quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A CARTA (ÚLTIMA MENSAGEM)

Em uma noite fria um adolescente estava em seu quarto. Estava deitado em sua cama, porém sem sono e com dor de cabeça. Estava bastante pensativo e não sabia bem o que faria de sua vida. Estava perturbado em seus pensamentos. Ele então se levantou e acendeu a luz, em seguida pegou um caderno e uma caneta e escreveu assim:
"Hoje é apenas uma noite a mais que passo acordado pensando em ti. O que houve entre a gente não era para ter acontecido, porém estávamos com desejo e aconteceu. Agora você quer esquecer o ocorrido e pede para que eu não volte a falar mais disso, caso contrário romperá nossa amizade.
Fico me perguntando: o que aconteceu? Onde errei e por que tanta revolta quando toco no assunto? Eu assim como você também tenho vontade de esquecer. Fato é que pra você parece ser mais fácil. Sem conseguir esquecer e sem poder desabafar contigo não estou tendo forças e nem sabendo como seguir em frente.
Para você aquilo foi um erro que deseja apagar da mente, um passado sem importância. Para mim é quase isso, pois também reconheço que foi um erro e quero esquecer, porém senti por você algo que foi além do que estava acostumado. Não sei dizer se atração muito forte ou até mesmo um desejo incontrolável ou se foi amor ou paixão.
Queria te explicar, mas você insiste em não querer saber. Falando em insistência devido a ela estou à beira de perder sua amizade. Mas, não quero perder-te. Acontece que não consigo deixar de pensar.
Desculpa de novo. O que foi uma aventura erronia para nós teve desfechos diferentes para cada um. Para você a certeza do que não quer e que está deixando o que passou para trás. Para mim a certeza que tenho medo de perder sua amizade por um sentimento que ainda não sei explicar, mas também a certeza que o melhor é esquecer e deixar pra lá. O mais difícil para mim hoje é: como esquecer e seguir em frente?
Amigo sei perfeitamente que o correto é esquecer e seguir a vida e deixar que você siga com a sua. Quero dizer que “te amo como amigo” (coloquei as aspas não por haver duplo sentido, pois não há; mas sim para dar ênfase à frase) e faço o que estou fazendo para deixá-lo seguir a sua vida.
Supostamente apaixonado por você ou sei lá que sentimento é esse vou parando com minha vida aqui. Recorda quando eu disse que preferia morrer que perder sua amizade? Pois bem, é o que acontecerá morrerei seu amigo para não viver sem sua amizade. Por fim peço a Deus que te abençoe e que você seja muito feliz e tome sempre a melhor decisão; e que Deus me perdoe."
Assim que terminou a carta o adolescente chorou e orou. Em seguida deitou-se e dormiu. Na manhã seguinte não acordou mais. E não, não houve suicídio nem se sabe bem o que aconteceu a única coisa que se sabe é que esse adolescente estava triste e deixou essa carta.  


      

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