E
torna-se cada vez mais difícil não se sabe mais o que é real e o que é ficção.
Muitas vezes nós criamos um mundo imaginário, uma estória fictícia para fugir
da nossa história real.
O que
nos leva a criar, para nossa vida real, uma estória de mentira? Geralmente é o
fato de não aceitarmos nossa realidade. São erros reais, dores, saudades,
sentimentos negativos em geral.
A
ficção que criamos é uma lorota, ela só existe para nós. Por mais que
imaginemos públicos para essa estória que podemos chamar de “novela”, no fundo
sabemos que nada do que imaginamos é verdade e continuamos sofrendo na
realidade.
Erramos,
desejamos mudar, fazemos novos planos para mudar de vida, mas um erro acontece
e voltamos a sofrer e às vezes sofremos em dobro. Tudo isso parece se tornar
uma rotina. Nada muda!
Com
tantos sofrimentos reais, voltamos à ficção e nela inventamos novas mentiras,
amor e paixão e nos entregamos a alguém. Acabamos ficando com a primeira pessoa
que aparece em nossa frente e nos parece atraente. Fazemos o que não devíamos,
na hora é uma doce loucura, um grande amor, uma bela estória (que parece por um
instante ser uma história real), mas depois que voltamos à realidade sentimos
remorsos, um forte amargo, uma tristeza. E só queremos chorar por saber que o
que fizemos foi errado. E pedimos a Deus que nos perdoe.
Apesar
de tudo, seja real ou ficção, nós queremos ser felizes de verdade e esquecer
toda a tristeza e os demais sentimentos negativos. Mas, às vezes, muitas vezes
vem o medo de errar de novo e torna-se cada vez mais difícil saber o que é real
e o que é ficção.
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