sábado, 1 de fevereiro de 2014

AQUELE ESCRITOR

                Quem nunca leu um livro de história infantil ou infanto-juvenil? Quem nunca leu um jornal ou uma revista? Quem nunca leu a Bíblia? Quem nunca leu escondido o diário de alguém? (Eu nunca li, mas... Vai saber). Quem nunca leu uma mensagem que não era para si? Enfim, todas as pessoas que sabem ler já leram alguma coisa.
                O que há por trás do que se ler? Claro que há mensagens positivas ou negativas. Há um mundo de fantasia ou realidade escondida. Mas há também aquele escritor que passou horas e mais horas preparando o que hoje você ler. Às vezes o que você ler é pura ficção, total fantasia, mas às vezes é real. Muitos escritores escrevem suas histórias de vidas, mas usam personagens para disfarçar que aquilo que foi escrito não aconteceu com eles. Eles dizem a verdade, mas se escondem por trás de um personagem fictício.
                Saiba que qualquer coisa que você ler há sempre um escritor ou uma escritora por trás. Não importa se um escritor de profissão ou um escritor de apenas uma frase. Cada um de nós tem o dom de escrever nossa própria história. Mas, às vezes é mais fácil acreditar que já está tudo escrito e basta seguir aquele roteiro. Porém a nossa vida não é uma novela, não podemos seguir sempre o roteiro, às vezes precisamos improvisar. Talvez precisamos até recomeçar, mudar o rumo da história. Reescrever a história, porém com um desfecho diferente, fazer novas escolhas. Enfim, mudar tudo aquilo que nos causam dor.
                Há alguns anos atrás viveu um escritor que decidiu escrever sua história. Ele começou escrevendo do seu passado. Tudo o que havia acontecido. Foi escrevendo pouco a pouco. Sonhava em publicar um livro com sua história. E foi escrevendo... Do passado chegou ao seu presente e escreveu o que se passava em sua vida naqueles dias. Mas, ele seguiu escrevendo e quis escrever seu futuro. Mal sabia ele que com as palavras não se brinca tampouco com os sentimentos.
                Um dia ele teve uma baita discussão com uma pessoa, um amigo. Aquele escritor discutiu com um amigo, bom aquele escritor considerava o outro um amigo; mas esse amigo só considerava aquele escritor como um colega. Após a discussão aquele escritor foi embora e chegando a sua casa pegou um caderno e assim escreveu: ‘se houver um fim na nossa amizade, assim será em minha vida. Você não é tudo, mas para mim é fundamental a sua amizade, sem ela não seguirei. ’
                Aquele escritor já imagina que haveria um fim em poucos meses. Escreveu diversas versões para o fim tanto da amizade quanto para o fim de sua vida. Aquele escritor estava tão convicto que aconteceria que escreveu a data da própria morte. Ele não sabia como seria, mas sabia que aconteceria, por isso escreveu muitas versões.  E assim foi. No final de janeiro do ano seguinte houve o fim da amizade devido a outras discussões e em 23 de fevereiro aquele escritor veio a falecer. Quanto ao amigo dele muitos o procuram para entender o que se passou, mas ele evita comentar o caso.
                Essa é a história daquele escritor. Cada um de nós pode escrever a sua própria história. Escrever o passado é fato, escrever o presente é momento, escrever o futuro é aviso ou risco é predestinação, é querer brincar com as palavras. Ao escrever nossa história precisamos tomar cuidado com o que escrevemos. As palavras têm poder para o bem ou para o mal. Melhor escrever um final feliz ou não escrever o futuro já que nossa história não é um conto de fadas. 

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