso do mesmo, portanto, está proibido o uso em estádios de futebol. Porém ainda há aqueles torcedores que levam. Não seguimos seus exemplos, sejamos nós o exemplo para eles. Precisamos mudar a história das torcidas no futebol. Queremos que os estádios estejam cheios de torcedores em paz e em festa por seu time, mas para que isso aconteça, nós precisamos parar de usar esses materiais desnecessários e parar também com a violência.

Para que haja uma festa bonita durante os jogos precisamos passar segurança para nós e para os outros. Ter a certeza que sairemos e voltaremos para casa com vida. Por tanto, vamos ser exemplos a ser seguidos, vamos começar a mover a paz nos estádios, sem violências e sem sinalizadores.

Não importa qual seja seu time eu te chamo para jogarmos juntos pela Paz e pela Vida! Vamos respeitar e dar ao torcedor rival o direito de viverem. E aos rivais eu peço: Dai-nos também esse mesmo direito. 

O ATRASO

                Muitas pessoas gostam muitas não gostam do horário de verão.

                Uma vez um rapaz de 25 anos saiu a procurar seu primeiro emprego. Foi a uma empresa e deixou seu currículo. Nele era mostrado o grau de escolaridade e os diversos cursos feito pelo rapaz. Só não havia nesse currículo algum trabalho, pois esse seria seu primeiro.

                Poucos dias após deixar seu currículo o rapaz foi chamado para comparecer numa entrevista que seria feita às 13:00 horas lá na empresa. Infelizmente aconteceram alguns imprevistos e ele só conseguiu chegar para a entrevista cinquenta minutos depois do horário marcado.

                De todos os candidatos ele foi o último a chegar. Só havia duas vagas, e eram 23 jovens. Apesar de chegar com atraso, o dono da empresa não brigou com o rapaz, apenas fez a entrevista normalmente; mas no início da entrevista ele quis saber o porquê da demora. O rapaz então explicou os motivos que o levou ao atraso.

                O dono após ter conversado com os 23 candidatos elogiou a todos e disse que já havia escolhido quais seriam contratados. E ele disse ainda: “esse jovem que chegou atrasado não será penalizado, pois seus motivos foram justificados e entendidos por mim. Ele é um dos que estão contratados. O outro será este moço com a camisa azul.”

                Ambos começariam a trabalhar na empresa dentro de dez dias. O primeiro dia de trabalho cairia logo num domingo, ao qual seria o primeiro domingo após o término do horário de verão. O rapaz olhando o calendário não gostou muito da ideia de trabalhar no domingo, mas também não reclamou.

                Passaram-se os dias e chegou então o primeiro dia de trabalho. O rapaz acordou e não queria se atrasar, pois já havia atrasado para sua entrevista há poucas semanas atrás. Ele olhou para o relógio e viu que eram 6:30 horas; o trabalho começava às 7:00 horas. Ele pegou um táxi e se mandou para o trabalho.

                Após chegar perto da empresa viu que estava tudo fechado. Ele ficou meio preocupado pensando a razão de estar fechado se já eram 7:15 horas da manhã. Ele pensou: Estou tão atrasado assim?”Somente trinta minutos depois é que o pessoal da empresa chegou para abrir. Foi cumprimentado e entrou.

                Já estavam todos lá dentro quando o rapaz viu na TV, que acabara de ser ligada, dizendo sobre o fim do horário de verão. Então ele entendeu o porquê da demora dos demais a chegarem lá. Ele olhou para seu relógio de pulso, sorriu e atrasou-o em uma hora. E pensou: “Eu tinha que ter dado um atraso em você antes né relógio?!”

                Atualmente esse rapaz já é um homem adulto com 40 anos de idade, sendo assim ele têm 15 anos que trabalha lá, e nunca mencionou esse fato ocorrido em seu primeiro dia de trabalho.