sábado, 12 de abril de 2025

PARECIA QUE ERA MINHA AQUELA SOLIDÃO

      A noite passada não foi fácil. Nunca é. Não sei se são os hormônios da juventude que voltaram agora na fase adulta. Sério, não sei. 
       Eu saí determinado a esquecer tudo o que ela me fez. A minha última mulher... ela foi bastante indelicada em terminar comigo. E eu fui pra balada determinado a esquecer aquela mulher. Ah, já ia me esquecendo... me chamo Manoel.
       É fui lá e tomei algumas bebidas. Beijei algumas moças, mas nada de mais. Deu então a minha hora de voltar. Solitário e com a solidão dentro de mim.
       Eu sou Isabella. Também saí. Eu fiu a outro lugar. Bebi, acho que não exagerei, mas bebi. Havia alguns garotos que queriam aproveitar de mim. Tolos! Eu saí de lá tão chateada. Como podem querer aproveitar de uma garota, uma jovem dama como eu? Ah, mas eu saí com a minha solidão! 
       E foi assim que no meio do caminho eu e Isabella nos encontramos. "Ontem a noite eu conheci uma guria que eu já conhecia de outros carnavais com outras fantasias..."
       Ela vinha com uma solidão tão forte e fria, fria como aquela noite de Porto Alegre. Vocês sabem, aqui no Rio Grande do Sul é gelado! Mas aquela solidão parecia ser a minha solidão. E eu a acolhi. 
       Sim, acolhi Isabella e sua solidão junto aos meus braços. Esperei amanhecer e a levei para tomar café numa padaria. Ela me pediu para irmos para minha casa. 
       E agora? Agora estamos aqui conversando e ouvindo Engenheiro do Havaii com a total pretensão de enfim nos entendermos para algo mais que amizade. Será que vai rolar? 
       Como um barco perde o rumo eu não sei mas ou estou perdendo o rumo diante dela ou encontrando todo o meu caminho. Mas eu não posso pedir aquilo que ela não quer. 
       Ele não vai me pedir pra namorar ele não? Acho que vou ter que atirar esse fogo da paixão que está em mim. É eu vou beijar este guri. 
       Depois de tantos carnavais vamos assumir de vez essa paixão e dar um fim na solidão. Naquela nossa solidão. É 
       É agora estamos namorando, e ao som dos Engenheiros, que loucura boa! 

   Piano de Bar - Engenheiros do Havaii 
Mais um de André L Dornelas 

quinta-feira, 10 de abril de 2025

A FORÇA DA AMIZADE

       Em uma cidade do Pará, estado brasileiro, às 20 horas o jovem Vinícius de vinte e dois anos de idade estava incomodado com seus pensamentos, eles o consumiam o deixando triste. Então lembrou-se de sua amiga Celina que precisava de ajuda com seu trabalho da faculdade. Foi então que ele ligou para ela marcando de se encontrarem pela manhã para ele ajudá-la com seu trabalho, e Celina o ajudando a abafar seus pensamentos com o livro que lia. 
       Em uma cafeteria perto de sua casa, Vinícius viu sua amiga já sentada em sua mesa de costume com uma xícara de café, os livros da faculdade e o livro ao qual ele tinha pedido que ela lhe contasse.
Assim que se sentou de frente para a amiga sorriu.
       Me conta, em qual aventura você embarcou hoje. - Pediu ele com um sorriso no rosto. 
       Celina sentindo a empolgação tomar conta  de si abriu um sorriso maior do que seu rosto poderia suportar sentindo sua bochechas doerem. E respondeu: Estou lendo "O destino nos escolheu" da Deby Incour. É um livro nacional muito bom, vamos começar pelo fato de que eles se odeiam, ele é melhor amigo do marido da melhor amiga dela, então a convivência é forçada, quando Ana descobriu que estava grávida Brayan acolheu ela em sua casa mesmo dizendo que a odiava, mas a verdade é que ele sempre teve uma quedinha por ela. E aí simplesmente acompanhando os surtos da gravidez de Ana, ele decidiu que aquela criança seria filho dela e dele. Brayan meio que tomou posse da criança dizendo que seria pai dela, porque ele sempre achou que fosse menina, então falou que seria pai dela mesmo que Ana não quisesse... 
       Celina não parou de tagarelar até contar todos os detalhes do livro.
       Aquele simples momento, dando risada com sua amiga em uma cafeteria simples fez com que os pensamentos de Vinicius ficassem sob controle, porque não tem nada melhor nos momentos difíceis do que poder contar com alguém para te fazer rir, pois é nos pequenos gestos que se ganha a confiança e o carinho de quem está a sua volta. 
       Celina e Vinícius são grandes amigos, irmãos, se pode dizer. Um é o braço direito do outro. Quando um deles está mal o outro estende a mão, o peito, o coração. Porque eles sabem bem que amizade verdadeira nunca acaba. 

TEXTO ESCRITO POR: ANDRÉ L DORNELAS e MEL DEIRÓ

terça-feira, 8 de abril de 2025

CRESCER DÓI!

       Quando se é criança se pensa na liberdade que teremos quando formos adultos. Poder sair na hora em que bem entender. Ir a lugares que antes não se podia ir... ah a maior idade: o sonho de toda criança! 
       Que nada! "Todas as crianças crescem, menos um: Peter Pan!". Peter não sabia sua idade e nem queria crescer... ele sabia a dor que é ser adulto. Será que as histórias dele foram baseadas em vidas reais? Em pelo menos uma criança ou adulto? 
       A verdade é que eu também cresci. Mas diferente das outras crianças, eu era como Peter: não queria crescer. Tinha em mente (e ainda tenho) que crescer não é ser livre é se tornar responsável. 
       Qualquer decisão tomada na fase jovem e adulta a partir da maior idade é uma responsabilidade sem volta. É arcar com as escolhas que fizemos, seja na razão seja na emoção. 
       Crescer dói, amadurecer dói. E a vida não te pergunta se você quer crescer ela apenas te coloca grande. Seja no tamanho, seja na idade... porque se tem maior idade já te julgam adultos! Amadurecer é mecessário, mas como? 
        Cada ser humano tem seu próprio tempo. Suas qualidades e seus defeitos. Acredite: alguns de nós vamos apodrecer sem amadurecer. E embora nos julguem isso não é necessariamente errado. 
       Crescer dói, e nem todos nós estamos prontos para isso. Tratar com profissionais da saúde pode ajudar, mas não significa que vai resolver. A fé pode ajudar. Enfim, há meios que ajudam, mas só o inteiro que resolve: o conjunto da obra. E óbvio: o querer crescer!
       Por fim, quando não se quer crescer também cresce, mas muitas vezes só no tamanho e não na maturidade. 
       Psiquiatras disseram que tenho a síndrome de Peter Pan. E eu ligo? Eu acho é massa! Eu tenho defeitos e qualidades, dons e talentos. Não escolhi crescer, não escolhi ser maior de idade, sequer escolhi nascer. Mas essa síndrome tem suas vantagens como: pureza, questionamentos, humildade. Então por favor, deixa eu escolher ao menos o grau da minha maturidade e não me julguem. 

Mais um de André L Dornelas 

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