sexta-feira, 28 de agosto de 2015

GRITANDO EM SILÊNCIO

Momento murmurando, momento gritando em silêncio. Hoje está assim o coração machucado, magoado, sem esperança. Perguntar o que aconteceu seria bobagem já que agora ele não consegue ou simplesmente não quer mais falar. "Enquanto meus lábios sorriem meu coração chora. Enquanto a boca pronuncia palavras ruins, uma voz interior grita por socorro."
Sempre fui um menino de fé, mas hoje não sei como acreditar. A fé é movida pelo que se sente e não pelo que se vê. 'Porque vivemos pela fé e não pelo que vemos', é isso que está escrito na Bíblia em 2 Corintios 5,7. Mas agora não sei mais... Pois o que sinto não é algo bom.
Pessoas me procuram para entender o que aconteceu comigo. Eu me calo e meu coração desesperadamente grita em silêncio. Às vezes quando respondo pela boca falo cheio de amarguras e isso chega a ofender quem estar ao meu lado e ofende também a mim. É preocupante, mas já diz a canção Passeio de Caranguejo: "a boca fala tudo que o coração ta cheio". A forma que uso hoje para desabafar só tem aumentado minha dor. Por isso, é preferível o silêncio.
Fechar a boca e deixar o coração gritar, sofrer calado... Também não me faz bem. Nesse silêncio estão guardados muitos segredos. Tem hora que chego a pensar que escondo esses segredos de mim mesmo. E chego a ter medo de descobrir quais são eles. Melhor deixar como está.
Meus pensamentos não me deixam em paz. Ideias boas se misturam às más. Sonhos se misturam com frustrações passadas que nunca superei. Meu espírito, minha alma querem buscar Deus para minha vida, porém minha carne insiste em me prender ao pecado. Hoje sou inimigo do meu próprio eu. Mas silenciosamente uma voz grita dizendo que é possível mudar.
Ainda tenho vida, mas sinto que não a vivo. Acredito não ser o único a estar com esse problema, mas comparo com um exercício escolar. A mesma questão para vários alunos, mas na hora da justificativa cada um tem sua maneira de pensar, falar e agir. Assim vejo para a vida... O mesmo problema, mas cada um com seu jeito de tentar solucioná-lo.
Minha situação não pode ser comparada a de uma pessoa doente na cama de um hospital, por quê? Porque minha "doença" não é no corpo, mas na alma. Porém, sem esperança e quase sem fé, não sei como lutar. Uma voz alta xinga e fala mal, outra grita em silêncio pedindo ajuda.
Não sou tão velho nem tão novo, mas na alma uma angústia que se pode chamar depressão. Agora eu brinco com ela, mas ela me faz mal. Meus pensamentos estão me machucando, com lembranças e planos ruins que já não tenho controle mental. Estou me suicidando dia após dia em minha mente. Mesmo assim creio que Deus existe, só não sei se serei capaz de voltar para a presença dele. Eu quero, mas não estou conseguindo. Minha boca fala mal, meus pensamentos pensam mal. Somente uma voz grita por ajuda.
Estou me suicidando pouco a pouco com meus pensamentos dia após dia... Enquanto silenciosamente uma voz grita: "SOCORRO! Ainda dá tempo, mas preciso de ajuda já!" Enfim, meus lábios não pronunciam coisas boas, minha cabeça não pensa legal, minhas esperanças acabaram (às vezes uso um pouquinho de ilusão) minha fé é pequena de mais, até conheço a passagem de Mateus 17,20; mas nada a dizer. E pra encerrar o que me resta agora é pedir que rezem por mim, por minha alma, por meu espírito. Precisando de paz espiritual e de uma mente nova, lavada. Perdão Deus e desculpa leitores, mas hoje eu precisava escrever tudo isso.


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

VIOLÊNCIA ESCOLAR

Quantos de nós hoje formados, nos tempos de escola apanhava? Alguns chutes, socos, puxões de cabelo... Tantas coisas. Mas talvez não haja lembrança de nada disso, mas ainda assim ao ler a pergunta inicial recorda-se de agressões verbais. Palavrões, ofensas, olhares... 
Hoje podemos olhar para aquele tempo e dizer que passamos por tudo aquilo e estamos aqui. Agora resta a seguinte pergunta: "passou... mas superou?" Muitas vezes passamos por determinadas situações, mas ainda assim existem dores ao recordar o fato. Acontece que passar não é o mesmo que superar. Passar é simplesmente passar, mas ao recordar perceber que a dor continua... Superar é recordar e não senti mais aquela dor, é dizer: passei, superei e hoje sigo em frente sem mágoa, sem dor. 
A violência escolar sofrida por nós, hoje é sofrida por outros que estão tentando aprender para viver um presente e um futuro melhor. Alertar os pais dessa violência é um dever de todos, isso porque há muitas mães que levam os filhos para a escola e pensam estar tudo bem. Não é bem assim... Às vezes os funcionários das escolas não dão conta de cuidar dessas situações. Os funcionários podem até evitar uma agressão física, mas como evitar uma agressão verbal? Sendo que a verbal chega a doer muito mais que a física. 
O governo trabalha com um plano passado aos professores para que eles trabalhem com os alunos durante o ano letivo. Às vezes nesse plano, há aulas sobre violência escolar, mas é necessário que os professores saiam desse plano e vão além porque não é uma violência escolar que acontece, mas sim uma revolta contra tudo e contra todos naquele que sofre a violência. É necessário tratar a situação com urgência, pois quem comete essa ação certamente já a sofreu antes. Ninguém comete bullying atoa sem antes ter sofrido por alguém em algum lugar. 
Já sofri e conheço muitos que já sofreram com isso... Às vezes penso que o plano de estudo do governo é fraco, apesar de importante. Formam estudantes, mas não formam pessoas. Saímos da escola sabendo o ABC e as contas de matemáticas, mas não sabemos resolver situações emocionais. Ok, talvez seja caso de aprender em outro lugar... Mas qual o objetivo da escola? Não é ensinar? Então por que não ensinar algo que verdadeiramente vamos precisar ao invés de ensinar somente coisas que creem que precisamos aprender? Violência escolar é necessária ser tratada mais vezes e de várias maneiras para se chamar mais atenção. 
Por fim, o texto precisa ter fim, afinal não é um livro. A questão dessa violência precisa ser tratada na escola, mas também em casa, no trabalho, na igreja, grupos de jovens, programas educativos, asilos também podem receber esse assunto. O bullying não é algo tão antigo nem tão novo... É algo de ante e de agora, mas que não seja de depois.  Essa violência acontece de forma física e verbal, precisamos evitar aquelas confusões após as aulas. Com isso vamos trabalhar juntos na luta contra esse mal. Vamos pelo fim de todos os preconceitos. Quanto aos "piadistas" da vida, cuidado pois nem tudo é brincadeira. Há brincadeira e há ofensas... Talvez você acha estar brincando, mas será que a pessoa que você brinca está gostando? Faça medidas de suas palavras e ações. 


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