quinta-feira, 31 de outubro de 2013

IDADE E MATURIDADE

                Quando uma pessoa completa dezoito anos de idade, segundo a lei, esta pessoa se torna responsável pelos seus atos. Bom, 18 anos de idade significa apenas que há 18 anos aquela pessoa nascia, mas de acordo com a lei significa que a pessoa ficou madura e é responsável.
                Dezoito anos é motivo de alegria e tristeza. É motivo de alegria porque a pessoa está livre para ir a locais que antes era proibida de ir ou só poderia entrar acompanhada pelos pais. E é motivo de tristeza porque não se pode errar, pois a lei diz que essa pessoa é responsável pelos seus atos. E errando, essa não terá quem responder por ela.              
                “A lei dizendo que uma pessoa aos 18 anos é livre e responsável.” Quem inventou esta lei? Causa-me uma revolta grande porque idade não define maturidade. Há muitos jovens de 18 ou mais anos de idade que não são maturos o suficiente para responderem por eles próprios.  Assim como há muitas crianças e adolescentes de idade entre 7 e 17 anos que são bem maturos e sabem responder por seus atos.
                Enquanto acreditarmos que idade vale mais que maturidade, estaremos perdidos e enganados. Exemplo: “Um jovem que nunca errou na vida, faz 18 anos, e comete um erro. Devido a sua idade, apesar de um histórico limpo, acaba sendo preso. Já uma criança (ou adolescente) que errou muitas vezes é pega pela polícia novamente, leva uma advertência verbal, mas não é preso devido ao fato de não ter maior idade.”
                A idade não define maturidade. A maturidade está dentro de cada pessoa. Algumas pessoas podem demorar a amadurecer, outras podem demorar bem menos e outras ainda podem não amadurecer. Cada pessoa tem seu tempo de amadurecimento, não é da noite pro dia. A maturidade vai crescendo pouco a pouco, bem devagar em certas pessoas e muito rápida em outras. A maturidade é diferente da idade, pois a idade aumenta todos os anos e a maturidade pode demorar mais ou menos de um ano.
                Por fim, não se podem julgar as pessoas por suas idades, mas sim por suas maturidades. Precisamos ser maduros e compreender isto. 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

CARROSSEL DA VIDA

                A vida, às vezes, parece um carrossel que você gira e gira e sempre volta ao mesmo lugar como se nem tivesse saído. Geralmente gira em torno de sofrimentos e tristezas.
                Temos sonhos, planos e vontade de viver, mas devido a esse giro do carrossel não conseguimos correr atrás para tentar realizar esses sonhos e planos. Mas, o que são esses giros do carrossel? É quando vivemos recordando coisas negativas e ruins do passado. É como se o nosso passado não passasse. Não conseguimos esquecê-lo e por estarmos tão presos ao mesmo, não conseguimos seguir em frente na vida. Giramos e giramos, mas sempre estamos no mesmo lugar.
                Muitas vezes queremos sair desse carrossel e não conseguimos porque procuramos ajuda e ninguém está dispostos a nos ouvir. Nem pessoas da família, muito menos de fora dela.  Não existem remédios que nos curem e nos tirem do carrossel, pois remédio nenhum nos dá o que realmente precisamos que é amor, atenção, carinho, conselhos e principalmente conversa (um desabafo, ao qual queremos alguém disposto apenas a nos ouvir).
                O carrossel é enjoativo e torna a vida enjoada, sem graça, sem animação, sem bom ânimo. Ele é enjoativo porque além de nos prender aos sentimentos ruins, não nos permite a seguir em frente. Giramos e giramos, ficamos tontos e caímos uma e outra vez sobre o mesmo erro de ficar pensando no que não precisamos e enquanto pensamos no desnecessário a vida segue passando e a gente segue parado.
                Precisamos de ajuda para sairmos desse carrossel, mas quem estará disposto a nos ajudar? E será que não tem outras pessoas presas ao carrossel da vida? É certo que precisamos da ajuda de pessoas verdadeiramente disposto a nos ajudar, mas enquanto essas pessoas não chegam a nossas vidas precisamos sozinhos iniciar essa saída. Sozinho não é fácil, mas com a ajuda de Deus tudo é possível.
                Do carrossel da vida precisamos sair e aprender a caminha de pé rumo ao futuro e deixar o passado em seu devido lugar senão não viveremos o presente como deve ser vivido e nunca chegaremos como queremos ao futuro. Precisamos nos levantar e uns ajudando aos outros caminharmos todos juntos rumo ao futuro. 


sábado, 26 de outubro de 2013

ÀS VEZES SOMOS INIMIGOS DE NÓS MESMOS

                Ao longo da vida vamos conhecendo novas pessoas, fazendo novas amizades e vivendo várias aventuras. Tudo isso tem seu lado bom e ruim. Pessoas boas e más; amizades verdadeiras e falsas; aventuras divertidas e outras nem tanto assim.
                A vida é feita de altos e baixos, precisamos saber nos dar com cada momento e ter calma. Precisamos acreditar que dará tudo certo e transmitir essa crença para as outras pessoas. Não podemos ficar muitos abatidos com as coisas negativas, com os erros da vida; na verdade precisamos respirar fundo, recomeçar e acreditar que tudo melhorará.
                Temos muitos colegas e a maioria não é tão confiável, são apenas colegas aos quais encontramos para jogar e brincar, mas nunca para conversar de algum assunto especial. E àqueles que são confiáveis aos quais, às vezes chamamos de amigos. Esses colegas que chamamos de amigos, esperamos que eles não falhem conosco e que nós não falhemos com eles. Mas, somos humanos e em algum momento, ainda que sem perceber alguém falha com alguém.
                Falhas, erros, enganos... Tudo isso acontece, e quando acontece é importante que reconheçamos e assumimos que erramos e peçamos perdão a Deus e a quem falhamos com ele. E se for o outro que falhou conosco vamos perdoá-lo e conversar para entender o porquê da falha.
                Acontece também o fato de assumirmos os nossos erros e sermos perdoados pelos outros, mas nós não conseguirmos nos perdoar. É! Algumas vezes todos já nos perdoaram e talvez já até esqueceram nossos erros, mas nós ficamos nos cobrando, remoendo, relembrando sempre daqueles erros e nos machucando. Quando estamos nos cobrando sempre por um erro antigo, estamos nos tornando inimigo de nós mesmo.
                Quando falhamos e o outro nos perdoa nos sentimos aliviados sim, mas se ficamos nos cobrando tipo: “ele me perdoou, mas será que realmente está tudo bem? Por que e pra que eu fiz aquilo? Pra que eu fui dizer o que eu disse? Que ódio de eu ter feito o que fiz...” o alívio não é tão bom. Somos inimigos de nós mesmos querendo nos cobrar por algo que já foi perdoado e quem sabe até esquecido pelos outros.
                É às vezes é a mais fácil perdoar o outro que a nós mesmo. Somos nossos inimigos quando ficamos nos cobrando por erros tão antigos que já não tem o porquê nos cobrarmos. Precisamos aprender a nos perdoar e voltar à vida. Deixar de sermos inimigo de nós mesmo. Renascer e nos dar-nos a liberdade de viver perdoado e procurar não mais errar. 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

AMIGOS TAMBÉM É FAMÍLIA

                Família, no dicionário significa pessoas aparentadas que vivem na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos. Pessoas do mesmo sangue. Origem, ascendência. O conjunto dos caracteres ou dos tipos com o mesmo desenho básico. Reunião de gêneros.
                Família é tudo isso que foi dito segundo os dicionários. Mas, família vai muito além do contexto teórico de um dicionário. O que é família na prática?  Não são apenas pessoas do mesmo sangue, parentes que vivem numa mesma casa. É a união de pessoas amigas e que se gostam muitos. É um grupo de pessoas que estão sempre ou quase sempre se encontrando para conversar, brincar, etc.
                A primeira família que temos é nos dada em casa com nossos pais (sejam biológicos ou adotivos), às vezes quem cuida de nós quando crianças são nossas avós ou tias, mas o importante é que a primeira família é em casa. Ou talvez a primeira família que temos são alguns amiguinhos num orfanato; esse é o caso de algumas crianças do nosso país.
                Depois disso vão surgindo novas famílias. Na escola temos e somos um grupo ao qual podemos sim chamá-lo de família; na igreja num grupo de jovens ou numa catequese; na academia, enfim, sejam quais forem os locais que frequentamos sempre fazemos novas amizades e surgem grupos ao quais podemos chamá-los de família. 
                Há nas famílias (sejam de sangue ou não) brigas, discussões, brincadeiras, amores, e muitas outras tantas coisas. Isso tudo faz parte. O importante é que haja sempre o perdão, a amizade preservada, a confiança nos membro dessa família e se alguém cair, ao invés de julgar, vamos ajudá-lo a levantar e dar a volta por cima e não cair mais.  
                Família é tão importante quanto o ar que respiramos, por tanto, é necessário que valorizemos as famílias que temos. Vamos valorizar e ajudar nossos amigos, pois eles são nossa família que veio de fora para dentro de nossos corações. Quando o amigo é realmente confiável pode ser chamado de amigo-irmão e com ele podemos desabafar todos os nossos problemas e também podemos ajudá-lo sempre que o mesmo precisar.
                E para terminar... Não vamos falhar com nossos amigos, pois eles também são nossas famílias; e em muitos casos há assuntos que preferimos desabafar com eles que com nossa família sanguínea.  “Amigos de verdades que tem o direito de ser chamado de família não revelam segredos contados entre si para ninguém.” Valorizemos nossas famílias sejam elas de sangue ou não. Amigos também é família. 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

REAL OU FICÇÃO

                E torna-se cada vez mais difícil não se sabe mais o que é real e o que é ficção. Muitas vezes nós criamos um mundo imaginário, uma estória fictícia para fugir da nossa história real.
                O que nos leva a criar, para nossa vida real, uma estória de mentira? Geralmente é o fato de não aceitarmos nossa realidade. São erros reais, dores, saudades, sentimentos negativos em geral.
                A ficção que criamos é uma lorota, ela só existe para nós. Por mais que imaginemos públicos para essa estória que podemos chamar de “novela”, no fundo sabemos que nada do que imaginamos é verdade e continuamos sofrendo na realidade.
                Erramos, desejamos mudar, fazemos novos planos para mudar de vida, mas um erro acontece e voltamos a sofrer e às vezes sofremos em dobro. Tudo isso parece se tornar uma rotina. Nada muda!
                Com tantos sofrimentos reais, voltamos à ficção e nela inventamos novas mentiras, amor e paixão e nos entregamos a alguém. Acabamos ficando com a primeira pessoa que aparece em nossa frente e nos parece atraente. Fazemos o que não devíamos, na hora é uma doce loucura, um grande amor, uma bela estória (que parece por um instante ser uma história real), mas depois que voltamos à realidade sentimos remorsos, um forte amargo, uma tristeza. E só queremos chorar por saber que o que fizemos foi errado. E pedimos a Deus que nos perdoe.
                Apesar de tudo, seja real ou ficção, nós queremos ser felizes de verdade e esquecer toda a tristeza e os demais sentimentos negativos. Mas, às vezes, muitas vezes vem o medo de errar de novo e torna-se cada vez mais difícil saber o que é real e o que é ficção. 

sábado, 5 de outubro de 2013

A LÁGRIMA QUE NÃO CAI

                É doloroso, dói o peito, o coração, a cabeça, dói à alma. Cada dia que passa a dor vai aumentando, e a lágrima não cai.
                A lágrima que não cai é a lágrima mais dolorida. A lágrima que não escorre pelos olhos desce para o peito causando uma enchente que afoga o coração. Pouco a pouco o coração vai ficando cada vez mais fraco e um dia ele morrerá.
                São mágoas, erros, tristezas, desesperos, ilusões e desilusões, amores não correspondidos e muitas outras razões que nos fazem sentir vontade de chorar, mas a lágrima não cai. Os olhos ficam vermelhos e tristonhos, mas a lágrima não cai.
                Há músicas que chegam a causar depressão, mas parece que elas (as músicas) descrevem o momento que estamos vivendo. Uma gota de lágrima ameaça a cair, mas não cai.
                Necessitados de chorar; cebola é uma opção inválida porque o choro seria forçado e não de um sentimento verdadeiro. A lágrima cairia, mas as dores seguiriam.
                O tempo está nublado e logo começa a chover; os olhos estão cheios de lágrimas, mas elas não caem. E com isso voltamos ao início. Elas não caem e acabam descendo para o peito afogando o coração.
                Quem sabe se um dia essas lágrimas caíssem às coisas melhorassem?! Ou quem sabe se com essas lágrimas caídas tudo o que estamos sentindo por dentro se vão com elas?! É quem sabe?
                Enquanto isso não acontece, só nos resta dizer que esperamos uma chuva de lágrimas, para que assim a lágrima que não cai, possa cair.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

SOFRIMENTO INTERIOR

Tem dia que a inspiração não chega. Olhamos para o céu e vemos o sol brilhando, o tempo limpo e quente, mas sentimos como se fosse tudo ao contrário. Sentimos como se estivesse escuro, nublado e frio. Há dias que a vida para não ter sentido algum.
Muitas vezes o nosso exterior não mostra nem ¼ (um quarto) do que estamos sentindo em nosso interior. Sorrimos quando nossa vontade é chorar. Fazemo-nos de forte perto das pessoas e quando a noite chega choramos sozinhos e escondidos num canto do quarto.
Algumas vezes queremos desabafar, mas as pessoas não dão a mínima ao que temos pra dizer e isso nos torna mais infeliz. E o coração pouco a pouco vai perdendo a fé, perdendo a voz. E eu costumo dizer: “O coração bate e a gente apanha.”
Aos poucos meio que sem perceber vamos nos destruindo cada vez mais em nosso interior. As pessoas olham, mas não conseguem notar nossas tristezas. Nem sempre o sofrimento interior é mostrado no exterior. O coração dói, mas não há remédio que cure.
Chegamos ao limite. Pensamos em desistir de absolutamente tudo. Porém há uma pequena esperança que um dia tudo ficará bem. E sabemos que não precisamos de remédios, mas sim de carinho e de ajuda para encontrar razões para viver. Talvez a luta para a realização de um sonho.
Vamos vivendo por viver; procuramos nossos verdadeiros amigos para desabafar e eles nos fortalecem, falam de Deus e oram, rezam conosco para que tudo possa melhorar algum dia. Quando conversamos com os verdadeiros amigos conseguimos desabafar parte dos nossos sentimentos e nos aliviamos um pouco desses sofrimentos.
Enfim, sofrimentos interiores precisam ser desabafados com os verdadeiros amigos e também com Deus que é o amigo mais verdadeiro de todos os amigos verdadeiros. E é sempre bom nós também sabermos ouvir e ajudar os outros. Não sabemos os sofrimentos interiores dos outros, e se alguma pessoa vier falar conosco sobre seus sofrimentos procuremos ajudá-las.
O mundo está precisando de pessoas que possam parar um pouco suas rotinas e escutarem o que as outras pessoas têm a dizer, tem a desabafar. Muitos sofrimentos existem porque tem gente se importando mais com o material e menos com o sentimental. 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O MEDO DAS DECISÕES ERRADAS

                Muitas vezes precisamos saber tomar decisões certas em nossa vida. Na maioria das vezes só temos duas opções: sim ou não; A ou B; esquerda ou direita... Duas opções para uma difícil decisão. Precisamos ter calma e saber escolher, pois seja qual for à decisão não haverá como voltar atrás.
    Quando temos que tomar decisões difíceis sabendo que a decisão que tomarmos poderá mudar toda a nossa vida dali em diante, passamos dias e noites em claro só pensando.                 
    Às vezes vamos dormir com algumas dúvidas do que fazer, e acordamos com as mesmas dúvidas; é como se não tivéssemos dormido.  Pensamos que pode dar tudo certo, mas temos um medo de que as coisas possam dar errado.
    Não! Não é fácil e nem será fácil saber decidir. O medo de uma decisão errada não é um privilégio somente dos jovens. Qualquer pessoa independente de sua idade tem medo de decidir errado.
    Como podemos vencer esse medo da decisão errada? “Não sei!” Precisamos pensar bem antes de tomarmos uma decisão. Pensar em todas as possibilidades de consequências seja elas boas ou ruins.
    Um grande segredo para não tomarmos uma decisão errada é pensarmos em tudo o que aquela decisão pode resultar em nossas vidas. Ganhos ou perdas, alegrias ou tristeza, e assim por diante. É bom também antes de decidirmos fazer algo, irmos conversar com um (a) amigo (a) de confiança e pedir ajuda a ele (a) para que assim possamos tomar a decisão correta.
                Dialogar com alguém de confiança nos ajuda muito quando estamos confusos sobre o que fazer. Dialogar é uma decisão certa para quem não sabe qual decisão tomar sobre uma determinada coisa da vida; um determinado problema a ser resolvido.
                Por fim, tomar uma decisão só se torna fácil se nós nos prepararmos para arcar com suas consequências. Para decidirmos certo precisamos pensar nas possibilidades boas e ruins que podem acontecer se nós optarmos por escolher tal coisa. E o diálogo com alguém confiável pode nos ajudar muito a tomarmos a decisão correta.               

                

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DIREITOS DOS AUTISTAS E DE SEUS ACOMPANHANTES

       O autismo é muito falado hoje em dia. Cordões com girassol, quebra-cabeça, palavra autista, palavra autismo; são usados por portadore...