Todo ser humano chora. Dores físicas e dores emocionais são coisas que nos levam a chorar. Em alguns casos, é mais fácil ver pessoas chorando por dores físicas já que a maioria das pessoas preferem esconder o choro emocional.
Não importa qual seja a idade, sempre há quem sinta vergonha de chorar quando está em meio a outras pessoas. Preferem esconder o choro para que não necessitem explicar o porquê de estar chorando. Muitas pessoas se sentem incomodadas em derramar lágrimas quando não estar só.
Apesar de ser uma escolha de muitos, engolir o choro não faz bem. Há quem diga que engolir o choro hoje pode causar o choro retido e futuramente a pessoa venha a chorar por qualquer motivo. Além disso, prender o choro pode causar dor na garganta e no peito.
Muitos homens evitam de chorar em público por machismo, talvez devido à frase: "homem não chora", pois bem, evitam o choro em público, mas será que ao chegar em casa ou ao estar só esquecem que são homens? Por que essa ideia ridícula de que homem não chora? É melhor ao homem chorar em público em caso de necessidade e mostrar-se uma pessoa de sentimento que pagar de 'machão' e ficar chorando às escondidas.
Quando uma pessoa decide não chorar porque tem gente ao seu redor, ela pode acabar fracassando em sua escolha, isso porque às vezes, torna-se impossível segurar as lágrimas que rapidamente começam a escorrer dos olhos pelo rosto.
Chorar não deveria ser motivo de vergonha para ninguém, afinal, o choro é uma das melhores (ou a melhor) maneira de demonstrar um verdadeiro sentimento. Ninguém chora atoa, sempre há algo doendo em nós quando estamos chorando, mas acontece que muitos de nós não queremos dizer o que é. Daí preferimos evitar o choro em público.
Por fim, chorar não é feio... Chorar é demonstrar que temos sentimentos verdadeiros em nós, é desabafar, é libertar-se, é aliviar-se, é limpar-se interiormente. Faz mal e é feio esconder o que estamos sentindo. Quando a lágrima que cai é verdadeira, não importa o que os outros vão pensar o que importa é que se um peso se vai de dentro de quem chora.
"Não sinta medo nem vergonha de chorar porque chorar faz bem."
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
MUDAR DE AR
Há na vida um momento que tiramos para refletir sobre o que se passa. Paramos para ver como estão nossas ações no dia a dia. Isso normalmente ocorre quando não estamos sentimentalmente bem. Daí começamos a olhar o que tem nos levado a não estar bem sentimentalmente.
Muitas vezes em situações assim o que acontece? Queremos somente as respostas, mas não gostamos muito das perguntas, sobretudo quando estamos perdidos: Quem sou? De onde venho? E aonde quero ir? São as perguntas mais comuns que fazemos a nós mesmos quando paramos para analisar as tristezas que estamos vivenciando e sentindo.
Não é tão simples responder a pergunta: "Quem sou?" Porque essa pergunta requer muito bem a nossa análise. Podemos saber nosso nome e dizer sou 'fulano'; pois bem, mas e aí? Quando se escreve uma biografia de alguém é necessário saber além do nome. Então se encaixa a essa pergunta a: "De onde venho?" é preciso saber onde nasceu ou onde nascemos, quando foi, de quem nascemos. Assim quando temos essas respostas saberemos o porquê da tristeza. Poderemos estar triste por não aceitar a realidade que tivemos e vivemos ou podemos estar sentimentalmente triste por não saber responder a essas perguntas.
Ao parar para refletir sobre nós mesmos analisamos tudo o que podemos para irmos atrás de respostas. Corremos atrás dos porquês da história da nossa vida. Quando aceitamos a nossa realidade e decidimos vivê-la tudo fica mais fácil, e assim dá para seguir em frente em nossa caminhada... Podemos simplesmente seguir o caminho. Porém quando descobrimos as verdades e não aceitamos, começa então a ficar mais forte a briga interior e passa a ter a necessidade de mudar de ar.
O que seria a mudança de ar? Seria sair da rotina, mudar o caminho, encontrar novas amizades, ler novos livros, aceitar um novo amor, dizer sim ao novo que virá, buscar uma nova liberdade. Mudar de ar a princípio pode dar medo, ser duvidoso. Mas não há necessidade nenhuma de mudar sozinho, podem haver outras pessoas juntas. Umas com as outras dando as mãos e acompanhando por um novo caminho, uma nova aventura, uma nova temporada, uma nova história.
Mesmo quem aceita sua realidade... Necessita às vezes mudar o ar, mudar de ar. Algumas de suas atitudes não podem ser as mesmas todos os dias em todos os anos. O mundo requer mudanças, é preciso mudar de ar, há a necessidade de mudança em tudo, até mesmo naquilo que está bom.
Nem sempre aceitar significa abandonar a mudança. Aceitar significa "ta legal", porém sempre pode vim um "mas pode melhorar". Quando não há aceitação aí obrigatoriamente há mudança, nós mudamos a nós mesmo e/ou as coisas. Se bem que ao mudar nós mesmo automaticamente muitas coisas mudam.
Enfim, a vida nos pede que mudemos nossas ações. Há um novo amor a nos esperar, existem novos amigos, novos caminhos, novas alegrias, tudo novo; porém um mesmo Deus... É preciso bastante cuidado na mudança de ar. Podemos mudar quase tudo, mas não tudo porque existem coisas que jamais podemos abandonar ou esquecer. A mudança do presente afetará de fato,o futuro. Ao mudar de ar temos que saber qual o novo caminho a seguir. Temos que olhar qual o caminho (qual o ar) da Luz e qual o das trevas. Mas mudemos de ar. Acompanhemos-nos.
Muitas vezes em situações assim o que acontece? Queremos somente as respostas, mas não gostamos muito das perguntas, sobretudo quando estamos perdidos: Quem sou? De onde venho? E aonde quero ir? São as perguntas mais comuns que fazemos a nós mesmos quando paramos para analisar as tristezas que estamos vivenciando e sentindo.
Não é tão simples responder a pergunta: "Quem sou?" Porque essa pergunta requer muito bem a nossa análise. Podemos saber nosso nome e dizer sou 'fulano'; pois bem, mas e aí? Quando se escreve uma biografia de alguém é necessário saber além do nome. Então se encaixa a essa pergunta a: "De onde venho?" é preciso saber onde nasceu ou onde nascemos, quando foi, de quem nascemos. Assim quando temos essas respostas saberemos o porquê da tristeza. Poderemos estar triste por não aceitar a realidade que tivemos e vivemos ou podemos estar sentimentalmente triste por não saber responder a essas perguntas.
Ao parar para refletir sobre nós mesmos analisamos tudo o que podemos para irmos atrás de respostas. Corremos atrás dos porquês da história da nossa vida. Quando aceitamos a nossa realidade e decidimos vivê-la tudo fica mais fácil, e assim dá para seguir em frente em nossa caminhada... Podemos simplesmente seguir o caminho. Porém quando descobrimos as verdades e não aceitamos, começa então a ficar mais forte a briga interior e passa a ter a necessidade de mudar de ar.
O que seria a mudança de ar? Seria sair da rotina, mudar o caminho, encontrar novas amizades, ler novos livros, aceitar um novo amor, dizer sim ao novo que virá, buscar uma nova liberdade. Mudar de ar a princípio pode dar medo, ser duvidoso. Mas não há necessidade nenhuma de mudar sozinho, podem haver outras pessoas juntas. Umas com as outras dando as mãos e acompanhando por um novo caminho, uma nova aventura, uma nova temporada, uma nova história.
Mesmo quem aceita sua realidade... Necessita às vezes mudar o ar, mudar de ar. Algumas de suas atitudes não podem ser as mesmas todos os dias em todos os anos. O mundo requer mudanças, é preciso mudar de ar, há a necessidade de mudança em tudo, até mesmo naquilo que está bom.
Nem sempre aceitar significa abandonar a mudança. Aceitar significa "ta legal", porém sempre pode vim um "mas pode melhorar". Quando não há aceitação aí obrigatoriamente há mudança, nós mudamos a nós mesmo e/ou as coisas. Se bem que ao mudar nós mesmo automaticamente muitas coisas mudam.
Enfim, a vida nos pede que mudemos nossas ações. Há um novo amor a nos esperar, existem novos amigos, novos caminhos, novas alegrias, tudo novo; porém um mesmo Deus... É preciso bastante cuidado na mudança de ar. Podemos mudar quase tudo, mas não tudo porque existem coisas que jamais podemos abandonar ou esquecer. A mudança do presente afetará de fato,o futuro. Ao mudar de ar temos que saber qual o novo caminho a seguir. Temos que olhar qual o caminho (qual o ar) da Luz e qual o das trevas. Mas mudemos de ar. Acompanhemos-nos.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
QUANTO MAIS SOMOS TENTADOS MAIOR É O NOSSO VALOR
Hoje temos maturidade para entender que no dia em que nascemos na terra, Deus já havia nos criado lá no céu. E ele só estava esperando o melhor momento para nos mandar para a terra. É verdade também que não viemos à terra só por vir, todos temos uma missão a cumprir. E essa missão é revelada a nós ao longo da vida.
Cada um de nós temos uma história diferente, sonhos diferentes... Algumas coisas podem ser parecidas, mas certamente existem coisas que nos diferenciam; afinal, não somos clone de ninguém.
A família nos leva a conhecer Deus dentro da igreja. A igreja nos prega o evangelho de Jesus através de livros encontrado dentro de um único livro, a Bíblia. Mas sabemos hoje que é preciso conhecê-Lo também fora da igreja. Sabemos que é preciso conhecer Deus/Jesus Cristo dentro da nossa própria casa, dentro de nossas famílias e dentro de nós mesmos. Precisamos aprender a amar e perdoar (duas coisas que atualmente não tem sido fácil). E a Bíblia nos ensina tudo isso.
A Bíblia também nos fala que infelizmente um anjo um dia se rebelou contra Deus, e sendo assim Deus o expulsou do Céu onde vivia. Com esse anjo outros também foram expulsos por seguirem ele. Deus os mandou para baixo, assim eles caíram aqui na terra. E aqui se tornaram maus e hoje fazem o oposto que Deus faz. Deus é amor, eles são ódios, Deus é paz e eles guerras, e assim sucessivamente.
Satanás como é chamado o chefe do mal, quer destruir as famílias e tudo o que há de bom aqui na terra. E nesses últimos tempos ele tem atacado cada vez mais, causando tantas revoltas, traições, contendas, separações dentro dos lares. Esse inimigo de Deus junto a seus infelizes aliados tem feito de tudo para separar as famílias, portanto é necessários ficarmos atentos a tudo o que se passa dentro e fora de casa com cada um de nós membros de famílias.
Esse inimigo para destruir a família, costuma destruir um por vez e não todos de uma só vez. Parece que ele conhece o ponto fraco de cada um e tem atuado muito naquele ponto. Caso a família não esteja tão unida, não tem o hábito do diálogo (como antigamente), não costuma ir juntos à missa ou ao culto, novenas ou células e outras coisas que a igreja promove, fica muito mais fácil para o infeliz agir.
Portanto, esse inimigo de Deus busca enfraquecer os membros da família e logo destruí-la, e isso porque ele é invejoso. Mas se nós pararmos um pouco para analisar: quando estamos em família e principalmente em oração quem se enfraquece é ele. Podemos não perceber, mas ele fica fraco quando estamos felizes e mais próximos de Deus. Quando estivermos sozinhos ou até mesmo em família podemos e devemos colocar canções religiosas (hinos) para afastar tudo o que não provém de Deus.
Por fim, é possível crer que "QUANTO MAIS SOMOS PROVADOS MAIOR É O NOSSO VALOR COM DEUS" porque satanás não iria querer destruir algo que não fosse bom para Deus, mas se ele vem querer nos destruir e cada vez mais forte é porque somos sim importantes e de grande valor para Deus. Podemos acreditar que Deus nos quer e quer nos usar de alguma forma para mudar a realidade do nosso tempo. Hoje é tempo de voltar a orar em casa com as famílias e voltar todos juntos para a igreja. É tempo de rezar pelos amigos. É tempo de cura e libertação em Jesus Cristo. Hoje é tempo de mudar. É HORA DE MUDAR.
Cada um de nós temos uma história diferente, sonhos diferentes... Algumas coisas podem ser parecidas, mas certamente existem coisas que nos diferenciam; afinal, não somos clone de ninguém.
A família nos leva a conhecer Deus dentro da igreja. A igreja nos prega o evangelho de Jesus através de livros encontrado dentro de um único livro, a Bíblia. Mas sabemos hoje que é preciso conhecê-Lo também fora da igreja. Sabemos que é preciso conhecer Deus/Jesus Cristo dentro da nossa própria casa, dentro de nossas famílias e dentro de nós mesmos. Precisamos aprender a amar e perdoar (duas coisas que atualmente não tem sido fácil). E a Bíblia nos ensina tudo isso.
A Bíblia também nos fala que infelizmente um anjo um dia se rebelou contra Deus, e sendo assim Deus o expulsou do Céu onde vivia. Com esse anjo outros também foram expulsos por seguirem ele. Deus os mandou para baixo, assim eles caíram aqui na terra. E aqui se tornaram maus e hoje fazem o oposto que Deus faz. Deus é amor, eles são ódios, Deus é paz e eles guerras, e assim sucessivamente.
Satanás como é chamado o chefe do mal, quer destruir as famílias e tudo o que há de bom aqui na terra. E nesses últimos tempos ele tem atacado cada vez mais, causando tantas revoltas, traições, contendas, separações dentro dos lares. Esse inimigo de Deus junto a seus infelizes aliados tem feito de tudo para separar as famílias, portanto é necessários ficarmos atentos a tudo o que se passa dentro e fora de casa com cada um de nós membros de famílias.
Esse inimigo para destruir a família, costuma destruir um por vez e não todos de uma só vez. Parece que ele conhece o ponto fraco de cada um e tem atuado muito naquele ponto. Caso a família não esteja tão unida, não tem o hábito do diálogo (como antigamente), não costuma ir juntos à missa ou ao culto, novenas ou células e outras coisas que a igreja promove, fica muito mais fácil para o infeliz agir.
Portanto, esse inimigo de Deus busca enfraquecer os membros da família e logo destruí-la, e isso porque ele é invejoso. Mas se nós pararmos um pouco para analisar: quando estamos em família e principalmente em oração quem se enfraquece é ele. Podemos não perceber, mas ele fica fraco quando estamos felizes e mais próximos de Deus. Quando estivermos sozinhos ou até mesmo em família podemos e devemos colocar canções religiosas (hinos) para afastar tudo o que não provém de Deus.
Por fim, é possível crer que "QUANTO MAIS SOMOS PROVADOS MAIOR É O NOSSO VALOR COM DEUS" porque satanás não iria querer destruir algo que não fosse bom para Deus, mas se ele vem querer nos destruir e cada vez mais forte é porque somos sim importantes e de grande valor para Deus. Podemos acreditar que Deus nos quer e quer nos usar de alguma forma para mudar a realidade do nosso tempo. Hoje é tempo de voltar a orar em casa com as famílias e voltar todos juntos para a igreja. É tempo de rezar pelos amigos. É tempo de cura e libertação em Jesus Cristo. Hoje é tempo de mudar. É HORA DE MUDAR.
segunda-feira, 7 de julho de 2014
FÁCIL OU DIFÍCIL?
É fácil insultar alguém. Colocar apelidos, inventar boatos, aumentar os boatos, discriminar, zombar. É fácil falar dos defeitos que os outros têm. É fácil ficar de piadinhas e achar que isso não faz mal a ninguém.
Difícil é pra quem é zoado, apelidado, discriminado. É difícil recuperar a alto confiança, é difícil não sofrer com tudo isso. É difícil, mas muitos por um determinado tempo conseguem disfarçar a dor.
É difícil também saber se colocar no lugar do outro. Ao invés de ser o zoador se imaginar sendo zoado. Está certo que hoje muitos dos que zombam é porque anteriormente foram zombados e agora estão apenas colocando pra fora todo o sofrimento do passado. Mas, é justo decontar em quem não tem culpa?
Quem hoje zomba, apelida sem nunca ter sofrido com isso não sabe o quanto isso dói. Agressões por palavras podem sim deixar marcas, cicatrizes na alma. Essa dor pode ser que só seja curada em Jesus. É bom, é justo, é ético que não haja nenhum tipo de violência...
#Somostodosiguais. Temos qualidades e defeitos diferentes. As qualidades são para ajudar a completar no outro o que lhe falta e ele o mesmo conosco. Os defeitos são simplesmente para mostrar que somos humanos e não perfeitos.
Já é hora é parar com o Bullying, já é hora de parar de apontar os defeitos dos outros e começar a compartilhar nossas qualidades. É hora do perdão, do reconhecimento, da amizade, da ajuda, da honestidade, do verdadeiro relacionamento.Já é hora de sermos novos, de buscar um #AssuntoNovo mesmo que seja nas antigas boas coisas.
Já #ÉHoradeMudar a maneira de ver as situações no nosso dia a dia. É fácil ver e julgar os problemas. Difícil é ter a coragem de dizer no mínimo uma ideia de como mudar, de como melhorar aquela situação.
#OComeçoDoFim já foi, a #HoradeMudar é agora, e se aproxima um #AssuntoNovo dando sequência a tudo isso. E aí vai ser o fácil ou o difícil? Vai julgar, zoar, espalhar boatos, apelidar ou vai perdoar, ser honesto, ser amigo, solucionar?
Por fim, #TodosSomosIguais e é uma pena que apesar de termos qualidades, muitos preferem escondê-las para mostrar (apontar) os defeitos dos outros.
As hashtags são para chamar maior atenção e podem ser feitos comentários baseando-se nelas.
quarta-feira, 18 de junho de 2014
TABACARIA
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres
Com a morte a pôr umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens.
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira.
Em que hei de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu ,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo.
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando.
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
0 mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num paço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
0 seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
(Come chocolates, pequena; Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.
(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.
Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
0 dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra, Sempre uma coisa tão inútil como a outra ,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma conseqüência de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou á janela.
0 homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(0 Dono da Tabacaria chegou á porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da tabacaria sorriu.
POESIA DE ÁLVARO DE CAMPOS
terça-feira, 22 de abril de 2014
O OUTRO LADO DA COPA
A Copa do Mundo FIFA teve início no Uruguai em 1930. Naquele ano a seleção local foi campeã daquele mundial. A Copa foi disputada pela primeira vez aqui no Brasil em 1950 com a seleção do Uruguai sendo campeã do torneio mais uma vez. A seleção com maior número de títulos de Copa do Mundo é a seleção brasileira que têm cinco títulos.
Tudo citado no parágrafo anterior foi para dar uma leve introdução no nosso tema que é: "O outro lado da copa". Durante o período de Copa do Mundo tudo se volta à ela. A imprensa internacional fica de olho no país cede buscando toda e qualquer informação sobre o país, geralmente procurando saber como estão as obras dos estádios. A imprensa local busca passar também para o país inteiro como estão as coisas para a Copa.
Em 2013 durante o período da Copa das Confederações o Brasil viveu um momento muito bom dentro de campo se sagrando campeão. Porém, fora de campo o país viveu uma série de manifestações. O povo partiu pra rua pedindo a diminuição do preço das passagens de ônibus, que haviam aumentado naquela época. Aproveitaram também e manifestaram a pedido de melhorias nas áreas de educação, lazer, saúde e transporte. Faixas e cartazes dizendo: "Não queremos Copa". "Olá sou a educação investe em mim?" Dentre outras frases mais. E as manifestações aconteceram por todo o país. Mesmo assim a Copa das Manifestações (ou melhor... Confederações) chegou ao fim.
Agora vem a Copa do Mundo. A Copa do dinheiro mal investido. A Copa que muitos desaprovam. Mesmo com tantas manifestações essa Copa acontecerá. Mas, o povo quer saber: "Por que o governo pode gastar com estádios para a Copa, mas não pôde gastar antes para arrumá-los para os campeonatos disputados aqui no país? Por que gastaram tanto com os estádios e não gastam nada com as áreas que mais necessitam? E o que vai ser depois da Copa? Haverá dinheiro para ser gasto com o povo brasileiro ou já terá sido tudo gasto com os estrangeiros?"
Na real, o povo brasileiro não é contra Copa do Mundo. O povo está contra os gastos desnecessários, o investimento absurdo com estádios e praticamente nada sendo gasto com a educação, saúde, lazer e transporte. O povo está contra essa ideia de passar imagens de belos estádios querendo esconder o caos dos hospitais e escolas públicas do nosso país. O povo gosta de futebol, mas precisa de educação e tudo mais. A revolta da população é em cima dos gastos com o que o governo quer ao invés de ser gasto com o que verdadeiramente é preciso.
A Copa do Mundo têm dois lados: O de dentro e o de fora do campo. Parece que o governo está mais preocupado com o de dentro e esquecendo o povo aqui fora. O Brasil está pronto dentro de campo e fora dele? Dentro os jogadores poderão responder, mas fora o povo já mostra que não. O Brasil fora de campo não está pronto para a Copa já que os próprios brasileiros às vezes não se entendem, e existe a falta de melhorias nas áreas citadas no decorrer do texto.
"Um show dentro de campo... Uma vergonha fora dele." Esse é o outro lado da Copa: o lado de fora do campo. O que resta depois dos jogos. As partidas são disputadas dentro de campo; já a Copa é vivida dentro e fora de campo. Portanto, o lado de fora é o que primeiramente deveria estar pronto. Acaso os torcedores turistas e locais irão jogar bola ou assistir aos jogos? E nos horários que não houver futebol irão eles ficar dentro de campo? Obviamente não e aí poderão ver um pouco do que vivemos todos os dias fora de campo.
Um lado da Copa é futebol, diversão e alegria. O outro lado da Copa é o que muitos corruptos tentam esconder querendo passar a imagem de dentro de campo para não mostrar o que há por fora. O outro lado da Copa é o que nós vivemos no nosso dia a dia. Pessoas sofrendo querendo ajuda, precisando de dinheiro e esse dinheiro está sendo investido em estádios quando poderia estar salvando vidas se estivessem investida em hospitais ou alimentos. Por fim, cada um tem sua visão de "O outro lado da Copa."
Tudo citado no parágrafo anterior foi para dar uma leve introdução no nosso tema que é: "O outro lado da copa". Durante o período de Copa do Mundo tudo se volta à ela. A imprensa internacional fica de olho no país cede buscando toda e qualquer informação sobre o país, geralmente procurando saber como estão as obras dos estádios. A imprensa local busca passar também para o país inteiro como estão as coisas para a Copa.
Em 2013 durante o período da Copa das Confederações o Brasil viveu um momento muito bom dentro de campo se sagrando campeão. Porém, fora de campo o país viveu uma série de manifestações. O povo partiu pra rua pedindo a diminuição do preço das passagens de ônibus, que haviam aumentado naquela época. Aproveitaram também e manifestaram a pedido de melhorias nas áreas de educação, lazer, saúde e transporte. Faixas e cartazes dizendo: "Não queremos Copa". "Olá sou a educação investe em mim?" Dentre outras frases mais. E as manifestações aconteceram por todo o país. Mesmo assim a Copa das Manifestações (ou melhor... Confederações) chegou ao fim.
Agora vem a Copa do Mundo. A Copa do dinheiro mal investido. A Copa que muitos desaprovam. Mesmo com tantas manifestações essa Copa acontecerá. Mas, o povo quer saber: "Por que o governo pode gastar com estádios para a Copa, mas não pôde gastar antes para arrumá-los para os campeonatos disputados aqui no país? Por que gastaram tanto com os estádios e não gastam nada com as áreas que mais necessitam? E o que vai ser depois da Copa? Haverá dinheiro para ser gasto com o povo brasileiro ou já terá sido tudo gasto com os estrangeiros?"
Na real, o povo brasileiro não é contra Copa do Mundo. O povo está contra os gastos desnecessários, o investimento absurdo com estádios e praticamente nada sendo gasto com a educação, saúde, lazer e transporte. O povo está contra essa ideia de passar imagens de belos estádios querendo esconder o caos dos hospitais e escolas públicas do nosso país. O povo gosta de futebol, mas precisa de educação e tudo mais. A revolta da população é em cima dos gastos com o que o governo quer ao invés de ser gasto com o que verdadeiramente é preciso.
A Copa do Mundo têm dois lados: O de dentro e o de fora do campo. Parece que o governo está mais preocupado com o de dentro e esquecendo o povo aqui fora. O Brasil está pronto dentro de campo e fora dele? Dentro os jogadores poderão responder, mas fora o povo já mostra que não. O Brasil fora de campo não está pronto para a Copa já que os próprios brasileiros às vezes não se entendem, e existe a falta de melhorias nas áreas citadas no decorrer do texto.
"Um show dentro de campo... Uma vergonha fora dele." Esse é o outro lado da Copa: o lado de fora do campo. O que resta depois dos jogos. As partidas são disputadas dentro de campo; já a Copa é vivida dentro e fora de campo. Portanto, o lado de fora é o que primeiramente deveria estar pronto. Acaso os torcedores turistas e locais irão jogar bola ou assistir aos jogos? E nos horários que não houver futebol irão eles ficar dentro de campo? Obviamente não e aí poderão ver um pouco do que vivemos todos os dias fora de campo.
Um lado da Copa é futebol, diversão e alegria. O outro lado da Copa é o que muitos corruptos tentam esconder querendo passar a imagem de dentro de campo para não mostrar o que há por fora. O outro lado da Copa é o que nós vivemos no nosso dia a dia. Pessoas sofrendo querendo ajuda, precisando de dinheiro e esse dinheiro está sendo investido em estádios quando poderia estar salvando vidas se estivessem investida em hospitais ou alimentos. Por fim, cada um tem sua visão de "O outro lado da Copa."
domingo, 13 de abril de 2014
NÃO SEJA MODINHA
"Ficar na moda é legal... Virar modinha é banal."
Atualmente tudo é modinha. Muitos rolezinhos por várias cidades do nosso país; roupas de marcas iguais ou semelhantes sendo usada por diversas pessoas em cantos distintos do país ou às vezes sendo usadas por pessoas próximas, simplesmente porque essas roupas e marcas estão na moda atual. O fato ocorre também com calçados, bonés e diversas bijuterias.
Geralmente são os jovens, mas acontece com pessoas de outras idades também, o lance de se preocuparem com a moda. Normalmente os jovens querem ficar por dentro do assunto e usar os modelos mais atualizados. Tudo sitado no parágrafo anterior é buscado e desejado pelos jovens em modelos atuais.
Esse desejo faz com que os jovens acabem gastando muito dinheiro.
Esse desejo faz com que os jovens acabem gastando muito dinheiro.
Outra coisa que virou modinha foi a música, ou se preferirem no plural, as músicas. Muitos jovens estão ouvindo determinadas músicas simplesmente porque elas estão na moda. Uma pessoa escuta e passa pra outra e assim vai. Talvez haja alguns que não gostem, mas para não se sentirem excluídos passam a ouvir, não por gosto, mas por moda.
A modinha tem o poder de anular a identidade de cada um. Impedir que os jovens descubram seus próprios estilos e gostos fazendo com eles sejam não o que querem, mas o que a moda quer.
A modinha é criada por alguém e as demais pessoas simplesmente seguem, mas será que todos os seguem de fato querem seguir? Seguramente que não. Todos temos o direito de escolha, mas ainda que escolhamos não seguir a moda ela vem e nos rodeia, seja através de propagandas ou som alto no carro dos outros.
Temos o livre atrito de escolher, mas nem sempre nossas escolhas são respeitadas. A moda é "A" escolhemos "B" o "C"e as pessoas começam a nos criticar, ficam nos zoando como se nós fossemos obrigados a ser modinha.
Na era modinha nós precisamos ter força em nossas escolhas, buscar o que de fato nos interessa, correr atrás do que gostamos e sonhamos, usar roupas e calçados (e tudo mais) que fazem o nosso estilo, ouvir as canções que nós gostamos. Eis que surge talvez uma dúvida: "acaso deixa a moda para viver o nosso estilo no século XXI não chega a ser brega?" A resposta também vem com uma pergunta: "mas também não é brega seguir a moda e deixar de descobrir e viver o que gostamos e seguir a moda simplesmente porque muitas pessoas estão seguindo?"
Usar algo da moda porque se sente bem é aceitável, mas é ridículo viver a moda só pelo fato de muitos viverem. Não devemos e nem podemos ser o que a moda quer que sejamos, devemos ser quem desejamos ser.
domingo, 30 de março de 2014
MÁS INTERPRETAÇÕES
Interessante
como muitas confusões acontecem devido a um mal entendido, uma má interpretação
do que foi dito ou escrito. Infelizmente não são poucos os casos de pessoas
agredidas ou mortas por terem sido más interpretadas.
Situações
de más interpretações acontecem todos os dias em algum canto do planeta. Não é
em todos os casos que ocorrem violências ou mortes, isso porque às vezes a má
interpretação torna-se apenas “zoeira” e não ofensa; e também porque existem
pessoas que antes de agirem impulsivamente procuram entender melhor a situação.
Um
gesto, uma palavra, um desenho, uma frase... Tudo isso pode causar confusão se
for mal interpretado. Uma frase falada ou escrita que dê duplo sentido é ambiguidade.
A ambiguidade é uma grande vilã em nossa vida, pois ela nos confunde fazendo
com que às vezes percamos a paciência.
Às
vezes o mal interpretar pode acontecer de uma frase tão inocente contida em
apenas duas palavras: te amo! Um exemplo claro disso é encontramos por aí duas
garotas conversando e uma delas diz para a outra: “Te amo!” Qual a primeira
coisa que vem a nossa mente? Infelizmente na mente de muitos vem o julgamento
de dizer que aquela conversa era de um casal lésbico, principalmente se fossem
ao invés de duas garotas, dois garotos aí julgariam com certeza que era um
casal gay.
Triste
realidade desse tipo de caso quando um simples eu te amo é mal interpretado. Existem
muitas pessoas que escutam algo pela metade ou fazem má análise do que
estava sendo falado, e depois espalha toda má informação para todas as pessoas.
As más compreensões seguidas ou não de “fofocas” podem causar problemas e até fim de
amizade; mas um bom diálogo, ainda que demorado pode ser uma boa solução. E
sabendo o mal que as más interpretações causam em nossas vidas cabe a nós
sabermos bem o que e como vamos dizer determinadas frases e assuntos. E cabe a
nós sociedade não fazer um falso julgamento de frases faladas ou escritas.
Quantas e quantas pessoas já não sofreram ou sofrem devido às interpretações
erradas? Duro quando muitos enxergam maldade um simples “eu te amo!” Acaso
pessoas de sexos iguais não podem amar sem que seja um amor de namoro? Um eu te
amo é dito também a um amigo que consideramos um irmão, portanto, não devemos
imaginar que quando pessoas de sexos iguais dizem te amo significa que sejam
homossexuais.
É
necessário tomar cuidado com a ambiguidade, com as más interpretações e o que
será falado após interpretar uma determinada cena. Nem tudo é o que parece.
Cuidado para não ferir pessoas inocentes e colocar fim em amizades eternas.
Uma dúvida: Por que repercute o fato de dois garotos juntos que o fato de duas garotas juntas? Acaso os garotos não podem expressar seus sentimentos com abraços e belas palavras com outro garoto como fazem as garotas?
quinta-feira, 27 de março de 2014
VERDADE OU MENTIRA
Elas
estão sempre presentes em nosso cotidiano. Elas fazem parte do nosso dia a dia.
São contrárias e de significados distintos. Verdade e mentira para o bem ou
para o mal elas estão sempre por perto. Sempre há alguém dizendo verdades ou
mentiras.
A vida
requer que saibamos diferenciar bem uma da outra. Até que ponto a mentira pode
nos fazer bem? Até que ponto a verdade pode nos fazer mal? Ou a pergunta fica
contrária se preferir: até que ponto a mentira pode nos fazer mal e até que
ponto a verdade pode nos fazer bem? Costuma-se dizer que vale mais a dor da
verdade que o conforto da mentira, será mesmo? A mentira faz causar peso na
consciência? A verdade é capaz de nos prejudicar? Essas são poucas de inúmeras
perguntas que vêm à mente quando se trata de assuntos como esse.
A
mentira é a pior maneira de se ganhar tempo para dizer a verdade. A mentira só
nos faz mal, pois nela ficamos nos enganando e enganando as pessoas. A mentira
causa grande dor e remorso quando a verdade vem à tona. Outro mal da mentira é
que se mentimos uma e outra vez e insistimos em mentir uma determinada situação
nós passamos a correr o risco de em algum momento não saber mais o que é real e
o que é falso nessa situação. A mentira nunca se torna real, mas para quem
mente e insiste em mentir ela passa a parecer realidade e complicada de vez a
vida do “mentiroso”.
A verdade
requer um pouco de sangue frio para enfrentá-la, pois tudo que é verdade é
real. Às vezes é difícil conviver com as dores da verdade, já que algumas
dessas dores emocionais são tão profundas que nem mesmo o tempo é capaz de
curar. A verdade nunca será mentira, ainda que às vezes por ser tão dolorosa a
verdade nós tentando escondê-la. Esconder não é mentir... Esconder é apenas não
dizer nada, nem verdade nem mentira.
Verdade
ou mentira? Falar a verdade, às vezes é complicado é doloroso, chega a dar medo
e insegurança, às vezes até mesmo vergonha. Mas, falar e viver a verdade ainda chega
a ser melhor que optar pela mentira. A verdade machuca... A mentira destrói. A
verdade liberta... A mentira oprime. A verdade é boa... A mentira é má. A
verdade apesar dos pontos negativos sempre age para o bem... A mentira não tem
ponto positivo, o que parece ser positivo na verdade é disfarce para nos destruir.
Verdade ou mentira? Escolha sempre a verdade, pois a mentira nos confunde e nos
mata; já a verdade nos machuca às vezes, mas ainda machucados ela nos deixa
viver.
A
mentira nos faz sentir culpa e a culpa não nos deixa viver em paz causando
remorsos e os remorsos não nos deixa morrer em paz. A mentira nunca será a
melhor solução. Mas ao mesmo tempo a verdade pode não ser, e aí o que fazer?
Ficar em silêncio, sim, pois, às vezes o silêncio é a melhor resposta, mas às
vezes é a pior dúvida. A verdade é real
pode doer, mas é para o nosso bem. ,
sexta-feira, 7 de março de 2014
À FLOR DA PELE
Sentimentos...
Muitas vezes a maioria deles ficam ocultos. Às vezes optamos por guardá-los no
nosso interior ficando nós em absoluto silêncio. Atuamos, disfarçamos os
verdadeiros sentimentos e mostramos falsos sentimentos. Às vezes por querer
esconder a verdade criamos personagens criando novas personalidades.
Disfarçar,
esconder os reais sentimentos através de palavras, nem sempre é tão complicado,
mas se ao nosso lado tiver alguém que verdadeiramente nos conhece esse alguém
num simples olhar em nossos olhos perceberá que estamos mentindo. Podemos
facilmente esconder nossos reais sentimentos através de palavras, porém o nosso
olhar, nosso rosto, nossa maneira de agir pode acabar dizendo tudo àquilo que
com a boca tentamos esconder.
São
muitas as pessoas que preferem ocultar seus reais sentimentos, sendo eles bons
ou maus. Preferem esconder os sentimentos de dor, raiva, angústia e depressão.
Esconder também a paixão por alguém, o medo, a felicidade, etc. Enfim, sempre
há alguém que procura esconder seus reais sentimentos por uma ou outra razão.
Durante
um período (pequeno ou longo) é possível esconder os verdadeiros sentimentos,
porém em algum momento da vida esses sentimentos ocultos acabam não sendo mais
ocultos. Esses sentimentos passam de ocultos a sentimentos à flor da pele.
Ainda que tetamos voltar a ocultá-los não será mais tão possível. Os
sentimentos quando surgem à flor da pele nos faz fazer coisas que normalmente
não faríamos.
Sentimentos
à flor da pele... Eles podem ser visados quando, por exemplo, alguém tem um
ataque de fúrias, sofre um surto ou algo semelhante. Nem sempre esses
sentimentos aparecerão de modos violentos; às vezes eles podem aparecer de
maneira depressiva com pensamentos ou atos de suicídios; às vezes podem
aparecer de modo “elétrico” fazendo com que a pessoa não consiga permanecer num
determinado local por muito tempo, fazendo com que ela procure sempre estar
caminhando ou correndo, ainda que sem rumo ou destino.
Sentimentos
à flor da pele surgem em nosso interior a partir do instante que optamos por
ocultá-los. Esses sentimentos ficam dentro de nós até o dia que não suportamos
mais; é como uma expulsão. Não aguentando mais esses sentimentos, nós os
expulsamos e aí azar de quem estiver por perto. Então eles surgem quando
buscamos ocultá-los e aparecem quando não os suportamos mais escondidos em
nosso interior.
Infelizmente
os sentimentos à flor da pele podem fazer com que as pessoas sejam julgadas erroneamente
causando maior dor nessas pessoas. Os julgadores dizem: “louco”. Os
sentimentais nem sempre respondem e voltam a ocultar novos sentimentos de dor, sentimentos
esses que futuramente serão à flor da pele e tudo se repetirá. Muitos julgam
momentos de ira, revolta, depressão... Mas não buscam saber o porquê das pessoas
estarem assim, só querem saber de julgar.
Por
fim, todos nós que guardamos sentimentos em nosso interior estamos alimentando
uma ira, uma depressão, um sentimento que futuramente virá à tona e se tornará
à flor da pele. É importante não julgar as pessoas por breves momentos de
fraquezas sem antes conhecer o passado dessas pessoas e os motivos que as
levaram a essas fraquezas.
domingo, 2 de março de 2014
E QUANDO PENSAMOS QUE NÃO...
As
novelas se parecem com a vida real, mas a vida não se parece com as novelas.
São tantos planos que muitas vezes precisam ser adiados, alterados, improvisados.
Nós fazemos um tipo de programação, deixamos tudo pronto e quando pensamos que
não... acontece algo e faz com que tenhamos que alterar tudo ou alguma coisa da
nossa programação.
Muitas
vezes na realidade precisamos saber atuar de um modo melhor que os atores
profissionais de TV, cinema e teatro. Na vida real não há um roteiro a ser seguido,
mas sempre ou quase sempre há uma programação que fazemos ao longo dos dias.
Precisamos aprender como agir quando o destino nos coloca frente à situação não
esperada; em outras palavras precisamos aprender com os atores como agir quando
algo sai do roteiro. Precisamos saber improvisar.
Sabemos
como as coisas são. Sabemos que a todo o momento alguma coisa em algum lugar sofre
uma mudança, uma alteração. Mesmo sabendo disso, nós não acreditamos ou fazemos
não acreditar que essas mudanças (essas alterações) podem acontecer bem aqui e
nesse momento em nossa vida. Nem sempre estamos prontos para determinadas
mudanças, assim como elas nem sempre estão prontas para acontecer... mas ainda
assim acontecem.
Não é
tão fácil, mas temos por diversas vezes que agir com total maturidade frente a
acontecimentos inesperados. Abrirei um parêntese simplesmente para dizer que um
dia desses eu André L. Dornelas disse a seguinte frase: “Acho que o destino
brinca comigo, só pode!” Fato é que parece que o destino pode brincar com a
gente, mas nós não podemos brincar com ele.
Quantas
e quantas vezes alguém já não teve que alterar sua programação devido a algum
acontecimento inesperado? Às vezes é engraçado, às vezes é triste. Às vezes é
bom, às vezes é ruim. Está tudo certo para seguirmos aquela programação feita há
algumas semanas e quando a gente pensa que não... acontece alguma coisa fora
dessa programação, fazendo com que tenhamos que improvisar.
Algumas
vezes esses acontecimentos inesperados podem ser visto por um lado positivo.
Talvez essas alterações que tenhamos que fazer em nossa programação seja para
evitar alguma tragédia que pudesse ocorrer caso seguíssemos a programação como
queríamos. Às vezes temos que ter a paciência de ver a situação com outros
olhos, com um olhar diferente, com pensamento lateral.
O
destino pode até brincar com a gente, mas às vezes essa brincadeira é para o
nosso bem. Às vezes o sofrimento de hoje é a alegria de amanhã. A mudança de agora, a alteração desse momento
é salvação futura. Às vezes o que nos causa raiva agora é porque não pensamos
lateralmente. Casos que parecem estar perdidos e pensamos em entregar os pontos
e vem uma brincadeira do destino... quando pensamos que não... tudo se resolve.
Muitas vezes não entendemos as coisas num primeiro olhar, mas futuramente entenderemos
tudo. E quando pensamos que não... chega ao fim mais uma redação.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
PROJETO JOVEM
São muitas
crianças, adolescentes e jovens estudantes que ainda não sabem que carreiras
profissionais querem seguir. Essas pessoas enquanto estudam do jardim de infância
ao terceiro ano do Ensino Médio tem algo a fazer, algo com que ocupar a mente.
E caso durante esse período não conseguirem decidir qual carreira profissional
desejam seguir correm o risco de após concluírem o Ensino Médio acabar ficando sem
rumo sem ter o que fazer na vida.
Ao
concluírem o Ensino Médio e sem certeza do que irão fazer, os jovens começam a
caminhar sem rumo em busca do primeiro emprego deixando seus currículos por
diversos lugares diferentes.
Enquanto
não são chamados ao primeiro emprego, surgem à mente dos jovens algumas dúvidas
e as mais comuns são: “O que eu vou fazer agora? Que profissão eu quero? Faço
ou não faço e de que faço a faculdade?” Essas perguntas chegam a irritar os
jovens já que se veem sem tanto valor, sem ter o que fazer e se veem pressionados
a tomar uma decisão o quanto antes já que o tempo não para e nem espera ninguém
decidir.
A realidade
atual mostra que muitos jovens e adolescentes passam muito tempo nas ruas das
cidades caminhando sem rumo, sem destino algum e o tempo vai passando, porém
para esses jovens não há tempo, o tempo simplesmente não existe ou não tem
valor. E muitos desses jovens que passam o dia na rua, por momentos de
fraquezas acabam se entregando ao uso das drogas ou caem em outros enganos
(erros) que a rua oferece.
Outra
realidade, mas que quase ninguém consegue notar é que todos esses (ou a grande
maioria desses) jovens desejam largar esse uso de drogas ou abandonar outros
erros que possam estar envolvidos. Infelizmente grande parte da sociedade olha
para esses jovens com um olhar de desprezo e julgamento, dizendo que eles são más
pessoas e não tem o que fazer e ainda dizem que estão envolvidos com esses
problemas porque querem e não tem mais saída para eles. Esse é o triste olhar
da grande parte da sociedade, o olhar e o julgamento.
“Julgar é fácil...
Queria ver alguém chegar a esses jovens e ter a coragem de lhes estender a mão
e ajuda-los a levantar e a buscar uma nova realidade.” A verdade é que muitos
jovens tem um bom estudo e não estão perdidos nas ruas, mas também não sabem
ainda com o que irão trabalhar e buscam algum sentido para a vida. Há outros
jovens que estão formados, porém sem sentido acabaram se perdendo nos enganos
das ruas e hoje querem mudar suas realidades. Mas falta quem os ajude, e é por
isso que a sociedade precisa aprender a julgar menos e ajudar mais. Muitos
jovens estão precisando apenas de alguém que os ajudem para encontrar um novo
sentido, uma nova realidade para suas vidas.
Os jovens
precisam que a sociedade deem a eles uma nova chance, uma nova oportunidade. Mas
precisam também que as autoridades façam algo por eles. Os jovens não precisam
de cadeias ou prisões, mas sim de um “Projeto Jovem”, um projeto educacional.
Esse projeto ajudaria também as pessoas de demais idades, mas em especial
ajudaria aos jovens. Enfim, esse projeto seria para os jovens que terminaram e
terminarem o Ensino Médio e não sabem ainda o que desejam fazer. É um projeto
que evitaria com que os jovens se perdessem enquanto não decidem se fazem
faculdade ou se trabalham.
É necessária
a criação desse projeto com o intuito de evitar com que os jovens formados se
percam nos enganos que o mundo oferece. O conteúdo desse projeto jovem poderia envolver
estudo e trabalho, lazer, esportes e cultura, saúde e alimentação, oficinas de
artes e teatro, entre outras coisas, além de religião (mas não uma religião em
si, mas sim o ensino do Deus Verdadeiro). A criação desse projeto pode ajudar
aos jovens a se acharem úteis e importantes, ajudar com que eles se distraiam com
coisas positivas evitando que caiam até mesmo na tristeza e/ou depressão.
Caso já
exista em alguma cidade um programa assim é importante que ele se espalhe pelo
país e até mesmo pelo mundo. Um projeto desse ajuda todo mundo. Jovens
envolvidos com bons programas os fazem sentir bem e úteis não os deixam cair em
depressão, não os deixam envolver com crimes ou drogas. Por fim, um programa um
projeto jovem pode ser a solução para um país melhor, mais justo e limpo, sem
crimes ou mortes, sem preconceitos e sem pessoas depressivas e consequentemente
reduzindo muito o número de suicídio. Agora pense: “Tem noção do quanto é
importante um projeto assim? Reduzindo tudo de negativo e dando a oportunidade
dos jovens se sentirem úteis e felizes se divertindo, estudando, aprendendo e
trabalhando... é um bem para todos”.
Acorda
juventude! Acorda sociedade! Julgue menos ajude mais! Compartilhem esta redação,
compartilhem essa ideia. Projeto Jovem, o projeto que mudará a história de toda
uma geração. Vamos trabalhar todos juntos por um projeto assim, um projeto que
dê oportunidade a todos os jovens que terminaram o Ensino Médio e ainda não sabe
com que irão trabalhar. E esse projeto pode ir mais longe, pois ele pode dar
oportunidade aos jovens que tiveram menor ou maior grau de estudo e pode também
ajudar as crianças, adolescentes, adultos e idosos. Caso a sociedade se
conscientizar e as autoridades ajudarem saibam que será um dinheiro investido
em algo que verdadeiramente tem valor.
Jovens é
hora de mudar! É hora de lutar pelos direitos e buscar o que é certo. O
dinheiro que foi gasto com obras desnecessárias também pode ser gasto com o
Projeto Jovem, um projeto que vai livrar muitos do pecado, da morte, da prisão,
da depressão e vai colocar Deus, alegria, lazer, felicidade, e muitas outras
coisas positivas. Jovens passem essa ideia adiante e vamos fazer a diferença,
pois queremos viver com planos melhores e sonhos realizados.
Compartilhem
ao máximo essa redação e essa ideia. Projeto Jovem já! sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
UM DIA PASSA
Quem
nunca ouviu dizer que tudo um dia passa? São alegrias, paixões, tristezas,
dores e emoções, tudo isso, segundo as pessoas mais velhas, um dia passa. Um
dia passa... Um dia passará tudo isso.
Pode
ser mesmo verdade que um dia tudo isso passa, pois tudo isso são fases e as
fases são passageiras. Mas as fases têm tempos diferentes para passar. Talvez
isso dependa também de cada pessoa e de sua maneira emotiva de viver.
Os
momentos alegres parecem passar tão rapidamente. E os momentos tristes parecem
durar para sempre. Muitas vezes isso acontece porque nos bons momentos nos
doamos ao máximo e vivemos plenamente tudo aquilo. Procuramos extravasar,
colocar para fora e usar toda a energia corporal que nem vemos o tempo passar.
Já nos maus momentos ficamos mais parados, quietos e isso facilita o acúmulo de
tristeza, desânimo, vontade de chorar e isso vai além do corpo chegando à alma.
Os dias podem se passar, mas os sentimentos permanecem inalteráveis, pois a
energia que devia ter sido gasta com eles não foi.
Não é
tão fácil crer que determinados sentimentos vão passar um dia. Não conseguimos
acreditar que um dia passará aquela paixão, que mesmo sem querer, eternizamos
em nossa memória. Será mesmo que algum dia passará todas as dores que sofremos
ou as dores que fizemos alguém sofrer? Esperamos
sim que um dia passe tudo isso.
É verdade
que um dia passa. Tudo um dia passa. A infância de muitos já se passaram e eles
nem viram como isso aconteceu. A adolescência, a fase adulta tudo isso passa. A
uva... A uva passa. As fases da vida passam sem percebermos porque ficamos
presos a sentimentos de fases anteriores e não conseguimos viver a fase atual.
E essa fase atual um dia passa.
Por
fim, todo o sofrimento pode sim um dia passar, mas quando será esse dia? Quem
poderá nos dizer? A única confirmação que temos são as pessoas mais velhas que
insistem em nos dizer: “um dia passa.” Mas enquanto não passa, o jeito é buscar
ver o lado bom das coisas ruins, usar o pensamento lateral e aproveitar da
melhor forma possível cada segundo da nossa vida, pois um dia assim como a uva
passa, a vida vai passar para não mais voltar. Um dia a vida passa... Um dia
tudo passa. Um dia... Mas, sabem-se lá quando será esse dia.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
PENSAMENTO LATERAL
Geralmente
os telejornais e os jornais impressos noticiam fatos negativos como acidentes,
drogas, ferimentos, violências e mortes. Às vezes noticiam algo bom. O número
de notícias ruins é enorme se comparado com as notícias boas.
A dúvida
que fica é: “por que os jornais noticiam muitas coisas ruins e poucas boas?
Acaso as coisas ruins são maiores que as boas?” Na verdade o que se passa é que
o povo dá maior ênfase ao que é ruim e os jornais sabendo disso se preocupam em
noticiar fatos negativos. É verdade que ocorrem muitas coisas ruins no mundo,
mas também acontecem coisas boas, mas quase não são vistas, pois estamos tão
acostumados a olhar sempre para o prejuízo, para a perda, para as de graças que
se passam.
Para
mudar essa história é necessário que todos os seres humanos pensem melhor em
suas atitudes para evitar tantas tragédias, enganos e tristezas. E é necessário
também aprendermos a olhar com outros olhos. Infelizmente temos o costume de
ver uma situação e procurar todos os seus defeitos, todos os seus problemas,
tudo aquilo que há de ruim nessa situação. Precisamos aprender a olhar melhor
para a situação, pensar lateralmente e ver que nem tudo é o que parece.
Enquanto a maioria das pessoas busca os pontos negativos passamos nós a buscar
os pontos positivos. A verdade é que tem gente que quer encontrar o ponto
negativo até no que é mais que positivo. Precisamos fazer diferente, mudar e
pensar lateralmente.
O que é pensar lateralmente ou simplesmente o que é pensamento lateral? Pensar lateralmente é
pensar diferente da lógica é fugir da linha normal, é ter uma visão completamente
diferente da esperada. Pensamento lateral é aquele que você vê além do que
realmente é. Aquele que você busca enxergar diferente do normal, diferente do
esperado.
O
pensamento lateral é muito importante na nossa vida. Sem o pensamento lateral ficamos
focados numa situação geralmente para o seu lado ruim. Visamos um problema e o
encaramos e mexemos e mexemos e nada dele se resolver. Mas isso porque não
estamos pensando lateralmente. Entendeu? Entenda... Visamos o problema e
ficamos mexendo nele para tentar resolver. Mexemos no problema para tentar
resolvê-lo; agora pense lateralmente o que há de errado nisso. (Vai pensando
aí...). O erro é que estamos mexendo no problema pra resolvê-lo quando se
pensarmos lateralmente o correto não é mexer no problema, mas sim mexer na
solução, encontrar a solução. Simples de explicar: “O que resolve um problema o
erro ou a solução? Mexer no erro é aumentar o problema, mexer no problema é
encontrar o erro, mas no erro não se pode mexer. Portanto, é preciso encontrar
a solução para o problema.
Pensar lateralmente
é pensar de outra maneira é ver as coisas com outra ótica. Um exemplo muito
simples seria um acidente de carro. Suponhamos que um homem muito bom,
trabalhador e confiado do chefe bate o carro, esse carro era novo e do seu
chefe. O carro se despedaça, quebra por inteiro, mas o homem sofre apenas
algumas lesões não muito sérias. Esse homem vê o carro todo quebrado e se
desespera com medo do chefe. E o chefe chega ao local e vê seu carro quebrado.
O homem morrendo de medo é surpreendido com o pensamento lateral de seu chefe.
O homem pensava que seria demitido e teria que comprar um carro novo. Mas, na
verdade o chefe só quis saber como esse homem estava e ainda pagou os curativos
do mesmo. O qu e há de lateral nisso? Enquanto o homem olhava a lógica de uma
possível demissão e pagamento de um novo carro, o chefe pensa lateralmente e sai
da lógica se preocupando com a saúde do homem e ainda paga o seu tratamento.
Em
geral, nós confiamos em nossos olhos, quando na verdade temos mais sentidos.
Precisamos usar esses sentido e ver diferente. Bem, isso é pensamento lateral. Nada tem uma solução única. Nem tudo é o que vemos através dos olhos, pois temos algo mais que outros quatro sentidos. Nós apenas temos que nos encorajar e aprender a ver, a ver com outros sentidos. Nem tudo é o que vemos. Há sempre mais, muito mais. Você apenas tem que aprender a ver.
(Último parágrafo retirado do blog: “Anjos Conectados”,
juntamente ao capítulo 9 da Terceira Temporada da Novela Argentina Quase Anjos).
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
MORADORES DE RUAS - TRISTE REALIDADE
Dura e
triste realidade encontrarmos tantas crianças, adolescentes e jovens tão tarde
da noite perdidos nas ruas das cidades. É triste quando estamos nos divertindo
com nossos amigos numa lanchonete e vemos que do outro lado da rua há tantas
pessoas novas passando frio e fome.
Infelizmente
essa é a realidade. Há muitas crianças, adolescentes e jovens que vivem nas
ruas. E muitas pessoas que vivem bem passam em frente aos viventes de ruas e os
julgam em pensamento como usuários de drogas e que estão ali porque querem
estar. Sim muitos julgam assim apenas no olhar e no pensar. Julgam, mas não dão
um passo para ajudar esses viventes de ruas. Esses julgadores sequer sabem do
passado de cada criança, adolescente e jovem, sequer sabem o real motivo de estarem
ali... Só pensam em julgar.
Por que
temos tantas pessoas que vivem na rua ao invés de uma casa? Será que todas
essas pessoas são perigosas para a sociedade? Ou seria a sociedade um perigo
para elas? De fato, todos que vivem nas ruas são usuários de drogas? Por que
muitos julgam, mas ninguém faz nada para mudar essa realidade? E o que pode ser
feito em relação a tudo isso? São essas e outras perguntas que nos rodeiam
quando nos deparamos com tantas pessoas vivendo nas ruas.
Dizer
que a pessoa vive na rua porque ela quer é fácil; difícil é buscar saber o real
motivo disso. Alguns vivem na rua porque a família os expulsaram ou abandonaram
por razões banais. Outros porque não têm casa própria ou não têm condições de
pagar aluguel nem estudo para trabalhar. Há muitas pessoas que tem tudo e dizem
a respeito aos moradores de ruas: “eles são um perigo para a sociedade, vivem
bebendo ou usando drogas.” Mas e quantas vezes a sociedade foi um perigo para
eles? Quantos que viviam nas ruas já foram mortos simplesmente por viverem nas
ruas? Então... Quem é perigo pra quem?
Crianças,
adolescentes e jovens hoje em dia o número deles vivendo nas ruas é grande.
Acaso todos usam drogas? Não! Talvez a maioria, mas nem todos. Por que estão
vivendo nas ruas com tão pouca idade? Já pensaram na hipótese de que tenha sido
devido ao abandono? Já imaginaram que talvez seja porque a família não vivia em
diálogos e sim em bebidas e outros pontos negativos? E por que estão nas ruas
ao invés de buscarem um abrigo, sendo que existem creches, escolas e outras
instituições? Talvez por medo, talvez porque ninguém os indicam a buscar essas
instituições... São muitos os talvez.
É fato
o número alto de pessoas vivendo nas ruas, o que podemos fazer para mudar essa
realidade? Primeiro é não esperar que os próprios viventes de ruas tomem a
iniciativa, porque muitas vezes eles têm o desejo de largar tudo o que estão
vivendo nas ruas e irem para um local melhor, mas não tem quem os incentivem e
acabam ficando por ali mesmo. Segundo é buscar orientá-los, levar sempre uma
palavra de motivação à vida e se possível for buscar encaminhá-los a um local
em que possam se abrigar e viver como verdadeiros cidadãos.
O
número de moradores viventes de rua é alto porque vemos essa dura e triste
realidade e simplesmente dizemos ou julgamos como: “isso não pode ser, eles vão
acabar com a gente, vão nos roubar, temos que passar longe caso contrário podem
nos dar drogas...” Apenas julgamos, mas nada fazemos para mudar essa realidade.
Enquanto nós ficarmos apenas julgando nada vai mudar, precisamos é agir, chegar
até eles e os animar a buscarem abrigos. Precisamos para de julgar e começar a
ajudar quem precisa. Precisamos agir, é hora de mudar! Muitos com certeza
querem deixar as ruas e viverem melhor e estão precisando apenas de alguém que
os ajude a levantar e ir buscar algo melhor.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
ATORES DA VIDA REAL
O ator
(ou atriz) deve estar apto a aceitar qualquer tipo de papel para interpretar um
personagem. O ator de cinema, teatro ou televisão precisa estar pronto para
enfrentar vários tipos de situação e de enredos diferentes ao longo de sua
caminhada profissional. Precisa saber viver momentos distintos em histórias
diferentes. O ator profissional a princípio pode escolher qual área trabalhar,
mas depois tem que aprender outras áreas, viver o drama, a comédia, o romantismo,
a aventura, etc.
Dizemos
que ator é aquele que trabalha atuando em cinemas, teatros e televisão. De fato
eles são atores, atores profissionais. Mas, ator não é apenas estar atuando
nisso e ser famoso. Todos temos o dom de ser ator e de atuar. Podemos nem
sempre notar isso, mas se prestarmos a atenção veremos que é verdade: que temos o dom de atuar, de sermos
atores da vida real.
Quantas
vezes precisamos fingir estar bem estando mal? Quantas vezes sorrimos quando
nossa vontade é chorar? Quantas vezes evitamos falar quando na verdade queremos
dizer muito? Quantas vezes fingimos que não sentimos falta de alguém quando na
verdade estamos loucos por sua volta? E quantas vezes fingimos gostar de algo
quando na verdade nós detestamos? Acaso simular estar de uma forma e estar de
outra não é atuar? Esconder o que verdadeiramente se sente custa uma atuação,
por isso podemos sim dizer que somos atores da vida real.
Uma
rápida explicação: Por que atores ‘da’ vida real e não atores ‘na’ vida real?
Porque da vida real somos nós que atuamos só na realidade. Já os atores que interpretam
personagens nas ficções são de fato atores na vida real. Deu pra entender?
Então seguindo...
Muitas
vezes precisamos atuar e enganar nossos próprios sentimentos. E às vezes pra
fazer isso criamos personagens pra própria vida real. Isso pode nos confundir
um pouco porque podemos chegar num momento da vida e não sabermos dizer a nós
mesmos quem somos. Daí ficamos nos procurando e nos tornamos os jovens em busca
de identidade.
A
atuação na vida real requer bastante cuidado, por quê? Atuar na ficção se errar
basta regravar, recomeçar do zero, fazer de novo. Mas, na vida real não há
muito tempo para recomeçar, o jeito é seguir em frente e tentar até conseguir
consertar o erro. Não há volta.
Sim
temos o dom de atuar, somos atores da vida real e por esta razão precisamos
atuar para o bem. Buscar ser o melhor possível, mas não melhor que os outros,
mas melhor que si próprio. Atuar mais pra verdade que pra mentira. Atuar para o
otimismo e não para o pessimismo. Quando sentirmos vontade de desistir, atuamos
com gana de conseguir e não desistir. Quando sentirmos vontade de chorar vamos
sorrir alto. Quando sentirmos vontade de falar mal vamos cantar alto. Vamos
atuar não para sermos falso, mas para fazer da alegria, do bem, da esperança, da
paz, do amor de tudo de bom uma verdade.
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