terça-feira, 13 de dezembro de 2016

ENTRE DOIDOS E DOÍDOS


                O que é ser alguém na vida? Hoje em dia é possível expressar opiniões sem ser julgado como doido? Pensar diferente dos demais é bom ou ruim? A mídia tem influenciado no modo de pensar dos jovens? Os grandes pensadores e filósofos também eram considerados doidos em seus respectivos tempos? Aceitar o que nos impõem ou questionar o porquê da imposição? E o que nos move são as respostas ou as perguntas?
                Ser alguém na vida é ter algum título ou será que é se sentir bem sendo quem somos? Acredito que a resposta seja a segunda opção dentro do nosso interior, porém ao olhar mundano seja ser alguém renomeado, seja um presidente, um advogado ou algo do tipo. Como se dona de casa ou um simples carpinteiro não fossem nada.
                Sempre ouvi dizer para não ser ‘Maria vai com as outras’, porém expressando minhas opiniões vejo olhares diferentes com desprezo, do tipo que me chamassem de doido. Como se minha forma de pensar fosse totalmente errada, como se fosse obrigado a aceitar tudo o que nos é colocado. Acaso não podemos questionar o porquê de algumas regras e leis? Devemos apenas respeitá-las e pronto? Bem que respeitar é uma coisa e concordar é outra, ou seja, sim devemos respeitar, mas não necessariamente concordar.
                A mídia pode sim influenciar e muito no modo que pensamos. Mas para não sermos manipulados pela mídia cabe a cada um de nós e também aos professores das escolas públicas ensinar cada um a pensar com a própria cabeça, a criticar o que está sendo exibido. Criticar não é falar mal; existe a crítica positiva. Criticar é enxergar os pontos de vista diferentes. Não aceitar de primeira o que a mídia apresenta, mas pensar o motivo do que é apresentado. Onde eles querem chegar? Por que estão exibindo isso? Por que mais crédito para tal notícia e menos para a outra? O que essa novela traz de bom e de mal para minha vida? São as perguntas que nos movem.
                Hoje considerados pensadores... Provavelmente não eram bem vistos em seus tempos. Edgar Allan Poe parece ter visto a conexão entre criatividade e doença mental. Ele escreveu: "Homens me chamaram de louco; mas a questão ainda não está definida, se loucura é ou não é a sublime inteligência - se muito disso é glorioso - se tudo isso é profundo - não emerge da doença ou do pensamento - dos humores da mente exaltada às expensas do intelecto geral". Essa é uma das demonstrações existentes.
                Por fim, mesmo em tempos que somos chamados de doidos por expressar opiniões e não aceitar tudo o que nos é jogado precisamos continuar assim, ainda que seja doído. Não é ser o diferentão, mas é ser aquele que pensa com a própria cabeça, que questiona, que investiga e que não tem medo de dizer o que pensa sobre determinadas situações. Não podemos magoar ninguém, não podemos ter preconceitos, necessitamos respeitar uns aos outros, inclusive nós mesmos e nos respeitamos quando descobrimos o que nos faz bem e questionamos aquilo que acreditamos não estar tão correto assim como muitos acreditam estar.
                Entre doidos e doídos eu estou no meio, nem de um lado nem do outro... Por enquanto, estou apenas questionando, analisando, pensando com minha própria cabeça; às vezes influenciado sim, mas paro e penso mais um pouco... Às vezes penso tanto que não faço nada. É perigoso? Sim, mas experimente fazer algo sem pensar e me diga: o que é mais perigoso: pensar demais e não fazer nada, ou fazer algo sem pensar? São as perguntas que nos movem.  



quarta-feira, 5 de outubro de 2016

FILHO SOFRE, MAS SALVA VIDA DE MÃE ALCOOLIZADA

                Nós sabemos como é a dor de um pai e de uma mãe ao ver os filhos alcoolizados. Ver aquele adolescente que anos antes era uma criancinha indefesa em seus braços e hoje corre perigo envolvido com as bebidas alcoólicas. Isso não é nada agradável, porém é a realidade dos dias atuais; os filhos perdidos no alcoolismo enquanto os pais buscam alguma saída.
                Existem muitos pais na luta pelos filhos, porém uma história me fez escrever esse texto. A história a seguir é real e intrigante, um pouco diferente do que foi falado no primeiro parágrafo. 

                Certo dia um adolescente havia preparado um passeio para o final de semana. Ele pretendia visitar um parente que morava em outra cidade. Os dias se passaram e na sexta-feira a noite tudo começou a dar errado. O adolescente e o pai começaram a discutir sobre o passeio. O pai não queria liberá-lo mesmo já estando combinado. Discutiram muito e o pai disse que o adolescente não iria fazer o passeio. Ambos foram dormir brigados.
                Na manhã de sábado o pai do garoto foi trabalhar, a irmã dele foi para aula de canto, e o garoto foi para a rua. Enquanto isso sua mãe, que morava num casa próxima a casa dele, estava com o namorado a festejar mais um final de semana. Música alta, cigarros, algumas cervejas e cachaça.
                O namorado e a mãe do adolescente bebiam e dançavam  “alegremente”. Em pouco tempo a alegria dava lugar à confusão. O clima foi ficando pesado como se uma força maior estivesse naquele local. Em meio a tantas bebidas o homem já olhava com raiva para a mulher e ela olhava angustiada para si e também irritada com o namorado. Começaram a discutir. Palavras e mais palavras ofensivas e um deles pegou uma faca...
                O adolescente na rua, ainda magoado por não ter ido passear decidiu voltar para casa. Ao passar perto da casa da mãe ouviu os gritos e barulho de vasilhas sendo jogadas ao chão. Preocupado ele resolveu entrar na casa, e ao entrar se deparou com aquela horrível cena. E sem pensar duas vezes ele entrou na frente da mãe alcoolizada para separar a briga. Muitos gritos e empurrões aconteciam naquele momento, eram apenas os três ali e mais nenhum ser humano. Dois alcoolizados brigando com direito a faca e um adolescente angustiado tentando separar, essa era a cena que se via.
                Após muitos empurrões e quase tomar facadas o adolescente conseguiu acabar com a confusão. Sua mãe foi tomar um banho, enquanto o namorado foi embora. O adolescente muito chateado e irritado regressa para sua casa. Ao chegar deu cinco chutes na porta para tentar aliviar a tensão. Seu pai e sua irmã que nessa hora já haviam chegado pergunta a ele o que tinha acontecido. Então ele respondeu e explicou o que tinha ocorrido e o que acabara de enfrentar. Para aumentar sua decepção tanto o pai quanto a irmã deram respostas muito ruim a ele. Disseram: “Você não devia ter se metido nisso. Devia é ter deixado eles se matarem; você não tinha nada com isso”. Ele mais uma vez muito magoado foi para seu quarto rezar e dormir.

                E aí o que achou da história? Ela é real aconteceu há pouco tempo. E acredite ou não pode voltar a acontecer a qualquer momento, mas não necessariamente com o mesmo adolescente. Há duas mensagens nessa história, talvez três. Primeira mensagem: um adolescente tendo que separar briga da mãe com o namorado estando ambos alcoolizados e usando uma faca. Um enorme risco de haver mortes. A bebida sendo brecha para satanás destruir a família; quase levou três pessoas. Segunda mensagem: apesar da tristeza de não ter ido passear o adolescente saiu com herói mesmo sem o reconhecimento do pai e da irmã; hoje o adolescente deve ter compreendido que Deus o fez ficar para salvar a vida de sua mãe. E a última é como o inimigo ainda quis usar o pai e a irmã do adolescente difamando ele pelo ato de coragem ao salvar a mãe na briga.
E aí pais e mães vão seguir bebendo e deixando os filhos de vocês passando por isso? Busquem a Deus o quanto antes e salvem a família de vocês. Nos salvem! 


domingo, 20 de março de 2016

DESABAFO NA REDE SOCIAL

Nesse mundo tecnológico as conversas têm sido mais virtuais que pessoais. E as pessoas têm usado muito as redes sociais para fazerem seus desabafos. Apesar de tantos psicólogos pelo mundo a internet tem sido o “melhor” meio encontrado para desabafar.
O que se passa que as pessoas preferem as redes sócias que a conversa cara a cara? É impressão ou de fato acontece de encontrarmos pessoas com problemas semelhantes mais na internet que pessoalmente? E por que na web as pessoas desconhecidas parecem se importar mais com os nossos problemas que quando encontramos com um conhecido na rua ou em casa? Que mundo virtual e real é esse que vivemos?
As pessoas preferem sim o desabafo nas redes que pessoalmente... Claro existe uma porcentagem que ainda preferem esconder o jogo da internet e conversar pessoalmente com uma psicóloga ou amiga. Quem prefere a internet provavelmente a escolhe porque acredita que nela pode encontrar mais facilmente pessoas com problemas semelhantes e que assim possam ajuda-las. Interagir sobre o mesmo problema com alguém de fora... Alguém que não a julgará, mas a aconselhará melhor que um amigo já conhecido.
                Há pessoas que postam na internet sem pretensão de ser ajudada diretamente, mas como forma de chamar a atenção. Buscar fora o carinho que não tem dentro. E isso às vezes, dá certo. Tem gente que posta simplesmente pra dizer que cansou da vida que ali é o ponto final. Ninguém posta com intenção de fazer drama ainda que pareça a verdade é que a pessoa só quer desabafar o que viveu e vive. Não encontra alguém de confiança então expõe seus sentimentos para todo o mundo.
                Como existem muitas pessoas que fazem isso... Aos poucos vão aparecendo pessoas para interagirem entre si virtualmente. O mundo virtual é o mundo daqueles que cansaram dos sermões dos amigos reais e hoje buscam conselho dos virtuais. Também é o mundo dos excluídos, o mundo dos famosinhos é o mundo de todos... E nesses todos tem os famosinhos que necessitam de ajuda dos amigos virtuais, mas não para aumentar a fama, mas para encontrar em si o seu verdadeiro eu.
                Na internet se encontra facilmente pessoas com problemas iguais... Então é por isso que muitos desabafam na rede. Elas não têm medo que os outros vejam... Na verdade elas querem que vejam sim e as ajudem. Caso alguém queira criticar as postagens é melhor nem dizer nada... O desabafo na rede social é daquela pessoa que já cansou de ouvir críticas e/ou não tem mais com quem desabafar. Portanto ou ajuda ou cai fora.
                Enfim, é essa ideia do desabafo na rede social... Buscar ajuda de pessoas com problemas semelhantes. O u simplesmente dizer um basta à vida. Mas mesmo quem diz basta diz socorro por trás disso. No mundo virtual é mais fácil encontrar gente para desabafarmos assim porque nele mesmo estando longe uns dos outros se está mais perto do que se imagina. É preciso cuidado, mas quem se importa com isso na hora de desabafar? Ou vem ajudar ou nem atrapalha. 

segunda-feira, 7 de março de 2016

CAMPANHAS VIRTUAIS DE ORAÇÃO

                Não precisamos conhecer uma pessoa para imaginar a dor que ela sente frente à determinada situação, basta sabermos nos colocar no lugar da pessoa. Não precisamos conhecer alguém para torcer pessoalmente para torcermos por ela. E também não precisamos conhecer pessoalmente uma pessoa para orarmos sermos intercessores por ela.
                Campanhas pedindo oração nas redes sociais são vistas diariamente. Amigos e parentes pedem oração pela vida das pessoas doentes ou acidentadas, e assim todos que veem as postagens se mobilizam para orar. Há também pedidos para quem vai realizar provas, fazer viagens etc.
                Qual a importância de nos unirmos em oração nessas campanhas? Já não tem gente o bastante? Por que orar por quem não conhecemos? Em caso de conhecer somente virtualmente o que falar nas orações? As orações são sempre bem-vindas. Quando estamos bem elas servem como proteção para nós e quando não estamos bem elas nos ajudam a melhorar.
                Normalmente as pessoas que rezam umas pelas outras são os parentes e amigos. Mas numa campanha virtual pessoas do mundo todo podem rezar umas pelas outras. A importância de entrar nessa é que cada vez vai ficando mais forte e as forças do bem agem mais facilmente. Energia positiva para espantar todo o mal. Quanto mais gente orando por alguém melhor fica, desde que todos se respeitem e rezem num mesmo objetivo. É bom que se saiba que Deus acolhe a todos nós e atende as nossas orações com isso cabe sempre mais um nessa campanha.
                Por usar meio social, muitos os irmãos na fé não conhecem pessoalmente a pessoa necessitada de oração. Mas comovidos com a situação rezam assim mesmo. Isso mostra a solidariedade que temos uns com os outros e isso fortifica a campanha e facilita a recuperação da pessoa. A oração tem o poder de ajudar na cura de muitas doenças e sofrimentos, por isso é importantíssimo orar pelos necessitados e também por nós mesmos.
                Por fim, se acaso depararmos com uma situação de campanha de oração na internet é bom e louvável que possamos rezar por aquela pessoa. Ela sendo conhecida é muito mais fácil sabermos orar, mas quando não a conhecemos ainda que um pouco mais difícil é positivo a oração, pelo menos do Pai Nosso. Que sejamos pessoas de oração por nós e por todos os necessitados de oração nas campanhas virtuais.  

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O SUICÍDIO DE TODOS OS DIAS

      Michel um jovem que desde sua pré-adolescência vem lutando contra si mesmo porque segundo ele o que faz, o que sente, o que vive é maléfico para si e para os demais. Isso porque enquanto era ativo em sua igreja escutava falando disso lá. Seus pais o alertava e alguns de seus amigos também o pedia para parar com aquilo, pois prejudicaria ele caso continuasse.
      O jovem cresceu com medo, com raiva de tanto ouvi tudo o que era falado. A raiva que ele sentia foi se tornando ódio, rancor, mágoa... Lutar contra si próprio não era tão fácil. Aos 13 anos pela primeira vez pensou em suicídio, mas desistiu no último momento. Pensava consigo que o que sentia talvez fosse apenas uma fase que logo passaria. E assim foi vivendo.
      Na escola Michel tinha alguns colegas que assim como ele tinha também essa batalha travada. E eles conversavam entre si, porém seus dois colegas pareciam bem mais tranquilos, se aceitavam sem nenhum problema. Apenas Michel era o tristonho pela situação. Será que era o único pressionado? Será que era o único que havia falado demais sobre sua situação? Será que ele mesmo o atormentava em seus pensamentos? O conhecimento do garoto o prendia em uma grande tristeza que vinha de fora e agora também de dentro.
      Aos poucos ele sentia que estava morrendo. Todos os dias de sua vida desejava a morte. Certa noite ele falou ao Pai de todos nós: "Meu Deus me leva daqui, isso tudo está muito chato, arruma uma vaga pra mim aí no céu." Mas não ele não morreu. Deus não o levou naquela noite. Em cada manhã seja nas manhãs de dias de aula ou folga ele acordava e balançava a cabeça de modo negativo e dizia: "mais uma vez aqui".
      Já não aguentava mais sua dor. Aos poucos foi se distanciando da igreja, reclamava muito das aulas, e em casa sempre discutia com seus pais. O jovem atacava para não ser atacado essa é a verdade. Cansado de tanto sermão de alguns amigos ele se calou. Pegou um caderno e começou a escrever tudo o que sentia. Encontrou na escrita uma maneira de dizer sem medo de ser julgado. E foram passando os dias.
      A depressão já o cercava, já não sentia mais graça na vida. A ideia de suicídio era cada vez maior. E essa ideia aumentava cada vez mais quando ele se apaixonava. O garoto lutava contra suas paixões. Ele gostava de garotos. E nesse mundo tão preconceituoso e medonho, cada vez que ele se apaixonava ou pensava estar apaixonado desejava morrer.
      Nos últimos dias Michel aprendeu a falar diretamente com o garoto que ele gostava... Percebeu que a melhor pessoa para desabafar do assunto seria exatamente a pessoa que ele estivesse com vontade de ficar. E assim ele fez. Falou. Infelizmente para ele, o menino não gostava de homens. Porém foi muito bem compreendido e ambos se tornaram bons amigos. Mas ainda assim Michel chorava por dentro sua nova paixão.
      Ele pensava em seu interior que não adiantava mais nada. A luta contra sua carne já o havia matado por dentro. Não tinha mais fé, não ia mais à igreja, vivia uma rotina estressante e já não podia mais amar. Sermões, falatórios, "conselhos", muitos não, tudo isso e mais um pouco fez que o garoto simplesmente desistisse de viver. Hoje ele apenas fica vegetando na terra, como ele mesmo disse: não vivo mas vegeto.
      Michel não suicidou seu corpo, mas ele caminha todos os dias na terra, trabalha, estuda, bebe, come, mas não vive apenas vegeta. Vegeta o suicídio de todo os dia em sua alma, todos os dias ele se mata interiormente e ninguém mais pode ajudá-lo porque no passado enquanto ele amava muitos o repreendiam por amar garotos. Não souberam ensiná-lo sobre o assunto. Hoje depressivo já não pode ser feito muita coisa. E isso porque o próprio Michel não quer ser ajudado. Agora ele só deseja a morte. Mas ainda assim às vezes sente alguma atração, às vezes apaixona, se arrisca um pouco, mas volta sempre ao mesmo suicídio de todo os dia.


domingo, 14 de fevereiro de 2016

DIA INESQUECÍVEL

      Todos nós vivemos dias bons, dias ruins, dias ótimos e dias péssimos. Há também aquele dia que dizemos que foi mais ou menos. Há dias que desejamos esquecer e há dias que desejamos que jamais tivesse fim. Todos temos um ou mais dias inesquecíveis.
      A vida não gira em torno apenas do amor de nossas vidas. Não é preciso um rapaz ficar ou namorar uma menina para o dia ser inesquecível. Claro que isso é muito bom, mas às vezes têm coisas capazes de superar isso.
      Cada pessoa pode classificar seu dia inesquecível da maneira que achar melhor, afinal, cada qual tem seus sonhos, objetivos, namoro, amigos etc. Um dia inesquecível é aquele que ao se recordar vem um sorriso assim do nada, misturado com o sentimento de que não era pra ter acabado. Aquele dia era pra ter no mínimo setenta e duas horas. Um dia inesquecível é aquele dia que você antes mesmo de voltar já marca um retorno. Uma segunda parte.
      Um almoço em família, um piquenique entre amigos, um passeio na praia, um jantar romântico, a vitória do time sobre o rival, um livro... Enfim, cada um se lembrará do dia inesquecível e desejará revivê-lo futuramente, e em um futuro bem próximo, porque é assim. Assim como desejamos esquecer com rapidez o mau dia, desejamos reviver o dia inesquecível com maior rapidez ainda.
      Esse dia acontece com coisas simples e se hoje escrevo sobre isso é porque vivi na data de 13 de fevereiro de 2016 um desses dias inesquecíveis. Nada demais, mas que espero nunca esquecer. Simplicidade, comida, amizade, diversão, esporte e gravação. Meu dia inesquecível envolveu um novo amigo e mais algumas amizades e isso para mim fez grande diferença.  Um bom amigo e algumas amizades foram suficiente para eu ter um dia inesquecível.
      Enfim, 'certos dias nunca vão passar', assim diz uma canção que ouvi... E esse dia está gravado em minha memória. Devemos aproveitar cada segundo do dia e procurar memorizar as coisas mais marcante daquele dia. Valorizar uma amizade, um abraço, um beijo, a comida (por que não?), a dinâmica do dia. Viver bem o dia e torná-lo inesquecível. Como foi (ou foram) seu dia inesquecível?

                           (Imagem do Google, e não do local onde vive esse dia inesquecível).

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

FAMA E CARÊNCIA

      Muitas pessoas sonham em se tornarem famosas. Sonham com entrevistas para rádios, televisão e para as maiores revistas do país.
      Algumas pessoas querem ser esportistas, outras trabalhar exercendo algum cargo televisivo ou ligado ao rádio. Outras buscam a fama através das canções, tem quem busca através da escrita, da pintura, do circo, da culinária e assim por diante; cada qual de acordo com o dom que possui. Mas de fato, muitos busco o reconhecimento.
      Além de ser um sonho se tornar famoso, o que mais leva uma pessoa a querer esse trabalho? E como a fama pode estar ligada à carência? Impulsionada pelo sonho, quem busca ser famoso escolhe também pela razão de se ver cercado por pessoas, por se sentirem amadas pelo público. Buscam pessoas para conversar e aparecer mais. Quem busca a fama quer mostrar o talento que tem e assim se sentir cada vez mais importante. Conseguir se tornar famoso trabalhando com aquilo que tem talento é o sonho de todos nós, ou não? Talvez não por terem pessoas tímidas, não é? Ainda assim elas buscam um reconhecimento.
      E como a fama está ligada à carência? Ainda dentro do parágrafo passado já se obtém a resposta. Carente é aquele ou aquela que se encontra só, solitário, vazio. E no mundo dos famosos isso quase nunca acontece. A fama não permite que a pessoa esteja só. Mas pode acontecer dela se sentir só. A fama é um jeito que a pessoa encontra para tapar o buraco da carência de algo ou alguém na vida. Mas todo famoso é carente? Obviamente que não, mas todas as pessoas no mundo, famosas ou não passam por momentos de carências. E assim vamos ao próximo e último parágrafo.
      Há uma fama hoje que muitos têm buscado que é nas redes sociais. Vídeos no youtube, blogs na internet e a vontade de ser um famosinho no facebook entre outras coisas em relação a rede. E isso segue um pouco de tudo o que foi falado anteriormente. Essa fama para aqueles que buscam o reconhecimento acaba por ter um peso semelhante ao peso dos atores de TV e esportistas do mundo. Seu público é virtual, mas é comunicativo, dá para conversar e assim se sentir importante. Essa fama às vezes é a mais fácil de conseguir nos dias de hoje. Muitos vídeos fazem sucesso. E aí vai arriscar? Nem é tão difícil.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

CRIANÇAS E CIGARROS

      Ser criança é bom demais. Uma das melhores, talvez a melhor fase da vida. Apesar que muitos preferem dizer que a adolescência seja a melhor fase. Ser criança é ser livre para questionar, viver mediante aos por quês. É pesquisar através dos outros, é olhar e aprender com os demais.
      Experimentar as coisas cabe a adolescência, mas aprender sobre as mesmas é na infância que acontece. Os pais, os professores da escola, os tios da catequese são eles os responsáveis por alertar as crianças os benefícios e os malefícios de cada coisa na vida das pessoas. Quem cresce longe de ao menos um desses membros que fazem parte da infância de todos nós pode ter grande risco de cair em problemas sociais futuramente ou até mesmo já na própria infância.
      Era apenas mais um dia e eu estava trabalhando quando vi do outro lado da rua um menino, não sei sua idade, mas era pequeno aparentava ter de 11 a 13 anos. Ele caminhava sorrindo e exibindo para as pessoas na rua e também nas lojas próximas um cigarro aceso nas mãos. Olhei aquela cena e me perguntei como pode um menino tão novo já estar se tornando um fumante ativo. Como pode ser feliz com cigarro? Pensei em seguida esse é o tema da minha próxima redação.
      Por que muitas pessoas começam a fazer uso do tabaco tão cedo já na infância? Será que é por ver os pais fumando? Será que é por que são abandonados pelos pais? Será que é por carência de atenção? Má influenciada (mesmo sendo criança)? Será os tempos de hoje? Será a falta de opção para as crianças se divertirem? São muitas as dúvidas e os porquês da situação. É provável que seja por todas essas questões.
      É lamentável ver crianças tão bonitas e pequenas perdendo a infância com essa droga lícita. É preocupante, pois além de fazer mal à saúde sabemos bem que o cigarro é uma das portas para se chegar as drogas ilícitas como o crack e a cocaína. Nossas crianças necessitam de maior atenção e carinho. Atualmente a depressão e a carência estão muito forte e comum em nosso meio e não há idade para ter e quando isso acontece cada pessoa tem um tipo de reação... Pode ser que a reação seja ir atrás daquilo que momentaneamente traz prazer.
      Hoje existem campanhas contra as drogas, contra o bullying e tantas coisas mais. Campanhas que muitas instituições religiosas fazem de além de levar a Palavra de Deus levam também cobertores e alimentos aos moradores de rua, tudo isso é louvável. Mas quem terá coragem de chegar nas crianças usuárias de cigarros ou drogas maiores e procurar apenas ouvi-las? É isso mesmo sem dar sermão, sem criticá-las, sem bater, apenas ouvir o que elas têm a dizer. E no final abraça-las. Quantos de nós muitas vezes necessitamos apenas de um pouco de compreensão e um abraço?! As crianças precisam disso...
      Por fim, dentro de casa, na escola em todos os cantos, mais diálogos, mais abraços, menos sermão, menos violência... Tudo isso ajuda a evitar o uso do cigarro e demais drogas, pois a tristeza leva à carência e depressão que podem levar ao uso das drogas. Compreenderam? Vamos olhar com mais amor para nossas crianças independente de como elas vivem. Não somente as crianças, mas elas em especial, procurar ouvir mais, saber o que elas sentem, o que precisam. Deixá-las opinar sobre a vida no mundo de hoje, fazê-las sentirem-se importantes, pois de fato são. Aquelas que não fumam alertá-las sobre o mal do cigarro e não permitirem o fumo e as que já fumam, sem sermão ajudá-las a parar e o primeiro passo é ouvi-las. Se elas não quiserem falar insista, mas aos poucos, dia após dia.


domingo, 3 de janeiro de 2016

MUNDO DE ESCURIDÃO

      Estava eu caminhando tranquilamente quando tropecei em um fio e caí. Naquele instante tudo se escureceu e eu não conseguia enxergar mais a luz. Sabia que não estava cego, percebi que era a luz que havia se apagado. Comecei a me sentir rodeado de fantasmas que falavam coisas horríveis para mim. Colocavam ideias erradas e maus pensamentos.
      Esses fantasmas, às vezes se calavam, mas eu sabia que eles ainda estavam lá comigo. Sentia alguns deles passando as mãos em meus pés e amarrando com uma corda e algo pesado as minhas pernas. Parecia aquelas bolas de chumbo usado nas prisões. Eu caminhava, mas sentia esse peso nas pernas e carícias de mãos geladas nos meus pés.
      Tinha eu controle da minha mente, pensava positivamente em buscar a luz. Mas logo os fantasmas agiam causando em mim o medo, a insegurança, o desânimo e me enchendo cada vez mais de maus pensamentos. Eu pensava em desistir, pensava que tudo já estava perdido, que não havia salvação para mim. Pensava que aquele tropeço tivesse me levado ao erro maior e que eu já estava condenado a viver e morrer na escuridão com aqueles fantasmas.
      Não era um túnel, não era uma escuridão como estás imaginando desde o início, era uma escuridão diferente e para comprovar isto, digo que eu vivia como qualquer outro cidadão comum. Enxergava as coisas, comia, bebia, conversava, sorria e chorava, uma vida totalmente semelhante as dos demais. Ainda assim, no oculto uma escuridão e alguns fantasmas. Bem que escuridão existe, mas fantasmas não existem. O que era aquilo então? Quem "amarrou" minhas pernas e quem passava as mãos em meus pés? Como irei me livrar de tudo isso? Essas são perguntas que ainda faço tentando encontrar as respostas para sair desse (outro) mundo de escuridão.
      Ouvi dizer que orações e intercessões ajudam a libertar, mas essas criaturas não me deixam rezar em paz. Não me lembro onde ficou o fio, ou o cabo que tropecei e já não posso mais voltar, daqui mesmo terei que seguir, mas sei que ainda é possível encontrar a luz. Eu necessito de curar meus pensamentos, a luz será minha salvação. Ajudem-me a reencontrá-la através das suas orações. Intercedam por mim, pois ainda estou em poder dos "fantasmas da escuridão". Tenho mente própria, mas nem sempre posso controlá-la. A Luz é minha única esperança e salvação. Ajudem-me a sair desse mundo de escuridão.




sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

AMIGOS PARA SEMPRE A NOVELA

      Nasci em 19 de junho de 1995... Do meu nascimento até 6 anos, não vou detalhar o que aconteceu, pois para o entendimento desse texto não tem necessidade. Recordo-me que desde os 7 anos eu parava em frente a televisão nas noites de segunda a sábado para assistir as novelas mexicanas infantis que o SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) transmitia. E naquela época cheguei a sonhar em ser ator. A cada cena mostrada eu me colocava no lugar daqueles personagens e minha mente ia longe. E foi assim por alguns anos.
      Tímido com a televisão nunca fiz curso de teatro. Na escola apesar de ter participado de algumas peças, sempre preferi aqueles personagens secundários, coadjuvantes, sem falas ou com poucas. Quase não atuei. Fui crescendo e no grupo de jovens, apesar de gostar de atuação, não mudei muito. Sempre preferindo os personagens que apareciam poucos.
      Então como surgiu Amigos Para Sempre a Novela? Como nunca atuava seriamente para ser chamado de ator, e tendo assistido muitas novelas na minha infância, por volta dos 11 anos de idade criei em minha imaginação a minha própria novela. Não havia roteiros, nem emissora, nem horários. Era uma novela que mostrava minha vida e também dos parentes e amigos que me rodeavam. Apesar dessa invenção eu não queria ser 100% o principal e fingia mudanças de cenas.
      O primeiro nome dessa novela foi Coração de Estudante 2, por dois motivos: o primeiro porque eu ainda estudava na época então pensei que faria algum sentindo. O segundo e lógico porque foi um nome baseado na novela Coração de Estudante exibida em 2002 pela TV Globo e reprisada anos mais tarde, então por isso acrescente o "2". Coração de Estudante 2 foi o título que usei de 2006 até 2008, quando decidi que era hora de mudar o nome.
      O segundo título foi Vida de Estudante. Esse título foi decido junto a um amigo da escola ao qual conversava muito naquele ano. Seu nome é Charllos. Achamos por bem manter o estudante no nome já que estudávamos e assim mantinha um pouco do nome original, que nem era tão original assim. O terceiro e definitivo nome aconteceu de um modo que no início eu não havia gostado, mas depois fiquei muito grato a menina que sem querer deu esse nome a história.
      Amigos Para Sempre foi o que ela escreveu em meu caderno, e isso já não era na escola. Foi em 2011 no Clube Caratinga, onde fui sócio nos anos de 2011, 2012 e 2013. Em 2011 eu ainda estudava e vim a formar em 2012, mas por "culpa" dessa menina eu já havia mudado o nome da novela. Mas que caderno era esse? Esse é um caderno que eu levava ao clube. Nele eu escrevia o que estava acontecendo comigo em relação ao próprio local que frequentava. Eu escrevia a história dentro daquele ambiente. E muitas pessoas liam e comentava. Mas, o que está escrito nele é algo secreto que não posso revelar nesse texto público.
      Então, o nome da menina é Alice como se pode ver na foto abaixo, a qual mostra o que ela escreveu e assinou naquele caderno que guardo até hoje. Não gostei no início, pois não queria que ninguém escrevesse nada no caderno, somente eu. Mas fiquei grato, pois o título saiu bem para o que estava acontecendo naquele lugar. Além que sempre que me recordo de Amigos Para Sempre lembro dela que foi minha primeira amiga no clube.
      Atualmente levo ainda esse título para essa novela que não passa de uma imaginação de um menino que cresceu, mas não deixou de sonhar com a atuação e hoje se destaca pela escrita. Aos poucos dentro do necessário vou mudando os subtítulos da história. Sim agora acrescentei subtítulos já que não quero mais mudar o título da novela. Sei bem que em 2000 o México fez uma novela com esse nome, mas aí já é outra questão, nem considero um remake o que vivo.
      E por fim, por que "a novela  que confunde você"?  Esse slogan aconteceu numa conversa com minha prima Grazielly no finalzinho de 2014 ou começo de 2015, isso não me lembro bem. Mas sei que graças a minha prima foi criado esse slogan. Mas por quê? Porque a gente conversa sobre tudo o que estava acontecendo com a gente. E as coisas mudavam muito rápido. Numa só semana parecia que havia se passado um mês. Era mudança de casal, amizades terminando e voltando. Era gente entrando e saindo...
      Esse slogan que uso até hoje é porque é uma novela inventada na mente. É uma história real onde tudo o que acontece é fato e tem seu preço. "Amigos Para Sempre, a novela que confunde você" é a minha vida confusa e verdadeira. E esta novelinha foi um jeito divertido que encontrei para enfrentar minhas dificuldades, dramas e confusões da vida.




Postagem em destaque

O SHOW MAIS AGUARDADO: REBELDES E RBD

       A banda RBD voltou aos palcos em 2024. Fizeram turnê em vários países incluindo o Brasil.         Com isso os fãs dos Rebeldes fizera...