VALORES INVERTIDOS

       Chega o mês de outubro e somos obrigados a sair de casa para votar, escolhendo prefeitos, vereadores, deputados e presidente. No entanto, muitas vezes, o que vemos depois é pouca ou nenhuma mudança real. Não se trata de excesso de exigência, mas de uma necessidade básica: governar pensando no bem-estar da população.

       Tomemos como exemplo os preços dos produtos essenciais. De que adianta proibir a venda de bebidas alcoólicas para menores se uma cerveja custa menos do que um litro de leite? Pior ainda, o leite de fórmula para bebês tem um preço exorbitante, muitas vezes ultrapassando cinquenta ou até cem reais. As fraldas também seguem essa lógica absurda. São produtos indispensáveis, e é neles que os preços deveriam ser reduzidos.

      O mesmo vale para itens básicos como arroz, café e outros alimentos essenciais para a classe média e baixa. Enquanto isso, bebidas alcoólicas seguem acessíveis, apesar de seu impacto negativo na vida de tantas famílias. Água, leite e sucos deveriam ser mais baratos, e não o contrário.

       E a educação? Querem que todos estudem e tenham oportunidades, mas os materiais escolares têm preços abusivos. Cadernos, lápis, canetas e borrachas deveriam ser acessíveis a todos, e não um peso a mais para quem já luta para pagar as contas.

       Se há algo que precisa mudar, é isso: um olhar mais atento para o que realmente importa. Quem souber como cobrar, que cobre. Porque viver dignamente não deveria ser um privilégio, mas um direito.

Texto escrito por André L Dornelas e corrigido e revisado por Creny Pereira.

O MAU DOS SILVA RIBEIRO (Parte 1)

       Já não se faz homens como antigamente. No passado nossos avós tiveram de oito a quatorze filhos mais ou menos. E se educava senão ótimo pelo menos muito bem. Infelizmente um ou outro filho se perdia na educação e vivia fora dos costumes da família. Ainda assim o homem casado vivia até o fim com uma única esposa. Não se separava, não traía.

       Os tempos eram outros e nossos avós muito devotos. Sempre participavam das celebrações na igreja. E não tinham isso que hoje tem de Teologia da Libertação e etc. A Palavra de Deus era ensinada como está na Bíblia. E nossos avós iam e ainda levavam seus filhos (nossos pais). 

       Mas o homem de hoje (quase) não tem tempo para ir à igreja. Fica em casa assistindo futebol e fazendo churrasco, tomando aquela gelada. A mulher de manhã não pode sair porque precisa preparar todo o almoço da família. À noite se encontra indisposta. Hoje se perdeu valores cristãos. 

       Por isso, as brechas no casamento ficam abertas para a entrada de diversos maus e os casais não percebem isso. São dívidas, alimentos que se perdem. Relação sexual não tem mais. E por aí vai!

       Disso, o casal fica frágil e sem relação sexual, sem proteção espiritual acontece o que houve com toda a nova geração dos casais fictícios da família Silva Ribeiro: 

       Havia um homem trabalhador e íntegro que vivia por sua família. Trabalhava todos os dias e aos finais de semana ele levava sua família, primeiro para a igreja e depois para se divertir em algum lugar. 

       Anos mais tarde com os filhos desse homem já casados. Ele e a esposa já não iam juntos para a igreja. E em casa não tinham relações sexuais sabe-se lá a quanto tempo. 

       Certo dia o senhor Silva Ribeiro começou a ficar às escondidas com outra mulher que também tinha filhos casados. E essa mulher dava ao homem Silva Ribeiro todo o prazer sexual que a sua legítima esposa já não lhe dava.

       Sem oração, sem diálogo sobre os problemas emocionais do casal. O senhor e senhora Silva Ribeiro dormiam separados. Com tantas brechas emocionais e espirituais, o divisor (diabo) dividiu então o casal. Como? Armou cilada para o homem e fez que a mulher descobrisse em suas mensagens textos e áudios que ele mandava e recebia da amante. 

       Quer continuação dessa história? Será que a senhora Silva Ribeiro vai perdoar o senhor Silva Ribeiro? Será que de alguma forma o senhor vai provar que a culpa é da amante? Ou vão de fato se separar? Vai ter confusão. O que será do mau dos Silva Riberio? 

       Por enquanto, se você é casado não durma separado de sua esposa, mesmo se estiverem estressados um com o outro. Dialoguem. Digam um ao outro o que faz bem e o que faz mal. Se acertem. Vão juntos à igreja. E rezem juntos em casa. 

       Por fim, compartilhem este texto e acompanhem para ver o final dessa história. Depois compartilha a segunda parte também. 

O PODER DA NATUREZA NA SAÚDE MENTAL

 A natureza, obra criada por Deus, demontra Sua grandeza em Sabedoria e em Misericórdia, afinal ela transmite paz, acalma nossa alma diante de tantas tribulações nos momentos atuais de nossa sociedade, que está recheada de crises, seja moral, intelectual, emocional, cultural, econômica etc. Mais especificamente se referindo à crise emocional, que pode envolver a ansiedade ou depressão, por exemplo, a natureza exerce a função de tranquilizar a alma diante de inúmeras inconsistências internas dentro do nosso espírito. 

Colino (2023) salienta a importância e os benefícios do meio ambiente natural para o corpo e para a mente, com base científica, citando alguns benefícios, que entre eles podem ser: dimunuição da pressão, melhoramento da cognição e melhoramento da saúde mental. Para especificar de modo mais amplo o que o autor comenta, pode-se observar o seguinte, segundo Stacey Colino (2023): 

a) estar em espaços verdes promove o bem-estar físico e mental;

b) o tempo na natureza estimula melhoras no humor, na mentalidade e na saúde mental; 

c) pesssoas que visitam espaços verdes para fins recreativos se sentem melhores;

d) a natureza possui elementos restauradores;

e) cheiros, imagem e sons da natureza acalmam os sentidos;

Fica nítido, portanto, os benefícios imensurráveis que a natureza nos proporciona, seja para nosso bem-estar físico, mental, emocional ou sensorial. Colino (2023) ainda traz alguns estuos científicos, que comprovam esse debate no presente texto. Entre essas pesquisas há a “Green and Blue Spaces and Mental Health” (Espaços verdes e azuis e saúde mental), publicado pela Organização Mundial da Saúde (OM).

Mas, enfim, por que motivo será que o meio natural pode proporcionar esses inúmeros benefícios? Poderia escrever tais benefícios durante dias e dias, mas acredito que a natureza transmite paz, transmite como essa obra criada exerce uma dinâmica em que cada elemento natural tem seu papel dentro do ecossistema, desde insetos, animais, plantas e os meios não bióticos, como a luz do sol, o vento e a água. Porém, ou certamente, isso acontece pois somos capazes de ver na prática e ao vivo o que diz a palavra do Senhor nas Escrituras Sagradas. Para melhor compreender essa perspectiva, trago alguns versículos, encontrados na "Bíblia on"(2009-2025): 

a) Gênesis 1:1: Deus criou os céus e a Terra;

b) João 1:3: Todas as coisas foram feitas por Ele;

c) Gênesis 1:11-12: A Terra está coberta de vegetação, criada por Ele;

d) Isaías 40:12: perguntas retóricas sobre a criação

Vários textos podem ser trazidos a esse reflexão, mas os escritos inciais de Gênesis, sobre a criação do mundo em 7 dias mostra a grandiosidade do poder de Deus sobre a obra criada. Inclusive, poucos sabem, mas a teoria do big bang foi formulada por um sacerdote. "O filósofo e físico Dominique Lambert é o biógrafo do inventor da teoria do big bang" (André, 2014, não paginado). 

Para concluir, fica nítido que, desde o início de tudo, com o Big Bang, até à formação da Terra,  há a plenitude do poder do nosso Criador. 

https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2023/07/a-natureza-e-um-bom-remedio-para-o-corpo-e-a-mente-a-ciencia-explica-o-porque

https://www.bibliaon.com/natureza/

https://www.ihu.unisinos.br/170-noticias/noticias-2014/533971-o-padre-georges-lemaitre-conego-e-astrofisico