Há
momentos na vida em que pensamos em tudo ou quase tudo. Há momentos que
revoltamos contra nossos próprios pensamentos. Não temos calma conosco e nem
conseguimos nos compreender.
Por que
tanta revolta? Por que tanto rancor? E por que tanta luta contra nós mesmo? Não
é fácil encontrar uma resposta simples e clara para cada uma das perguntas. Os
motivos das revoltas e das lutas em nosso interior talvez sejam porque nos
cobramos muito pelos nossos atos e a maioria deles sendo atos errados.
Muitas
vezes há a necessidade de dialogarmos conosco mesmo, mas na maioria das vezes
esse diálogo torna-se uma luta em nosso interior. E perguntamo-nos: “Faço ou
não faço? Falo ou não falo? Sim ou não? A ou B” E não sabemos nos responder.
Em
alguns casos a luta interior tem início justamente por haver apenas duas opções.
Fazemos em nós uma divisão entre ‘eu e mim’ e ficamos discutindo conosco mesmo
qual a melhor opção. Às vezes pensamos e às vezes não pensamos nas consequências
da escolha de tal opção. Caso escolhemos uma coisa e descobrimos que a certa
era a outra ficamos nos cobrando pela escolha errada. Essa discussão nos causa
dor e se a lágrima não cai, ela desce para o peito e afoga em mágoas o coração.
Devido
a nossa fragilidade muitas vezes por pressa ou até por um desejo incontrolável escolhemos
a pior opção. Sem poder voltar atrás precisamos arcar com as consequências. E
precisamos seguir em frente na vida, mas nossas lembranças não nos permitem. E é em momentos assim que revoltamos com
nossos pensamentos.
Essas lutas
interiores são comuns e dependendo do ponto de vista elas nos fazem bem, mas
dependendo também elas podem nos fazer mal. Tudo depende da opção que
escolheremos. Caso nessa luta decidimos optar pela melhor opção e nela
apostamos está tudo ok; mas caso optamos pela pior opção de nada terá adiantado
a luta interior; ou se optamos pela melhor, mas na hora mudamos a escolha para
a pior a dor virá com certeza, pois estávamos decidido a não errar e mudamos de
ideia em cima da hora.
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