segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

VALORES INVERTIDOS

       Chega o mês de outubro e somos obrigados a sair de casa para votar, escolhendo prefeitos, vereadores, deputados e presidente. No entanto, muitas vezes, o que vemos depois é pouca ou nenhuma mudança real. Não se trata de excesso de exigência, mas de uma necessidade básica: governar pensando no bem-estar da população.
       Tomemos como exemplo os preços dos produtos essenciais. De que adianta proibir a venda de bebidas alcoólicas para menores se uma cerveja custa menos do que um litro de leite? Pior ainda, o leite de fórmula para bebês tem um preço exorbitante, muitas vezes ultrapassando cinquenta ou até cem reais. As fraldas também seguem essa lógica absurda. São produtos indispensáveis, e é neles que os preços deveriam ser reduzidos.
      O mesmo vale para itens básicos como arroz, café e outros alimentos essenciais para a classe média e baixa. Enquanto isso, bebidas alcoólicas seguem acessíveis, apesar de seu impacto negativo na vida de tantas famílias. Água, leite e sucos deveriam ser mais baratos, e não o contrário.
       E a educação? Querem que todos estudem e tenham oportunidades, mas os materiais escolares têm preços abusivos. Cadernos, lápis, canetas e borrachas deveriam ser acessíveis a todos, e não um peso a mais para quem já luta para pagar as contas.
       Se há algo que precisa mudar, é isso: um olhar mais atento para o que realmente importa. Quem souber como cobrar, que cobre. Porque viver dignamente não deveria ser um privilégio, mas um direito.

Texto escrito por André L Dornelas e corrigido e revisado por Creny Pereira.

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