Tomemos como exemplo os preços dos produtos essenciais. De que adianta proibir a venda de bebidas alcoólicas para menores se uma cerveja custa menos do que um litro de leite? Pior ainda, o leite de fórmula para bebês tem um preço exorbitante, muitas vezes ultrapassando cinquenta ou até cem reais. As fraldas também seguem essa lógica absurda. São produtos indispensáveis, e é neles que os preços deveriam ser reduzidos.
O mesmo vale para itens básicos como arroz, café e outros alimentos essenciais para a classe média e baixa. Enquanto isso, bebidas alcoólicas seguem acessíveis, apesar de seu impacto negativo na vida de tantas famílias. Água, leite e sucos deveriam ser mais baratos, e não o contrário.
E a educação? Querem que todos estudem e tenham oportunidades, mas os materiais escolares têm preços abusivos. Cadernos, lápis, canetas e borrachas deveriam ser acessíveis a todos, e não um peso a mais para quem já luta para pagar as contas.
Se há algo que precisa mudar, é isso: um olhar mais atento para o que realmente importa. Quem souber como cobrar, que cobre. Porque viver dignamente não deveria ser um privilégio, mas um direito.
Texto escrito por André L Dornelas e corrigido e revisado por Creny Pereira.
Excelente, Parabéns
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