DE PEDÓFILA A MÃE DE FAMÍLIA

       Karla Augusta veio de família simples do interior do Acre. Seu pai trabalhava como motorista e sua mãe como faxineira da escola que ela estudava. 

       Quando estava com dez anos de idade um amiguinho de escola de 11 anos de idade a convidou para a Biblioteca num momento que nem mesmo a bibliotecária estava lá. 

       Lá eles trocaram carícias pela primeira vez na vida. Toca dali, esfrega de lá. Ela não engravidou, pois não tiveram relações foram apenas carícias por todo o corpo. E Karla não contou a ninguém sobre isso. 

       O problema foi que isso acarretou nela fortes desejos sexuais. A partir dos 12 anos ela já desejava muito namorar. Começou a se masturbar todos os dias e assim ia. Mas procurava sempre um ficante ou namorado. 

       Aos 13 anos teve enfim sua primeira relação com um rapaz de 15 que já sabia do dever de usar preservativo. Então mais uma vez ela não engravidou. Porém, ao conhecer a relação ficou - se é que já não estava - viciada em sexo. 

       Sempre buscava um garoto para se relacionar. Sempre com preservação. Aos 18 anos ela buscava os meninos de 12, 13 e 14 anos, pois eles estavam começando a puberdade e era mais prazeroso para ela. E os ensinava a importância da camisinha. 

       Um dia não teve jeito. De tanto se relacionar com garotinhos foi presa por pedofilia. (...) Lá na prisão ela recebeu visitas da Pastoral Carcerária da Igreja Católica e também do padre. Através do médico foi encaminhada a psicologia. 

       Se confessou, recebeu orações e começou a tratar seu distúrbio sexual com a psicóloga. Padre Anselmo disse: veja bem, o padre Léo (1961 - 2007) da Canção Nova disse em palestra dele que não acredita em recuperação desses transtornos através de terapias, somente através de Jesus Cristo. Mas já que iniciou o psicológico continue, pois pode ajudar. Mas somente a sua fé pode te salvar disso. 

       Passados 1 ano e meio ela conseguiu liberdade total graças a laudos psiquiátricos e psicológicos desde que se comprometesse a se tratar. E assim foi. 

       Com a terapia dos 3 Ps (psiquiatra, psicóloga e padre) ela foi se tratando. Conheceu um rapaz de sua idade. Namorou e dessa vez mais madura se engravidou. Deu vida a um lindo menino: Emanuel. 

       Escreveu um livro de título: "De pedófila a mãe de família." No qual ela conta toda a sua sxperiência e sofrimento com a sexualidade desregrada e como anda se tratando até nos dias de hoje. E espera ajudar outras mulheres e também homens que sofrem com isso. 

A história que você leu é fictícia, inspirada no desafio semanal do grupo MAR DE ESCRITORES, no qual participo no WhatsApp.

Leia também neste blog: ORAÇÃO CONTRA A PEDOFILIA 

Continuem lendo mais de André L Dornelas.